Foto: Adriano Machado/Reuters
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) 22 de dezembro de 2017 | 21:10

Juiz nega em caráter provisório pedido de prisão domiciliar a Maluf

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O juiz substituto do Distrito Federal Bruno Macacari negou em decisão liminar (provisória) o pedido da defesa do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para que o parlamentar cumprisse prisão domiciliar. Maluf foi transferido nesta sexta-feira, 22, a Brasília. Ele foi preso na última quarta-feira, 20, em São Paulo, após determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados do deputado solicitaram que Maluf ficasse em regime de prisão domiciliar até a conclusão de todas as perícias necessárias para a verificação das condições de saúde do político. Segundo o juiz, “nada há nos autos até agora a indicar que a permanência do sentenciado no cárcere impõe maiores riscos à sua integridade física. Ao reverso, do que vi, concluo, num primeiro momento, que seu quadro clínico não demanda tratamento ou acompanhamento médico que não possa ser adequadamente prestado pelo serviço de saúde da unidade prisional”. O magistrado frisou, em sua decisão, que o entendimento pode ser revertido quando obtiver informações prestadas pela equipe médica do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda, onde Maluf passará por perícia sobre suas condições físicas. Os exames a que o deputado irá se submeter só devem ser realizados no próximo dia 26, em razão do recesso de Natal. Em nota, a defesa do deputado informou que “segue apreensiva com a saúde do Dr. Paulo e espera que, após esta análise acurada, a domiciliar seja concedida por ser de direito e de Justiça”.

Estadão Conteúdo
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