28 abril 2024
De acordo com informações da Coluna do Estadão, o novo diretor-geral da PF, Rogério Galloro, está sendo orientado a trocar toda a cúpula nomeada por Fernando Segovia. As diretorias mais sensíveis são a da inteligência e a de investigação e combate ao crime organizado, à qual estão subordinadas as operações e o grupo que investiga políticos com prerrogativa de foro. Ele deve mudar também a diretoria executiva, que ocupou quando era o número 2 de Leandro Daiello, diretor mais longevo da PF. Galloro nunca atuou na área de investigação, mas na atividade meio. É considerado um bom gestor. Quando era o número dois da PF, Rogério Galloro preferia não ser informado sobre investigações sensíveis em andamento. Dizia que, se vazassem, não seria responsabilizado. Ao contrário do seu antecessor, Galloro não deve ter linha direta com o presidente Michel Temer. Até pelo perfil do ministro Raul Jungmann, seu chefe, que não permite quebra de hierarquia.
Estadão