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O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) 27 de abril de 2018 | 17:22

Procuradoria revela evidências de repasse de R$ 300 mil a Aleluia pelo ‘MyWebDay’ da Odebrecht

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Relatórios com dados extraídos do sistema do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que registram toda a contabilidade paralela da empreiteira, revelam evidências do suposto pagamento de R$ 300 mil ao deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), aponta relatório produzido pelo Ministério Público Federal (MPF). O suposto repasse já havia sido relatado na delação da Odebrecht. Ao Estadão, Aleluia reagiu enfaticamente. “Não houve absolutamente nenhum pagamento. As evidências que têm são de que o dinheiro teve outro destino, porque inclusive a época é incompatível, eu estava com a eleição perdida.”. Anexado ao inquérito que investiga o parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF), o documento mostra que o pagamento ocorreu no dia 17 de setembro de 2010, em favor do codinome “Missa”, que, segundo executivos da empreiteira, identifica Aleluia. “Os registros identificados no ‘MyWebDay B’ indicam que os R$ 300 mil foram pagos pela Odebrecht em espécie, na cidade de Salvador, diretamente ao destinatário José Carlos Aleluia, em razão da Campanha Eleitoral do ano 2010 e o executivo responsável foi Cláudio Melo Filho. O dinheiro foi viabilizado a partir da conta de controle da Odebrecht denominada CXSSAR – CAIXA UVRE SALVADOR – REAL, operacionalizada por Maria Lúcia Tavares, funcionária do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira”, registra o relatório do MPF, produzido pela Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise – SPPEA/PGR. O MPF afirma que no relatório Lançamentos Diário de Saída constam importantes informações, tais como “O codinome beneficiário (MISSA) que identifica José Carlos Aleluia; o local de pagamento (DIRETOS), indicando que a entrega do dinheiro se deu em espécie diretamente ao beneficiário; e por fim o valor do pagamento (R$ 300.000,00)”. Leia mais no Estadão.

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