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A senadora Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo 01 de maio de 2018 | 07:24

Geraldo, entregador de dinheiro, tem foto na portaria de marqueteiro de Gleisi

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No rastro da suposta propina da Odebrecht à senadora Gleisi Hoffmann, a Polícia Federal chegou ao responsável pelo transporte de dinheiro da empreiteira aos marqueteiros de campanha da petista. A presidente do PT foi denunciada, ao lado de Lula, Palocci, seu marido Paulo Bernardo e Marcelo Odebrecht, por corrupção e lavagem de dinheiro. Até mesmo a fotografia de Geraldo Oliveira, o entregador de dinheiro, foi encontrada nos registros de entrada e saída do prédio onde fica a empresa dos responsáveis pela campanha de Gleisi. A peça acusatória destaca que a ‘investigação feita pela autoridade policial coligiu muitos documentos, apreendidos por ordem judicial de busca e apreensão (como planilhas, e-mails), inclusive mediante quebra de sigilo telefônico, requeridas pelo Ministério Público Federal’. A denúncia expõe que Gleisi fez, em datas próximas aos supostos repasses, 13 ligações para o delator da Odebrecht, Benedicto Júnior, o ‘BJ’. Seu chefe de gabinete, Leones Dall’Agnol, também fez outras quatro ligações e enviou mensagens de texto ao celular do executivo. Paralelamente aos contatos, a procuradora-geral destaca que o departamento de propinas da Odebrecht providenciava os pagamentos via doleiros. Dados do Drousys, sistema de contabilidade das vantagens indevidas da empreiteira, dão conta de datas dos repasses a endereços de marqueteiros de campanha de Gleisi. Em denúncia, Raquel afirma que cruzamento das investigações feitas pela Polícia Federal no inquérito do STF com ‘as produzidas pela Lava Jato em Curitiba levou à identificação da pessoa que levou, em três oportunidades, dinheiro ao endereço da rua Gomes de Carvalho, 921, Vila Olímpia, São Paulo, sede da SOTAQUE PUBLICIDADE E PROPAGANDA’. “Com efeito, a juntada a estes autos de termos de declarações de doleiros da empresa Hoya Corretora de Valores e Câmbio53(fls. 383/386) levou a investigação ao doleiro Álvaro José Galliez Novis, operador financeiro que providenciava dinheiro vivo. Leia mais no Estadão.

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