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01 de maio de 2018 | 08:03

Ministros vão retaliar MPF dando poder à PF

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Um dos argumentos que será usado por ministros do STF para defender que a Polícia Federal faça delação premiada é que a medida enfraquece o poder do Ministério Público, detentor da prerrogativa. O tema, que deve ser pautado em breve pela ministra Cármen Lúcia, começou a ser julgado em dezembro passado, mas foi adiado porque os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski estavam ausentes. Na ocasião, a maioria votou a favor das polícias firmarem acordos de colaboração, mas divergiram sobre o aval do MP para a homologação. A discussão voltou aos holofotes depois de o ex-ministro Antônio Palocci fechar um acordo com a PF, sem a participação dos procuradores. Entre os acordos do MPF mais polêmicos está o que garantia o perdão judicial ao empresário Joesley Batista, dono da JBS, e que foi revogado meses depois de concedido pelo então procurador-geral, Rodrigo Janot. O governo mobiliza uma força-tarefa para convencer parlamentares a marcar presença na sessão do Congresso, na quarta, para aprovar a inclusão no Orçamento de R$ 1,3 bilhão necessário ao fundo garantidor de exportações para pagar financiamentos do BNDES e do Credit Suisse. O Planalto vai usar o antigo discurso de que a “culpa é do governo anterior” para tentar vencer a resistência de deputados e senadores em aprovar a medida que vai cobrir o calote da Venezuela e de Moçambique. Leia mais no Estadão.

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