28 de junho de 2018 | 18:00

Falta de recursos prejudica desenvolvimento, diz confederação

brasil

Apenas 431 municípios do país, entre 5.471, têm elevado desenvolvimento em saúde, educação, emprego e renda. Esse é um dos resultados apontados pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2018, divulgado hoje (28). Organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, o indicador foi calculado com base em estatísticas oficiais de 2016 nos municípios que concentram 99,5% da população brasileira. Só ficaram de fora 99 localidades criadas nos últimos anos e aquelas para as quais não há números consolidados disponíveis. Os dados completos podem ser conferidos na página da Firjan na internet. O alto grau de desenvolvimento é obtido quando os municípios obtêm uma pontuação entre 0,8 e 1. Apenas 7% dos municípios analisados atingiram esse patamar, segundo o IFDM. A grande maioria das cidades brasileiras, cerca de 68%, possuem desenvolvimento moderado, com índice que varia de 0,6 a 0,8. A média nacional ficou em 0,6678. Outros 23,5% dos municípios do país apresentam desenvolvimento apenas regular (entre 0,4 e 0,6) e uma fatia de 0,2% têm baixo desenvolvimento, com indicadores ruins em todas as áreas pesquisadas. Para a Firjan, o problema não é a falta de recursos, já que boa parte do dinheiro público direcionado para educação e saúde, por exemplo, levam em conta o número de pessoas atendidas nessas áreas. “Ou seja, a principal barreira para o desenvolvimento dos municípios é a gestão mais eficiente dos recursos. Dessa forma, acelerar o desenvolvimento no interior do país passa por uma política ampla de capacitação e aprimoramento dos gestores públicos, sobretudo, nas regiões menos desenvolvidas”, diz um trecho do relatório.

Agência Brasil
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