Foto: Jornal da Chapada/Arquivo
Saída de Cibele Carvalho também pegou governistas de surpresa 06 de junho de 2020 | 10:40

Versões para queda de Cibele vão de trombada com “trio da pesada” a insatisfação de Rui

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Ofuscada pela inesperada saída de Bruno Dauster da chefia da Casa Civil do governo Rui Costa, a exoneração, no mesmo dia, da secretária de Relações Institucionais, Cibele Carvalho, também levantou as mais diversas especulações sobre o que aconteceu no coração do governo Rui Costa (PT) esta semana.

Afinal, sobretudo na base governista, ninguém acatou passivamente os argumentos de que ela estava se desligando da pasta para concorrer à Prefeitura de Rafael Jambeiro, que já governou. “Quem sai daquela secretaria normalmente sai para disputar vaga na Assembleia ou na Câmara dos Deputados”, argumenta um governista.

Assim como Dauster, Cibele teria trabalhado normalmente no dia da exoneração sem indicar a ninguém que estaria deixando o posto no final do prazo para desincompatibilização de quem pretende concorrer a cargos executivos nestas eleições. Entre deputados não havia a menor suspeita de seu afastamento.

Vários dizem ter despachado virtualmente com a secretária durante a semana sem que ela mencionasse qualquer interesse em disputar as eleições. A versão mais recente para o desligamento de Cibele dá conta de que Rui estava descontente com sua atuação na pasta há algum tempo.

E que sua permanência teria ficado insustentável depois de uma trombada com o chamado “trio da pesada” do governo, formado pelo Chefe de Gabinete do governo, Cícero Monteiro, o chefe de Gabinete da Casa Civil, Carlos Mello, que deve assumir o lugar de Dauster, e Edelvino Goes, titular da Administração.

Segundo se comenta no Centro Administrativo da Bahia, os três vinham fritando Cibele há alguns meses e, inclusive, discutindo nomes para substituí-la na secretaria de Relações Institucionais.

 

 

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