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Dos 528.539 casos confirmados desde o início da pandemia, 508.189 são considerados recuperados, 10.775 encontram-se ativos e 9.575 pessoas foram a óbito 15 de janeiro de 2021 | 18:04

Bahia contabiliza 5.471 casos de Covid-19 em 24 horas e se aproxima do pico registrado em julho

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 5.471 casos de Covid-19, segundo maior número desde o início da pandemia. Isto é reflexo, sobretudo, das festas e aglomerações ocorridas no final do ano e da retomada das notificações por parte de alguns municípios que tiveram as equipes de vigilância reestruturadas devido às novas gestões. O recorde do número de casos, dentro de 24 horas, ocorreu em 22 de julho, quando foram contabilizados 6.401 casos.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), dos 528.539 casos confirmados desde o início da pandemia, 508.189 são considerados recuperados, 10.775 encontram-se ativos e 9.575 pessoas foram a óbito. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e mortes relacionadas ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Ainda segundo a Sesab, os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,59%). As cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.625,65), Muniz Ferreira (8.703,85), Conceição do Coité (8.593,05), Itabuna (8.272,56), Jucuruçu (8.174,45).

O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 932.654 casos descartados e 130.560 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (15).

Na Bahia, 38.408 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 32 óbitos que ocorreram em diversas data. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

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