28 abril 2024
Prestes a iniciar, em setembro, o seu quarto e último ano à frente da Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras, negou, em entrevista à revista “Veja”, que seja aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que o chefe do Executivo cometa crimes ao disparar suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas às vésperas do processo eleitoral.
“Na retórica política, ressalvada a honra alheia, cabe tudo”, disse o procurador-geral, que também afirma não ver nenhum risco de o país enfrentar um golpe institucional.
“Não vejo nenhuma tentativa de golpe. Ao contrário, vejo as instituições funcionando. E tanto é verdade que, no ano passado, não obstante toda a retórica política, a festa cívica do 7 de Setembro ocorreu sem violência”, disse.