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Presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz 20 de março de 2023 | 16:53

Carlos Muniz admite conversar com o PP e nega apoio automático ao grupo de Jerônimo em 2024 se Carballal for para o governo

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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, disse nesta segunda-feira (20) a este Política Livre que pode conversar com o PP sobre o futuro partidário. Em entrevista concedida ao site, o secretário municipal de Governo, Cacá Leão, uma das principais lideranças pepistas no Estado, reafirmou o convite de filiação ao chefe do Legislativo.

Muniz afirmou ainda que não existe possibilidade de apoio automático ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em 2024, mesmo se o vereador Henrique Carballal (PDT), de quem é aliado próximo, for contemplado com um cargo no Executivo estadual. Essa especulação foi publicada por alguns veículos de imprensa nesta segunda.

“Sobre o PP, ainda não existe uma conversa. Mas estou aberto a conversar. Pode ser uma possibilidade. Vai depender do cenário, dos diálogos. Em abril vou definir o meu futuro partidário”, declarou Muniz, acrescentando que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deve concluir hoje o julgamento do pedido de autorização para que ele deixe o PTB antes da janela partidária – o vereador já tem os votos favoráveis de 5 dos 7 magistrados.

Com o “passe” valorizado, o presidente da Câmara tem dialogado com outros partidos, a exemplo do Podemos, do MDB e do PL. Ele já admitiu, ainda, a possibilidade de apoiar a reeleição de Bruno Reis em 2024. As declarações de Muniz demonstram independência em relação ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB), a quem já chamou de líder.

Sobre Carballal, Carlos Muniz afirmou a este Política Livre que se o pedetista ganhar um cargo no governo será por mérito próprio. “Se Carballal for contemplado é por conta dos méritos dele, do esforço que ele fez ano passado em romper com o grupo do ex-prefeito (ACM Neto, do União Brasil) para apoiar o PT. Não tem relação com minha posição para 2024”, ponderou.

Segundo informações de bastidor, Geraldo Júnior é quem articula a ida de Carballal para o governo. O pedetista desejava ocupar a presidência do Inema, o que não aconteceu. Isso teria provocado uma rusga entre o vereador e o vice-governador.

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