Foto: Júlio Dutra
Ex-deputado federal João Roma, presidente do PL na Bahia 27 de março de 2023 | 07:30

João Roma: “Esse sombreamento (de ACM Neto) talvez seja o que mais dificulte a caminhada de Bruno Reis”

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Em levantamento do Instituto Paraná Pesquisas sobre as eleições de 2024, divulgado na semana passada, o ex-ministro da Cidadania e atual presidente estadual do PL, João Roma, aparece na terceira colocação, com 7%. Depois de ter concorrido ao governo do Estado, no ano passado, ele ficou, no cenário mais provável, em que o ex-prefeito ACM Neto (União) não é candidato, atrás apenas da deputada federal Lídice da Mata (PSB), com 10,2%, e do prefeito Bruno Reis (União), com 38,1%.

Outros cinco nomes ligados ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) também pontuaram. Nesta entrevista exclusiva ao Política Livre, João Roma, agora em um PL muito maior do que em 2022, elogia o senador Jaques Wagner (PT), fala sobre 2024, as conversas com Bruno Reis e a relação com ACM Neto.

Ele revela ainda que tem mantido contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve retornar ao Brasil esta semana, e faz críticas duras ao ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), a quem acusa de se locupletar do poder. Confira!

Política Livre – Como o senhor avalia as recentes declarações do presidente Lula (PT) contra o ex-juiz da Lava Jato e atual senador Sérgio Moro (União), que seria um dos alvos de um plano do PCC de sequestro e assassinato contra diversas autoridades brasileiras?

João Roma – Lula agiu de forma completamente inoportuna. Você observa um presidente olhando para o passado. Ele não está agindo como no primeiro governo, quando sinalizava para um Brasil que desse as mãos e olhasse para o futuro. Ele está justamente fomentando a disputa ideológica e partidária e demonstrando ser um Lula rancoroso. Esse episódio do Sérgio Moro é o que mais retrata esse rancor e essa voracidade em perseguir quem está no outro quadrante. Sobre o crime organizado, que é uma questão séria e deve ser tratada pelos órgãos de investigação, você vê sinais inadequados do ministro da Justiça (Flávio Dino), que até com palavras sinaliza uma certa leniência com o mundo do crime. É muito triste a gente ter um símbolo como o Ministério da Justiça, que deveria tratar as coisas com envergadura, e não de forma pouco aprofundada, emitir sinalizações terríveis que estimulam a ação de criminosos porque se cria uma percepção de pouco endurecimento no combate a esses grupos. Voltando ao Lula, ele foi completamente inadequado naquela primeira declaração, em que mandava o Moro se f…, e depois, quando, ao invés de atuar como o presidente de todos os brasileiros, fica mais uma vez na queda de braço aprisionado pelo passado, colocando até suspeitas sobre o trabalho da Polícia Federal. Bem diferente do que fez o senador baiano Jaques Wagner (PT), que ponderou e enalteceu as forças policiais, que devem ser forças de Estado, e não de governo. Isso nos preocupa, porque o crime organizado está tomando conta dos municípios brasileiros e em muitas cidades a autoridade local tem sido alguém dessas facções.

Teme que essa possível sede de vingança do presidente contra quem está em outro quadrante, como o senhor mesmo diz, possa atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado e de quem Moro foi ministro da Justiça a apoiador no segundo turno de 2022?

Nossa preocupação é maior do que isso, é com a falência do Estado brasileiro. Veja que tentaram colar em Bolsonaro a imagem de um presidente que tinha viés radical, e o que se observa agora, em pouco mais de dois meses de governo do PT, é a sinalização do radicalismo, de colocar o “nós contra eles”, a divisão de classes, as invasões ilegais de terra. Vamos pegar essa questão das invasões. Todos nós somos a favor da reforma agrária, mas que ela seja feita dentro da lei. As próprias famílias querem ser assentadas, querem ter o título de terra na mão, não querem ser manipuladas de um lugar para o outro.

Como gente ligada ao próprio governo estimula isso, inclusive invasões a terras produtivas, já estamos vendo produtores, e não falo nem dos grandes, se organizando para defender o trabalho de uma vida inteira, pois ninguém quer perder isso por causa de um movimento político que sabe que terra invadida, mesmo produtiva, não pode ir para a reforma agrária. E ninguém quer que seja feita justiça com as próprias mãos. A Justiça deve ser feita pelas instituições, que não podem ser alvos do governo, precisam ser de Estado. A pauta armamentista é outro exemplo que está sendo tratado como disputa partidária e, com isso, prejudica o país porque é um setor importante da economia, que gera empregos. Não podemos ter esse tipo de insegurança jurídica.

Como ministro da Cidadania, o senhor coordenou o programa Auxílio Brasil, que voltou a se chamar Bolsa Família. Acredita que Lula fará melhor do que Bolsonaro no combate à pobreza, que é uma bandeira do PT?

Estou vendo que, mais uma vez, o governo do PT serve para fazer propaganda e não para melhorar a vida do cidadão. No governo Bolsonaro nós mais do que triplicamos o benefício na área social, no valor e no número de pessoas contempladas. Fizemos uma reformulação do Bolsa Família, acabando com os gargalos do programa, que passou a se chamar Auxílio Brasil. Um dos gargalos era deixar as famílias dependentes do programa sem buscar uma forma de emancipação. Fizeram agora um retrocesso. Anunciaram o valor de R$ 600, que já era, e excluíram uma das principais ferramentas de inclusão social, que era manter recebendo R$300 quem arrumava um emprego.

A pessoa era premiada ao conseguir o emprego e não penalizada, perdendo o benefício social. Por isso, hoje o beneficiário voltou a ter receio de conseguir um emprego de carteira assinada, e esperamos que o Congresso Nacional derrube isso. No governo Bolsonaro também pagávamos R$ 1 mil a famílias em que um filho se destacava nas olimpíadas de português ou matemática, além de um acréscimo de R$100 no Auxílio Brasil por isso. O PT também acabou com a possibilidade dos beneficiários terem acesso a empréstimos consignados, obrigando as pessoas a pedirem socorro a agiotas, pagando altíssimos juros.

Lula prometeu R$150 a mais no programa, mas anunciou que só paga isso para famílias com criança de zero a seis anos, o que já vigorava no Auxílio Brasil. E colocou um cala a boca de R$ 50 a mais para fazer propaganda, ao invés dos R$ 150 prometidos na campanha.

O senhor ficou surpreso com o episódio das joias sauditas envolvendo Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL)?

Eu prezo para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível. As joias não tiveram outras destinações a não ser o que diz a legislação, que está sendo cumprida. Convivi com o presidente Bolsonaro e sei de seus modos simples. O que me causa espanto é a desproporção em que esse fato foi tratado, estando na mídia de manhã, de tarde e de noite, o tempo inteiro, e o exemplo do que Lula fez no passado nessa questão de presentes, em que ele chegou a levar aos sítios particulares dele material tombado. Sendo que Michele nunca sequer viu as joias. Acho que tudo foi declarado e feito de forma transparente, sem dolo, porque as informações foram colocadas à mesa.

Tem conversado com Bolsonaro, que ainda está nos EUA?

Tenho. Essa semana mesmo (na semana passada) falei com ele duas vezes…

Qual foi o assunto?

Eleições. O assunto foi Brasília e a Bahia. Falamos do cenário político. Temos conversado com frequência sobre a estruturação do PL, que é o maior partido do Brasil hoje, com o maior número de deputados, maior tempo de TV e fundo partidário. E sobre a nossa missão de deixar as bandeiras que representamos de pé, pois são muito caras ao povo brasileiro, como é o caso da diminuição da carga tributária, como a segurança jurídica, como a defesa das liberdades individuais. Veja que em pouco mais de dois meses o governo do PT trabalha pelo retrocesso, aumentando impostos, atentando contra nossa economia e isso prejudica principalmente os mais pobres. É o oposto de nós, que sempre buscamos uma estrutura de país que olhasse para frente.

O ex-presidente disse ao senhor se irá retornar mesmo ao Brasil na próxima quinta-feira, dia 30?

Confesso que não perguntei a ele. Tenho muito tato quando trato disso e tem coisas que prefiro não ficar na linha de pressionar. Ele tem que ficar no tempo dele, acho que essa viagem fez muito bem a ele, está com o astral positivo. Fiz até vídeo-chamada com ele durante uma reunião do partido (na Bahia).

O PL tem trabalhado bastante a imagem de Michele Bolsonaro, cogitada como uma eventual substituta nas eleições de 2026 caso o ex-presidente fique inelegível ou até seja preso, como se especula. É de fato uma possibilidade?

Olha, 2026 está muito distante ainda. Temos antes uma eleição municipal, muitas pautas no Congresso para fazer valer os direitos dos brasileiros. Agora é natural que a figura da Michele seja destacada, pois ela exerceu um grande protagonismo no governo Bolsonaro e é uma pessoa cativa e querida dos brasileiros. Representa a maior participação das mulheres na vida pública. Ela tem se dedicado muito, inclusive foi instituída como presidente nacional do PL Mulher. Sobre essas suposições a respeito de 2026, muito se comenta de fato que há setores manobrando no sentido de deixar o ex-presidente inelegível, e tem gente que fala até em prisão.

Acho que o cidadão brasileiro não vai entender ou aceitar isso, principalmente aquela metade que apoiou Bolsonaro e considera que o resultado das eleições de 2022 foi injusto porque o juiz jogou a bola sempre para o lado do adversário. Como se tem um presidente como Lula, que passou pelo que passou, que foi “descondenado” e que está elegível, e um outro presidente que ficaria impedindo de exercer os direitos políticos por meras suposições? Que país seria esse? Talvez esses que tentam dificultar ou aprisionar uma candidatura de Bolsonaro acabem por impulsionar ainda mais a voz e a força dele.

Vamos falar de Bahia. Na semana passada, em entrevistas, o senhor fez duras críticas à questão da segurança pública. Já é a hora de bater neste novo governo, que ainda não completou 100 dias? Que avaliação o senhor faz desse começo de Jerônimo Rodrigues (PT)?

Vejo como insípido, incolor e inodoro. Não vi ainda nada. As únicas coisas que vi foram coisas negativas ainda feitas por Rui Costa (PT), o atual chefe da Casa Civil de Lula. E quando fiz a crítica sobre segurança pública nem me referia a governo do Estado, porque é incipiente e omisso. Me referi foi ao Rui Costa mesmo. Lembra que ele se utilizava, como governador, do argumento de que a legislação era branda como desculpa para o problema da insegurança na Bahia? Agora o cidadão é ministro da Casa Civil, protagoniza a agenda do presidente, trata de todos os assuntos do governo brasileiro, e não vi uma palavra sobre o endurecimento da legislação contra o crime. Ao invés disso, quais as pautas do ministro e do PT: aumento da carga tributaria e o carguismo. É cada um querendo sua boquinha, se locupletando do cargo público, inclusive o próprio Rui Costa.

Está se referindo à eleição da ex-primeira-dama da Bahia Aline Peixoto, esposa do ministro, ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)?

Não vou entrar nem no mérito se ela é uma pessoa qualificada para a função. A questão é a sanha pelo poder, o locupletamento do cargo público. Uma coisa tão vexatória que virou notícia nacional e internacional. Isso é do âmago do exercício de poder do PT. E ainda, no apagar das luzes do governo do atual ministro na Bahia, ele aumentou em 1% o ICMS, no estado que já tinha uma das mais altas cargas tributárias do país. Isso gera dificuldade para a geração de emprego e renda e afasta os empresários que querem investir na Bahia. Não há uma política de desenvolvimento das vocações da Bahia.

Não é contraditório o senhor fazer essas críticas ao governo estadual e uma parte da bancada do PL apoiar Jerônimo na Assembleia Legislativa?

O PL e João Roma são oposição ao governo do PT. O que ocorre é que cada parlamentar tem a sua atuação. Quando Bolsonaro entrou no PL, o partido já existia há um tempo e você já tinha, portanto, estruturas e personagens, cada qual com sua forma de fazer política, como falou outro dia o deputado (federal) Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Além disso, tem deputado, por exemplo, que não trabalha defendendo bandeiras, como nós fazemos, mas que busca focar na atração de recursos para os municípios. Isso acontece tanto na bancada federal do PL quanto na Assembleia da Bahia da Bahia, onde cada um tem sua forma de agir perante seus representados, a quem cabe os julgar.

O que resultou em um grande incômodo interno foi o deputado estadual Raimundinho da JR (PL) aceitar a vice-liderança do governo na Assembleia. Entendo o funcionamento interno da Assembleia, mas isso refletiu na imagem do partido, que é oposição. Só que não sou inquisidor e precisamos respeitar a forma de cada um agir. Eu respeito o mandato de Raimundinho da JR, mas não concordo com a vice-liderança dele e eu disse isso a ele. Fica claro que, num episódio como esse, ele não fala pelo PL, mas como Raimundinho.

Eleições de 2024 em Salvador: João Roma será candidato a prefeito ou vai apoiar a reeleição de Bruno Reis (União)?

Olha, hoje, dentro da nossa seara, do nosso grupo, é praticamente natural uma candidatura minha à Prefeitura de Salvador. As próprias pesquisas espontâneas mostram que há uma parcela do eleitorado que percebeu as nossas propostas durante a campanha de 2022 e, naturalmente, se eu tive uma parcela desses votos foi por não pensar igual a Jerônimo ou a ACM Neto. A parcela que votou em Roma não se sente representada por nenhum dos dois. Tenho que fazer jus à voz dessas pessoas que querem menos impostos e um futuro melhor. Mas não há nada definitivo, ainda. Até porque minha missão é estruturar o PL dentro da Bahia. Para além de Roma, existem outros quadros dentro do PL e também a possibilidade de interlocuções externas. A depender do que esteja em pauta, não descartaria um entendimento com Bruno. Até porque a gente sabe do momento complicado que o Brasil vive.

Mas conversas com Bruno estão acontecendo? Há possibilidade de o PL ocupar espaços na Prefeitura?

Nunca tive essa preocupação de cargo, mas sim com as bandeiras e projetos que defendemos. Não tenho conversado com Bruno. A última vez que falei com ele foi no segundo turno das eleições do ano passado. Recentemente, tive um encontro casual no Carnaval, mas foi um mero cumprimento, e não uma conversa.

Sobre a sua relação com ACM Neto, ainda existe rusga? Se existe, pode atrapalhar um entendimento com Bruno?

Chegou num determinado momento da vida pública que tomei um caminho e ACM Neto tomou outro caminho. Tomei uma posição no segundo turno das eleições de 2022 sem sequer ter um telefonema com ele, porque tratei de posição política. Não iria apoiar o PT no segundo turno.

O ex-prefeito conversou com o senhor depois dessa sinalização de apoio? Existe possiblidade de entendimento político do PL com ele?

Houve um telefonema numa quinta, depois do primeiro turno. Eu estava com Damares (Alves, ex-ministra da Mulher de Bolsonaro e atual senadora pelo Republicanos do Distrito Federal), com Magno Malta (eleito senador pelo PL do Espírito Santo), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e a prefeita Sheila Lemos (de Vitória da Conquista, filiada ao União Brasil). Ele falou sobre o que pretendia fazer no segundo turno. Mas foi muito rápido e de lá para cá nunca mais houve contato. O que ocorre é que estamos falando de Bruno Reis, que hoje é o prefeito e acho que ACM Neto já se excluiu da possibilidade de ser candidato em 2024 quando disse que a prioridade era reeleger o atual prefeito.

A não ser que ele queira ficar sombreando Bruno Reis, o que seria o mais prejudicial desse processo eleitoral. Esse sombreamento talvez seja o que mais dificulte a caminhada de Bruno Reis. Vamos tratar do futuro da primeira capital do Brasil e precisamos fazer isso com todo o discernimento. Agora também é preciso deixar uma coisa clara nesses próximos meses de entendimento: onde o PT estiver, eu estarei do outro lado. Se o caminho de Bruno for seguir abraçado com Lula e o governo do PT, não contará com meu apoio ou com o apoio do PL. Não podemos permitir que o PT domine o governo federal, o governo estadual e as principais prefeituras.

Que avaliação o senhor faz do seu desempenho no levantamento divulgado na semana passada pelo Instituto Paraná Pesquisas sobre a corrida eleitoral em Salvador?

Eu acho que foi uma pesquisa animadora porque não tivemos qualquer movimento pré-eleitoral. Fica claro uma fidelidade de uma parte do eleitorado com as nossas bandeiras e também com o bolsonarismo. Hoje, quando se fala em PL, temos que falar das bandeiras que defendemos e também do bolsonarismo. Afinal, a chegada de Bolsonaro fez o partido crescer de 34 deputados federais para quase 100. Hoje, somos o maior partido do Brasil, com mais tempo de TV. O posicionamento do presidente (nacional do PL) Valdemar Costa Neto nos deixa satisfeito porque ele tem ressaltado as bandeiras que defendemos, como a diminuição de impostos, a garantia das liberdades individuais, a defesa dos direitos do cidadão, a busca por um Brasil que cresça ampliando as potencialidades de cada estado e município.

O PL tem dialogado com o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PTB), que foi convidado para se filiar à legenda. Essas conversas estão avançando?

São possibilidades. As conversas são muito positivas. Já conhecia o vereador Carlos Muniz. Ele está num momento, eu percebi isso, de muita serenidade e posição estratégica de fortalecer institucionalmente a Câmara. Nunca me neguei a conversar com ninguém. Também estou conversando com (o deputado federal do PSD baiano) Antonio Brito, que ajudou o governo Bolsonaro dentro do nosso período e hoje representa uma outra estrutura dentro do partido dele. Estamos falando não só de Salvador como de vários outros municípios. Assim como recebi o presidente estadual do PSDB, (o deputado federal) Adolfo Viana, para tratar do futuro de Feira de Santana. Essas conversas não são terminativas, mas interlocuções necessárias para encontrar as melhores equações para projetar nossas bandeiras.

Carlos Muniz é, ou costumava ser, muito próximo do vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Existe possibilidade de conversas visando 2024 na capital também com o emedebista?

Não falo de personagem, mas de bandeiras, sobre o que cada um representa. Está muito claro que Roma representa os ideais do presidente Bolsonaro e o PL. Geraldo Júnior vai abrir mão de representar o PT e o grupo do qual faz parte hoje? Então, acho que na política tem que se buscar o máximo de clareza perante os eleitores.

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