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O vereador Sidninho (Podemos) 30 de maio de 2023 | 17:30

De mudança para PSDB, vereador classifica de “perigoso” o que chama de silêncio de Bruno sobre investida de Jerônimo no partido

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Para o vereador Sidninho (Podemos), o prefeito Bruno Reis (União) não tem atuado para garantir o PSDB, que deseja ampliar os espaços na gestão, entre os aliados visando a disputa eleitoral de 2024. Em conversa com este Política Livre, o edil admitiu que deve migrar para o ninho tucano, e ressaltou que “o silêncio do prefeito é perigoso” diante da estratégia do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de ampliar a base de olho no próximo pleito.

“Tenho uma relação extraordinária com Bruno. Mas ele precisa ser mais resolutivo nas composições para 2024. Da forma como as articulações estão acontecendo, o governador tem demonstrado muito mais interesse em ampliar a base que tem em Salvador hoje do que o prefeito em ao menos manter o que conquistou”, declarou o vereador.

Sidninho afirmou que, ao contrário do antecessor Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil, Jerônimo tem interesse em se fortalecer na capital. “Muito diferente de Rui Costa, o governador Jerônimo é do diálogo e tem demonstrado grande interesse em expandir a força política na capital, mesmo que isso envolva conversar com partidos da direita ou do centro. Confesso que fui surpreendido”.

Sobre o futuro partidário, o vereador disse que o ciclo dele no Podemos se encerrou. “A gente deu a cartada final em 2022, quando fui candidato a deputado federal. Se tivesse vencido, certamente assumiria o controle do partido na Bahia, mas infelizmente isso não aconteceu. O PSDB é uma possibilidade real, mas ainda estamos discutindo”.

Sidninho demonstrou o desejo de seguir o mesmo destino do presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Muniz, que se filiou ao PSDB e abriu as portas do partido para o diálogo com Jerônimo. “Minha vontade é de estar ao lado de Muniz, de quem sou muito próximo. Acho que o PSDB será o maior partido de Salvador. Outros vereadores estão pensando em ingressar [na legenda]”, frisou.

Na Bahia, o Podemos, que incorporou o PSC em processo de fusão, é presidido pelo ex-vereador e atual superintendente de Proteção e Defesa Civil do governo baiano, Heber Santana. Em Salvador, a sigla é controlada pelo deputado federal Raimundo Costa, que já aderiu à base de Jerônimo.

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