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Os deputados Luciano Araújo, Raimundinho da JR e Vitor Azevedo 29 de junho de 2023 | 11:16

Novos aliados do PL e do Solidariedade demonstram fidelidade a Jerônimo mesmo diante de queixas pontuais da base sobre cargos

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As últimas sessões deliberativas da Assembleia Legislativa antes do recesso parlamentar demonstraram dificuldades da base do governo Jerônimo Rodrigues (PT) em garantir quórum para votação de matérias enviadas pelo Executivo. Embora o líder da maioria, Rosemberg Pinto (PT), negue, existem insatisfações pontuais de alguns deputados, sobretudo em relação à distribuição de cargos no interior.

No último dia 14, por exemplo, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi aprovada em primeiro turno com o número limite de deputados em plenário – 32. Na ocasião, o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), até brincou, afirmando que apenas a oposição estava ajudando o governo (clique aqui para ler).

A base do governo no Legislativo conta com 42 parlamentares. Desse total, parte são de deputados que se tornaram aliados de Jerônimo após as eleições, a exemplo do PP e de parte do PL e do Solidariedade. Esses parlamentes ficam no final da fila quando o assunto é distribuição de espaços no interior, pois não estão com o petista desde as eleições.

Entretanto, os dois governistas do PL (Raimundinho da JR e Vitor Azevedo) e o do Solidariedade (Luciano Araújo) têm demonstrado mais fidelidade a Jerônimo na Assembleia do que os pepistas e até de antigos aliados, ao menos quando o assunto é presença em plenário na votação de algumas pautas importantes.

Parte da insatisfação dos deputados tem relação com os critérios de distribuição de espaços no interior, que privilegia matematicamente a federação formada por PT, PCdoB e PV. Parlamentares de outros partidos defendem que o rateio considere as três siglas individualmente, e não em bloco, argumento que foi voto vencido no conselho político de Jerônimo.

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