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Vereador Henrique Carballal (PDT) 29 de junho de 2023 | 16:40

Parecer da PGE que permite a Carballal acumular mandato com presidência da CBPM é visto como um recado do governo a Roberto Carlos

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O parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que permite ao vereador Henrique Carballal (PDT) acumular o mandato com o cargo de presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), referendado também pelo jurídico da Câmara Municipal de Salvador, foi interpretado na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) como um recado ao deputado estadual Roberto Carlos (PV).

O primeiro suplente de Carballal na Câmara Municipal é o filho do parlamentar Randerson Leal (PDT), que assume o mandato em caso de licença do pedetista. Em conversa com este Política Livre, Leal afirmou que “causou estranheza” o parecer da PGE e disse que havia um acordo para que ele assumisse o mandato caso o titular fosse chamado para desempenhar uma função no governo estadual.

Carballlal nunca confirmou a existência desse acordo, e disse esperar uma posição de Jerônimo sobre se deve ou não tirar licença. O site apurou que o edil tem sido pressionado por Roberto Carlos, que manteve na presidência do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), o genro Thales Dourado Moitinho Pinho, e almeja ver o filho na cadeira de vereador da capital.

Nos bastidores, aliados de Jerônimo disseram ao site que Roberto Carlos “pede demais” ao governo, e estaria precisando “de um freio”. Também por conta disso, Carballal não deve se licenciar até o final do recesso de meio de ano da Câmara, que termina em agosto. Ou seja, em julho, o pedetista deve acumular, inclusive, os salários de vereador e o de presidente da CBPM, somando vencimentos de cerca de R$ 50 mil.

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