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Supermercado em Buenos Aires, na Argentina; inflação no país foi de 20,6% em janeiro 14 de fevereiro de 2024 | 16:51

Inflação na Argentina atinge 20,6% em janeiro; taxa anualizada chega a 254%

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A inflação na Argentina fechou o primeiro mês de 2024 em 20,6%, abaixo dos 25,5% de dezembro, mas com uma taxa anualizada —acumulado dos últimos 12 meses— de 254,2%, uma das mais altas do mundo.

Os setores com maiores aumentos em janeiro foram bens e serviços, com aumento de 44,4%, transporte (26,3%), comunicação (25,1%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (20,4%), de acordo com o órgão oficial de estatísticas Indec.

Em janeiro, após a divulgação do consolidado da inflação para 2023, o porta-voz do governo Javier Milei, Manuel Adorni, afirmou que a inflação mensal no país permaneceria acima dos dois dígitos nos meses seguintes.

“A inflação permanecerá elevada”, disse Adorni em uma coletiva de imprensa, um dia após o governo divulgar que a inflação em dezembro do ano passado foi de 25,5%.

O aumento de preços na Argentina em 2023 ultrapassou 211%, tornando-se o país da América Latina com a inflação mais alta, superando a Venezuela, que registrou 189% no ano passado.

Embora a inflação alta venha afetando a Argentina há anos, a taxa de aumento de preços está agora no nível mais alto desde o início da década de 1990, quando o país estava saindo de um período de hiperinflação.

O porta-voz do governo argentino afirmou na ocasião que os últimos números eram “horríveis”, mas melhores do que alguns temiam.

No Brasil, a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fechou o acumulado de 2023 em 4,62%, mostrou em janeiro o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em janeiro, o aumento nos preços no país foi de 0,42%, após marcar 0,56% em dezembro.

Folhapress
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