Foto: Divulgação/Arquivo
Vereador Alexandre Aleluia 09 de março de 2024 | 09:36

Alexandre Aleluia não vai ao encontro de Bolsonaro em Salvador e se afasta ainda mais do PL e do bolsonarismo

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Vereador de Salvador, Alexandre Aleluia (PL), que desde o surgimento do fenômeno do bolsonarismo se coloca como integrante deste movimento político conservador, foi ausência sentida durante o primeiro dia de agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Salvador, nesta sexta-feira (8).

Embora tenha sido convidado pelo PL para participar do ato na Igreja Batista do Caminho das Árvores, principal evento liderado pelo “capitão” nesta sexta, Aleluia, que tem uma boa relação com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), preferiu não ir. Durante o restante do dia, o vereador também não esteve com o ex-presidente. Procurado pelo site, ele optou por ficar em silêncio.

Nos bastidores políticos da Câmara Municipal e do Palácio Thomé de Souza, o comentário é que Aleluia, insatisfeito com o comando do PL baiano, busca um novo partido para concorrer à reeleição, mas tem encontrado dificuldades porque é considerado “pesado” – ele foi eleito com mais de 10 mil votos em 2020.

Os vereadores União Brasil e do PP, por exemplo, já teriam fechado as portas dos dois partidos para Aleluia. O detalhe é que boa parte dos votos do edil não são oriundos do bolsonarismo ou dos conservadores, mas de comunidades de Salvador em que ele atua, algumas delas onde o número 22 do PL não é bem aceito.

Nesta sexta, o PL aproveitou a presença de Bolsonaro para filiar, no Caminho das Árvores, pré-candidatos a vereador de Salvador, a exemplo do ex-prefeito João Henrique Carneiro, do ex-vereador Cézar Leite e do ex-deputado estadual Soldado Prisco – movimentações antecipadas por este Política Livre.

A sigla deve ter ainda outras candidaturas competitivas à Câmara Municipal, como a de Alexandre Moreira, que é assessor do deputado estadual Diego Castro (PL), a da ex-vereadora Lorena Brandão (filha do pastor Átila Brandão, que comanda a Igreja Batista do Caminho das Árvores) e a do ex-secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro André Porciuncula.

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