Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
Nicolás Maduro 28 de março de 2024 | 07:04

Venezuela não quer escalar crise com Lula e define críticas como fato isolado

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O governo da Venezuela pretende limitar as críticas que recebeu do governo brasileiro, às quais respondeu de forma dura, a um episódio pontual que não teria o condão de gerar uma crise com o governo de Lula, considerado um tradicional aliado.

A coluna apurou que, na opinião de integrantes da administração de Nicolás Maduro, as críticas foram “precipitadas” e fruto de desinformação.

A prova disso seria o fato de a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro ter sido divulgada quando um dos candidatos de oposição à Presidência, Manuel Rosales, ainda dava uma entrevista depois de se registrar para a disputa eleitoral.

Outra candidata, Corina Yoris, não conseguiu fazer a sua inscrição, sob o argumento de que não estava filiada formalmente a um partido, como exige a lei. A exclusão dela da disputa motivou a manifestação de “preocupação” do Brasil.

O governo venezuelano, que não citou Lula na nota de resposta às críticas do Brasil, responsabiliza “funcionários de segundo escalão” pelo que chamam de desinformação sobre o processo eleitoral venezuelano.

Eles não apenas poupam Lula como evitam até mesmo culpar o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, pela carta. E dizem que ela em nada mudou a disposição da Venezuela de seguir mantendo uma boa relação com o atual governo do Brasil.

Mônica Bergamo/Folhapress
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