Aliança entre PDT e União Brasil deve ser preservada em Salvador mesmo com saída de Débora Régis para o União Brasil

Caso a vereadora de Lauro de Freitas Débora Régis oficialize a troca do PDT pelo União Brasil para disputar a Prefeitura em outubro, o que deve ocorrer até sábado (6), quando se fecha a janela partidária, os pedetistas tendem a romper a aliança apenas na Região Metropolitana de Salvador, onde já há conversas com o candidato da prefeita Moema Gramacho (PT), o atual secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Antônio Rosalvo (PT).

Segundo apurou este Política Livre, apesar de ter ameaçado indiretamente cortar relações com o União Brasil de uma forma mais ampla, o presidente do PDT baiano, deputado federal Félix Mendonça Júnior, pretende preservar, para o pleito de 2024, os entendimentos firmados entre as duas siglas em Salvador e municípios do interior, a exemplo de Camaçari e Teixeira de Freitas. Isso preserva os acordos já estabelecidos tanto nas eleições majoritárias quanto proporcionais.

Na capital, o PDT é o partido da vice-prefeita Ana Paula Matos, que deseja seguir na chapa à reeleição do prefeito Bruno Reis, do União Brasil. Além disso, os pré-candidatos a vereador do ninho pedetista também são aliados do chefe do Executivo municipal, a exemplo do presidente da Limpurb, Omar Gordilho, ligado a Félix, e do diretor-geral da Codecon, Zilton Netto, próximo do deputado federal Leo Prates (PDT).

Além disso, Bruno Reis articula o ingresso de vereadores de mandato no PDT, em comum acordo com Félix, a exemplo de Débora Santana (Avante). Hoje, ao conversar com a imprensa na solenidade de entrega de óculos com tecnologia assistiva para a rede municipal de ensino, no bairro do Costa Azul, o prefeito disse que a aliança com os pedetistas em Salvador não foi abalada por conta da disputa partidária em Lauro de Freitas. Ele declarou ainda que a decisão de trocar o PDT pelo União Brasil é de Débora Régis, sem pressões externas.