Sem dúvida nenhuma o mês de novembro trouxe boas notícias para o setor produtivo baiano: a assinatura do contrato para a construção da ponte Salvador-Itaparica, o início da construção do Porto Sul e a liberação do TCU (Tribunal de Contas da União) para a licitação da conclusão do primeiro trecho da FIOL (Ferrovia da Integração Oeste-Leste). As três obras são fundamentais para a economia baiana, principalmente neste momento de recuperação em função da pandemia do novo coronavírus.

Como presidente da Frente Parlamentar do Setor Produtivo da Bahia, deputado estadual e ex-secretário estadual de Agricultura, acredito que a ponte Salvador-Itaparica, o Porto Sul e a FIOL serão responsáveis pela criação de milhares de empregos porque vão melhorar o transporte e a logística da produção agropecuária, de minérios e facilitar a abertura de indústrias e agroindústrias, incrementar o turismo e fortalecer outros empreendimentos no interior do Estado.

A ponte Salvador-Itaparica será integrada ao Sistema Viário do Oeste, beneficiando cerca de 10 milhões de pessoas que vivem em cerca de 250 municípios. O contrato foi assinado no último dia 12 de novembro entre o governo do estado e representante do consórcio chinês responsável pela obra.

As obras do Porto Sul começaram no último dia 25 de novembro. Os serviços inicias ocorrem onde será construída a ponte sobre o rio Almada e nesta etapa serão construídas vias, ocorrerão a instalação de sinalização, pontes e a implantação de redes elétrica e de água. A primeira fase, que representa o sistema viário que interliga à FIOL, deve ser concluída em abril de 2022.

A liberação, por parte do TCU, da liberação da licitação para a conclusão do trecho da FIOL entre Caetité e Ilhéus, é outra vitória para a Bahia. O Ministério da Infraestrutura promete lançar o edital da concorrência no início do ano e começar as obras no segundo semestre de 2021.

Essas três grandes obras permitirão que a agropecuária baiana siga como um dos principais pilares da economia no Estado, porque vão diminuir os custos de produção. E para que o setor siga competitivo, principalmente neste mercado internacional com políticas protetivas cada vez maiores, é fundamental o investimento em infraestrutura.

Acredito ainda que teremos condições favoráveis para a instalação de agroindústrias, principalmente nos municípios próximos à FIOL e ao Porto Sul, além de a ponte Salvador-Itaparica permitir o incremento ao turismo nas regiões do baixo sul, sul e extremo sul da Bahia.

Tenho participado ativamente, como membro da Comissão Especial da FIOL, Porto Sul e Ponte Salvador-Itaparica da Assembleia Legislativa da Bahia, dos debates, reuniões e atos que conseguiram destravar essas três importantes obras de infraestrutura para nosso Estado.

E nesta caminhada faço sempre questão de reconhecer a visão estratégica do vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, João Leão. Em todas as três obras a participação dele foi fundamental para transformar em realidade antigos sonhos do setor produtivo baiano.

Quando ainda deputado federal, adaptou o projeto da FIOL e do Porto Sul do engenheiro Vasco Neto e apresentou ao então governador Paulo Souto. Anos depois, como secretário estadual de Planejamento do governador Jaques Wagner, viu seu trabalho ser reconhecido pela então ministra da Casa Civil do governo Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff, que reconheceu, em evento na Associação Comercial da Bahia, que ele foi uma peça chave para conseguir que a obra fosse iniciada. Com a ponte Salvador-Itaparica não foi diferente. Enfrentou a desconfiança de muitos e não esmoreceu mesmo com a pandemia.

Ao lado do governador Rui Costa, do vice-governador João Leão, do ex-governador Jaques Wagner, do secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, seguirei o trabalho, sem bandeira partidária, para ajudar a concluir as três obras.

Com a infraestrutura necessária, o setor produtivo já deu provas que oferece em troca milhares de empregos e, consequentemente, desenvolvimento e bem-estar à população.