21 novembro 2024
O deputado estadual Pastor Tom confirmou, há pouco, em entrevista exclusiva ao Política Livre, que também deixará o PSL. “Vou acompanhar o presidente, ainda não comuniquei ninguém, mas na hora certa vou sair do partido, não vou ficar. O meu caso é diferente, eu não fui eleito pelo PSL, fui eleito pelo Patriota. Então, posso sair do partido na hora que seu quiser”, explicou o parlamentar que se filiou ao PSL em fevereiro deste ano após o antigo partido não ter alcançado a cláusula de barreira.
Nesta última terça-feira (12), os deputados estaduais Capitão Alden e Talita Oliveira já haviam declarado que também iriam se desfiliar da legenda para entrar no novo partido “Aliança pelo Brasil” a ser criado pelo presidente Jair Bolsonaro, conforme anunciado por ele após reunião com deputados federais dissidentes do PSL em Brasília. Com a saída dos três, a bancada baiana do PSL ficará apenas com a deputada federal Professora Dayane Pimentel. Presidente estadual da legenda, ela não quis comentar sobre a criação da nova legenda e seu futuro dentro do PSL. Ao Política Livre, sua assessoria informou que ela “deve falar algo na próxima semana”. Dayane recentemente bateu boca com o deputado Eduardo Bolsonaro no Twitter e foi uma das parlamentares que assinaram a lista do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, após racha da legenda e briga pela liderança na Câmara dos Deputados.
Enquanto ela não se pronuncia, a direção nacional do PSL já deu início a uma ofensiva contra o movimento de dissidentes no Congresso. Resta saber, como ficará na Bahia. Assim como Dayane, seu marido Alberto Pimentel – secretário-geral do PSL na Bahia e atual secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer – também fez duras críticas ao presidente e seu filho, mas até o momento não se pronunciou sobre a criação da nova legenda e possível retaliação dos parlamentares baianos dissidentes.
Raiane Veríssimo