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<a href="https://politicalivre.com.br/2025/07/eleicao-do-pt-na-bahia-tem-denuncia-de-mortos-como-eleitores-e-caso-deve-ir-a-justica/#gsc.tab=0">Passada a acirrada disputa interna no Processo de Elei&ccedil;&atilde;o Direta (PED), recheada de den&uacute;ncias de irregularidades e at&eacute; de mortos como eleitores</a>, integrantes do PT da Bahia iniciaram o movimento de cicatrizar as feridas e reagrupar as for&ccedil;as para pr&oacute;ximo desafio eleitoral da porta para fora, que coloca em jogo a hegemonia de 20 anos do grupo no Governo do Estado. Entre os que dizem j&aacute; ter virado a p&aacute;gina est&aacute; o ex-presidente estadual Jonas Paulo, derrotado por T&aacute;ssio Brito no &uacute;ltimo PED, a quem fez duras cr&iacute;ticas ao longo da campanha.&nbsp;
Nesta entrevista exclusiva, concedida ao Pol&iacute;tica Livre na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (22), quando seguia para uma reuni&atilde;o da Executiva do PT na Assembleia Legislativa, Jonas afirma que, como um dos fundadores, tem &ldquo;responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido&rdquo;, apontando que se avizinha uma corrida dif&iacute;cil. &nbsp; &ldquo;Estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil&rdquo;.
Ele diz que o legado de cinco mandatos credencia o grupo a uma nova rodada, mas adverte os correligion&aacute;rios a n&atilde;o &ldquo;negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio&rdquo;, nem ainda deter-se em debates laterais, a exemplo da forma&ccedil;&atilde;o da chapa ao Senado, sen&atilde;o em consolidar a lideran&ccedil;a do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.
Sobre o desenho nacional, Jonas Paulo diz que o PT baiano ter&aacute; novamente a miss&atilde;o de assegurar a margem de votos para manter Lula no Planalto por mais quatro anos, &ldquo;porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.
Leia a entrevista completa:
Como ficou o ambiente no partido depois que decantou aquela disputa acirrada do PED?
O ambiente est&aacute; tranquilo, eu sou fundador do PT, portanto tenho responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido. Eu estou indo para a dire&ccedil;&atilde;o nacional, para a dire&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Perseu Abramo, estou aqui no governo coordenando o plano estrat&eacute;gico de desenvolvimento do Estado, estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil. Aqueles que acham que a disputa ser&aacute; f&aacute;cil est&atilde;o enganados. N&oacute;s precisamos consolidar a lideran&ccedil;a do governador no Estado, precisamos trabalhar o governador como uma lideran&ccedil;a jovem que abre a perspectiva, de fato, da moderniza&ccedil;&atilde;o da Bahia, de criar esperan&ccedil;a para o povo da Bahia. J&aacute; fizemos a democratiza&ccedil;&atilde;o, j&aacute; fizemos obra, mas n&oacute;s precisamos apresentar o futuro, um futuro est&aacute;vel, um futuro de desenvolvimento, um futuro em que a Bahia ocupe o seu lugar no pa&iacute;s, e essa lideran&ccedil;a chama-se Jer&ocirc;nimo Rodrigues, que precisa ser afirmada junto com o presidente Lula. N&oacute;s temos que construir a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula, e a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula passa pela afirma&ccedil;&atilde;o da lideran&ccedil;a de Jer&ocirc;nimo. N&atilde;o podemos entrar em discuss&otilde;es menores que n&atilde;o est&atilde;o no centro da estrat&eacute;gia, porque para n&oacute;s o mais importante &eacute; ampliar a bancada, eleger o governador, manter a Bahia como retaguarda estrat&eacute;gica da vit&oacute;ria nacional, botar a Bahia como centro decisivo das elei&ccedil;&otilde;es nacionais junto com o Nordeste.&nbsp;
E que proje&ccedil;&atilde;o o senhor faz para esse pr&oacute;ximo ciclo eleitoral?
N&oacute;s n&atilde;o temos desgaste de material para dizer que o PT esgotou, n&atilde;o, n&oacute;s estamos com muita vitalidade, com muita proposta [&hellip;] O PT tem que ser a for&ccedil;a que dialoga com a sociedade, resgatar a sua hegemonia. Quando eu sa&iacute; da presid&ecirc;ncia, o PT tinha dez federais, 14 estaduais e 93 prefeitos. N&oacute;s vamos retomar essa ofensiva, respeitando os aliados, todos cresceram, mas o PT tinha o protagonismo e n&oacute;s estamos buscando construir essa perspectiva. Eu estou muito confiante de que n&oacute;s vamos para uma disputa dif&iacute;cil, tanto a nacional como estadual, elei&ccedil;&atilde;o dura. N&oacute;s n&atilde;o podemos negligenciar as interven&ccedil;&otilde;es externas no processo brasileiro, n&atilde;o d&aacute; para pensar que os Estados Unidos v&atilde;o assistir e bater palmas para essa elei&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s vamos ter que enfrentar as big techs, os pr&oacute;prios interesses americanos na elei&ccedil;&atilde;o. O Brasil &eacute; o B dos Brics, ent&atilde;o temos que estar tranquilos quanto a isso.&nbsp;
<h2>&ldquo;Temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos&rdquo;.</h2>
Objetivamente aqui na Bahia qual &eacute; o grande desafio do PT para atravessar essa disputa dif&iacute;cil?
Primeiro, n&oacute;s temos que manter essa toada de garantir as nossas for&ccedil;as e sermos capazes de aglutinar os aliados, manter a alian&ccedil;a e at&eacute; ampli&aacute;-la &eacute; um objetivo nosso. Mas ao mesmo tempo esse processo passa pela constru&ccedil;&atilde;o de um protagonismo. O projeto tem que ter uma cara, tem que ter um projeto para renovar a Bahia, criar novas perspectivas, trazer a &nbsp;lideran&ccedil;a nacional para a Bahia, desenvolver nossas ferrovias, nossos portos, aeroportos, erradicar a fome, diminuir a desigualdade social, afirmar a agricultura familiar. Tudo isso &eacute; muito dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; uma coisa simples que faz de uma hora para a outra. E isso n&oacute;s temos que estar muito conscientes da nossa responsabilidade. Agora, os nossos advers&aacute;rios na Bahia vir&atilde;o conforme vierem nacionalmente, eu n&atilde;o tenho d&uacute;vida. Eles trabalham nacionalmente na perspectiva de dois turnos, que eu acho que &eacute; a &uacute;nica forma que eles podem ainda pensar em enfrentar o presidente Lula. Isso vai repercutir aqui conforme eles vierem. Mas n&oacute;s temos muita convic&ccedil;&atilde;o que temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos.&nbsp;
<h2>&ldquo;N&atilde;o d&aacute; para dizer que Jer&ocirc;nimo n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade&rdquo;.</h2>
A oposi&ccedil;&atilde;o tem dito que o governador Jer&ocirc;nimo ainda n&atilde;o conseguiu colocar sua marca. Que avalia&ccedil;&atilde;o faz disso?&nbsp;
O governador Jer&ocirc;nimo tem uma marca, de uma lideran&ccedil;a emergente e que est&aacute; fazendo investimentos estruturantes. Ele pegou o programa da escola em tempo integral e deu uma din&acirc;mica maior, &eacute; uma marca da forma&ccedil;&atilde;o de quadros, da articula&ccedil;&atilde;o do ensino do tempo integral, com o ensino profissional, com o ensino universit&aacute;rio e com o ensino t&eacute;cnico. Isso &eacute; uma marca, sem d&uacute;vida. A outra marca &eacute; que ele est&aacute; consolidando com as policl&iacute;nicas e com os hospitais a economia da sa&uacute;de. Hoje as regi&otilde;es s&atilde;o outras em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de, n&atilde;o s&oacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rede de servi&ccedil;os, como tamb&eacute;m &agrave; estrutura das atividades econ&ocirc;micas que se desenvolve com as policl&iacute;nicas, os hospitais regionais, as UTIs, as UPAs, somado &agrave;s unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de da fam&iacute;lia. Isso ele est&aacute; fazendo de uma forma magistral. E ele est&aacute; destravando os grandes investimentos da Bahia que vinham travados ao longo do tempo, que foram travados nos seis anos em que o PT esteve fora do governo federal, que &eacute; a Fiol Porto Sul, o Porto Salvador, o Estaleiro da Enseada do Paragua&ccedil;u e ainda todo a quest&atilde;o da apropria&ccedil;&atilde;o da energia produzida na Bahia. Ele est&aacute; fazendo coisas no ponto de vista de construir as bases da Bahia para o futuro, ele tem boas marcas, que &eacute; o cara que est&aacute; modernizando a estrutura econ&ocirc;mica do Estado e melhorando a vida social [&hellip;] Ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para dizer que n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade. Precisamos consolidar essa lideran&ccedil;a. N&oacute;s n&atilde;o podemos entrar no debate, por exemplo, sobre quem vai ser o senador. Eu quero saber quem &eacute; o governador e quem ele vai conduzir. N&oacute;s temos que discutir um novo tempo na Bahia, por isso n&atilde;o vou ficar discutindo se temos dois do PT se n&atilde;o &eacute; do PT. Para mim, o importante &eacute; como o nosso campo vai ficar unido em torno de Jer&ocirc;nimo e em torno de Lula, e a&iacute; a gente discute as chapas proporcionais e as chapas de senadores.&nbsp;
<h2>&ldquo;O Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.</h2>
O senhor j&aacute; antecipou um pouco da nossa pergunta sobre o Senado. Mas como o PT est&aacute; lidando com esse movimento do senador Angelo Coronel, que praticamente declara independ&ecirc;ncia ao dizer que ser&aacute; candidato a todo custo?
Primeiro, essa quest&atilde;o [do Senado] n&atilde;o &eacute; a quest&atilde;o estrat&eacute;gica central. A estrat&eacute;gia central &eacute; o Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas. Melhorou no Rio de Janeiro, mas se o governador de S&atilde;o Paulo for o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o endurece a disputa em S&atilde;o Paulo e n&oacute;s n&atilde;o temos claro o que vamos fazer em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, no Paran&aacute;. O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu. Ent&atilde;o, a Bahia tem um papel central de liderar o Nordeste, porque o Nordeste deu 11 milh&otilde;es de votos de frente para Lula, sendo quatro milh&otilde;es na Bahia e Lula ganhou por dois milh&otilde;es no Brasil. Essa &eacute; a disputa central. Os Brics, a China, a R&uacute;ssia, a &Iacute;ndia, a &Aacute;frica do Sul, os pa&iacute;ses &aacute;rabes, todo mundo atento com o que vai acontecer no Brasil. O B dos Brics vai permanecer? Isso &eacute; uma coisa que para n&oacute;s &eacute; important&iacute;ssima. E isso vai ser decidido aqui: O B de Brasil vai ser decidido no B da Bahia. Essa que &eacute; a minha preocupa&ccedil;&atilde;o, isso que me faz ficar 24 horas atento. E quem &eacute; que conduz isso? O governador Jer&ocirc;nimo. Porque a disputa vai se dar n&atilde;o pela capacidade de voc&ecirc; ter voto para o Senado, e sim ter votos para presidente, para governador e para deputado, eleger bancada. Esse &eacute; o centro da disputa. Agora, &eacute; importante o Senado? &Eacute;, porque n&oacute;s precisamos ter voz no Senado, porque todas as a&ccedil;&otilde;es passam no Senado. Mas a&iacute; Otto n&atilde;o &eacute; do PT e est&aacute; dando show, todo o Brasil reconhece. Wagner d&aacute; show. N&oacute;s vamos definir aquilo que ajuda a unificar em torno de Jer&ocirc;nimo, de Lula e da possibilidade de a gente ampliar a bancada.
<h2>&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.</h2>
O senhor foi um presidente que teve bancada forte em Bras&iacute;lia, na Assembleia, representa&ccedil;&atilde;o forte em Salvador e viu ao longo do tempo a representatividade do PT numericamente diminuir. Isso teve reflexo, por exemplo, na elei&ccedil;&atilde;o do ano passado em Salvador, sobre a qual o senhor j&aacute; fez cr&iacute;ticas abertas. O que o partido precisa fazer para recompor aquela frente que se tinha tempos atr&aacute;s?&nbsp;
Olha, vou lhe dizer qual &eacute; um dos orgulhos que eu tenho. Eu era representante do governo da Bahia em Bras&iacute;lia e veio a vota&ccedil;&atilde;o do impeachment da Dilma e n&oacute;s tivemos 24 votos. Eu ajudei, inclusive, na &eacute;poca o governador Rui a coesionar nossa bancada para tomar essa defini&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o n&oacute;s precisamos continuar com essa margem na bancada, que &eacute; com o crescimento do PT e com o crescimento dos aliados, eu n&atilde;o quero crescer sozinho, quero crescer com os aliados. Mas s&oacute; que n&oacute;s temos que ter aten&ccedil;&atilde;o de que um projeto tem um centro, tem eixos que est&atilde;o pela condu&ccedil;&atilde;o de uma centro-esquerda, que a esquerda lidera. Ent&atilde;o n&oacute;s temos que ter isso claro. E foi o que eu fiz quando fui presidente. N&oacute;s tivemos 94 prefeitos e o PSD tinha 77, o PP tinha 51. Todo mundo cresceu, o PSB tinha 35, o PCdoB tinha 18, o PDT tinha 24. Esse foi o resultado da elei&ccedil;&atilde;o que eu coordenei como presidente do PT. Elegemos dez federais, mas todos partidos elegeram bancada. Ent&atilde;o esse &eacute; o nosso objetivo para a gente n&atilde;o perder o eixo. E outra coisa, voc&ecirc; n&atilde;o pode ficar discutindo onde tem lideran&ccedil;as consolidadas. Todos j&aacute; foram presidente da Assembleia, ministro, governador, senador, deputado federal&hellip;.ent&atilde;o n&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo. Se n&atilde;o, vamos ficar discutindo desgaste de material. &lsquo;Ah, eles n&atilde;o t&ecirc;m mais candidato e t&ecirc;m que usar os que j&aacute; foram&rsquo;. Ali&aacute;s, por falar em desgaste de material, &eacute; o lado de l&aacute; que n&atilde;o tem candidato e fica buscando os que j&aacute; foram candidatos a tudo e mais alguma coisa. Ent&atilde;o, &eacute; essa linha que n&oacute;s temos que evitar.&nbsp;
<h2>&ldquo;A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado&rdquo;.</h2>
O senhor &eacute; a favor desse momento que o governador faz para trazer prefeitos da oposi&ccedil;&atilde;o, que muitas vezes acaba at&eacute; ferindo correligion&aacute;rios do PT?&nbsp;
A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado, apesar que voc&ecirc; tem que capturar, mas n&atilde;o pode ser o central do seu movimento. O central do seu movimento &eacute; a gente conseguir dialogar com os setores que produzem na Bahia, com os setores importantes, os empres&aacute;rios, os trabalhadores, as universidades, os centros de pesquisa, as empresas, as cooperativas, &eacute; importante a gente ter um projeto consolidado nesses segmentos que fazem o dia a dia. Porque nas conveni&ecirc;ncias da pol&iacute;tica &agrave;s vezes o prefeito vem, mas o deputado n&atilde;o vem, o vereador n&atilde;o vem, ent&atilde;o &eacute; todo um jogo que faz parte da movimenta&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o pode ser o centro da nossa movimenta&ccedil;&atilde;o.

Fernando Haddad Marcelo Camargo Agência Brasil

<div id="Corpo">O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta sexta-feira, 12, que, ao assumir o cargo, avaliou, junto a outros ministros, que a economia do Pa&iacute;s jamais poderia ser um problema para a reelei&ccedil;&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. Durante recebimento de homenagem do grupo Prerrogativas, em S&atilde;o Paulo, Haddad relembrou uma coloca&ccedil;&atilde;o feita pelo pr&oacute;prio presidente Lula mais cedo, durante cerim&ocirc;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o do canal de televis&atilde;o SBT News, de que o progn&oacute;stico recente de economistas n&atilde;o deu certo e que o que deu certo foi o Brasil. "Ele falou, olhando para o governador de S&atilde;o Paulo: &lsquo;Voc&ecirc; viu, Tarc&iacute;sio (de Freitas), que todos os progn&oacute;sticos feitos pelos economistas do governo federal n&atilde;o deram certo&rsquo;. O que deu certo foi o Brasil. O que deu certo foi a economia do Pa&iacute;s. E &eacute; motivo da gente satisfa&ccedil;&atilde;o", discursou Haddad, emendando que, quem tem apostado contra o Brasil tem errado. "E o fato de a gente estar chegando no final do terceiro ano desse mandato e olhando para o futuro com condi&ccedil;&atilde;o de ver o presidente Lula enfrentar mais uma elei&ccedil;&atilde;o em nome da democracia, do desenvolvimento, da justi&ccedil;a social com perspectivas muito favor&aacute;veis &eacute; uma coisa que hoje me torna uma pessoa muito feliz", disse. O ministro tamb&eacute;m relembrou o convite feito por Lula para que ele ocupasse a Fazenda e que o presidente faz as pessoas se "apaixonarem" por projetos. Em entrevista ao&nbsp;Estad&atilde;o/Broadcast&nbsp;em novembro deste ano, Haddad disse estar satisfeito com sua atua&ccedil;&atilde;o &agrave; frente da pasta e que j&aacute; entregou ao presidente Lula tudo o que lhe foi encomendado. Ele deixou em aberto a sua continuidade no cargo em maio do ano que vem.</div>
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BRB_Foto_Joédson Alves_Agência Brasil

A investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal sobre opera&ccedil;&otilde;es do&nbsp;BRB (Banco Regional de Bras&iacute;lia)&nbsp;com o&nbsp;Banco Master&nbsp;levou a institui&ccedil;&atilde;o financeira do&nbsp;Distrito Federal&nbsp;a revisar seus planos de nacionaliza&ccedil;&atilde;o.
A inten&ccedil;&atilde;o j&aacute; foi comunicada pelo presidente da institui&ccedil;&atilde;o financeira,&nbsp;Nelson de Souza, aos funcion&aacute;rios do banco. Ele disse em reuni&otilde;es internas que avaliaria "como e se" a expans&atilde;o continuaria, uma vez que a nova administra&ccedil;&atilde;o est&aacute; mapeando o alcance do estrago provocado pela compra de carteiras de cr&eacute;dito com ind&iacute;cios de fraude e de papeis do Banco Master.
No in&iacute;cio de 2019, primeiro ano de governo de Ibaneis Rocha (MDB), o BRB tinha ag&ecirc;ncias em seis estados al&eacute;m do DF: Goi&aacute;s, Minas Gerais, Rio de Janeiro, S&atilde;o Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em junho deste ano, estava em 19 estados al&eacute;m da capital federal.
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Neste ano, por&eacute;m, o banco fechou mais de 20 ag&ecirc;ncias na Bahia, abertas entre 2021 e 2023, e colocou &agrave; venda o mobili&aacute;rio adquirido para equipar as unidades.
Questionado, o BRB informou que "est&aacute; focado na consolida&ccedil;&atilde;o e no fortalecimento de seus neg&oacute;cios". "N&atilde;o h&aacute; decis&atilde;o ou processo em andamento para venda de ativos fora do Distrito Federal", prosseguiu.
A expans&atilde;o do banco para al&eacute;m da capital federal &eacute; um baluarte da gest&atilde;o de Ibaneis Rocha. O marco simb&oacute;lico desse novo momento do banco foi o&nbsp;patroc&iacute;nio ao Flamengo, time de cora&ccedil;&atilde;o do governador, iniciado em 2020.
O contrato de R$ 32 milh&otilde;es anuais colocou a marca do banco na camisa de um dos times mais populares do pa&iacute;s. Desde ent&atilde;o, o banco ganhou 3,7 milh&otilde;es de novos clientes.
Sob essa estrat&eacute;gia, os gastos com patroc&iacute;nio do BRB saltaram de R$ 7,2 milh&otilde;es gastos em 2019 para R$ 107,5 milh&otilde;es no ano passado.
Neste ano, o valor previsto &eacute; de R$ 125,8 milh&otilde;es &mdash;desse total, R$ 82,3 milh&otilde;es j&aacute; tinham sido gastos at&eacute; o fim de setembro.
A nova administra&ccedil;&atilde;o do BRB, por&eacute;m, abriu uma auditoria interna para reavaliar todos os patroc&iacute;nios. Questionado, o banco n&atilde;o esclareceu o motivo da apura&ccedil;&atilde;o.
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"Todos os contratos vigentes permanecem inalterados", limitou-se a informar.
Pessoas a par da investiga&ccedil;&atilde;o afirmam que a auditoria nos patroc&iacute;nios &eacute; parte de uma apura&ccedil;&atilde;o mais ampla dentro da institui&ccedil;&atilde;o financeira ap&oacute;s a eclos&atilde;o do caso Master.
Nos &uacute;ltimos anos, al&eacute;m da exposi&ccedil;&atilde;o nacional da marca, o BRB buscou expandir sua atua&ccedil;&atilde;o em outros estados a partir de licita&ccedil;&otilde;es. Venceu concorr&ecirc;ncias para gerenciar dep&oacute;sitos judiciais em Alagoas, Bahia e Para&iacute;ba. Em junho deste ano, passou a tocar a folha salarial do governo do Tocantins.
Ao final de mar&ccedil;o de 2025, a carteira de dep&oacute;sitos judiciais sob gest&atilde;o do BRB somava R$ 25 bilh&otilde;es.
"Os contratos seguem plenamente executados. Novos neg&oacute;cios ser&atilde;o sempre pautados por avalia&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas e regulat&oacute;rias criteriosas", afirmou o BRB.
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No primeiro semestre deste ano, o banco estatal de Bras&iacute;lia protagonizou uma longa negocia&ccedil;&atilde;o para a aquisi&ccedil;&atilde;o de parte dos ativos do Banco Master. O processo est&aacute; sob investiga&ccedil;&atilde;o e a aquisi&ccedil;&atilde;o foi barrada pelo Banco Central.
Com a deflagra&ccedil;&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o Compliance Zero, pela PF, o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa foi afastado &mdash;ele acabou sendo exonerado pelo governador Ibaneis Rocha. O ex-presidente da Caixa Nelson de Souza foi escolhido para ser seu substituto.

Guilherme Boulos Valter Campanato Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral, Guilherme Boulos, disse que a proposta apoiada que ser&aacute; a que tiver andamento mais r&aacute;pido no Congresso e que querem aprovar a mudan&ccedil;a da jornada ainda no primeiro semestre de 2026. Diversas propostas tramitam nas duas Casas Legislativas, e mais de uma t&ecirc;m apoio declarado no governo.
At&eacute; o momento, integrantes da gest&atilde;o j&aacute; vinham afirmando que o governo apoiaria qualquer proposta que cumprisse tr&ecirc;s pr&eacute;-requisitos considerados b&aacute;sicos para a gest&atilde;o petista: jornada semanal de no m&aacute;ximo 40 horas (hoje s&atilde;o 44 horas), fim da escala a 6x1 e sem redu&ccedil;&atilde;o de sal&aacute;rio.
De acordo com o ministro, a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; que a mudan&ccedil;a na jornada seja aprovada ainda no primeiro semestre de 2026.
"N&oacute;s precisamos ter, e estamos esperando uma avalia&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica mais segura, de se por projeto de lei &eacute; poss&iacute;vel, de maneira firme e garantida, chegar a essas tr&ecirc;s quest&otilde;es. &Eacute; l&oacute;gico que, se for poss&iacute;vel por projeto de lei, &eacute; mais f&aacute;cil aprovar um projeto de lei do que uma PEC", disse a jornalistas.
Uma das principais propostas apoiadas pelo governo &eacute; o projeto de lei de relatoria do deputado Leo Prates (PDT), cujo texto teve apoio declarado pelo governo. Nele, est&atilde;o propostas uma redu&ccedil;&atilde;o de 44 horas para 40 horas, e a jornada semanal para 5x2.
J&aacute; a PEC (proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o), de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) junto a outros parlamentares, busca uma redu&ccedil;&atilde;o maior, para 36 horas semanais e jornada semanal 4x3.
"Olha, eles conseguiram aprovar a dosimetria em duas horas? Est&atilde;o dizendo que v&atilde;o aprovar no Senado na semana que vem? Se quiser se aprova o fim da escala, pelo menos em um semestre.
Outras propostas tramitam nas duas Casas em paralelo. Na quarta (10), a CCJ (Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a) do Senado aprovou um texto alinhado ao que a gest&atilde;o petista defende, mas sem combinar com o governo. No entanto, a postura de Boulos e demais ministros foi a de apoiar o avan&ccedil;o, por cumprir com os requisitos estabelecidos.
Na semana passada, o governo se manifestou contra uma outra proposta, de relatoria do deputado Luiz Gast&atilde;o (PSD-CE), que se propunha a reduzir a jornada, mas mantinha a escala de trabalho em seis dias, o que contraria os pontos defendidos pelo governo.

Vital Do Rêgo Marcelo Camargo Agência Brasil

O presidente do TCU (Tribunal de Contas da Uni&atilde;o), Vital do R&ecirc;go, reagiu &agrave; entrevista do diretor de investimentos da TiL (Terminal Investment Limited), Patricio Junior, ao jornal &nbsp;Folha de S.Paulo, e disse que as declara&ccedil;&otilde;es do executivo foram "uma agress&atilde;o incomum e inaceit&aacute;vel ao Tribunal"
A TiL &eacute; bra&ccedil;o da multinacional su&iacute;&ccedil;a MSC que administra o armazenamento de cont&ecirc;ineres do grupo. Na entrevista, Patricio Junior fez cr&iacute;ticas a uma recomenda&ccedil;&atilde;o do TCU que pode impedir a companhia de participar do leil&atilde;o do Tecon 10, o megaterminal do porto de Santos. Por 6 votos a 3, o tribunal decidiu recomendar ao governo federal que o certame seja feito em duas fases. Na primeira, estariam exclu&iacute;dos todos os armadores; entre eles, a MSC.
&Agrave; Folha o diretor da TiL disse que os tr&ecirc;s votos pelo certame em apenas uma rodada foram t&eacute;cnicos. Dos 6 pelas restri&ccedil;&otilde;es, 5 foram pol&iacute;ticos. A exce&ccedil;&atilde;o seria o do ministro relator, Bruno Dantas. O executivo tamb&eacute;m citou o TCU com "fun&ccedil;&atilde;o administrativa, n&atilde;o de Justi&ccedil;a" e afirmou que a decis&atilde;o sobre o edital do leil&atilde;o cabe ao Executivo.
O presidente do TCU disse ter comentado sobre o tema com os demais ministros e que "raramente viu tamanho desrespeito a uma decis&atilde;o colegiada de uma institui&ccedil;&atilde;o centen&aacute;ria e central na defesa dos cofres p&uacute;blicos, como &eacute; o TCU", afirmou, em nota enviada.
"Todos os votos da Casa s&atilde;o estritamente t&eacute;cnicos &mdash;n&atilde;o apenas aqueles que agradam, circunstancialmente, a empres&aacute;rios que imaginam poder pressionar ou influenciar o Tribunal pelo seu poder econ&ocirc;mico", disse.
A recomenda&ccedil;&atilde;o quanto &agrave; modelagem do leil&atilde;o ser&aacute; enviada pelo TCU &agrave; Antaq (Ag&ecirc;ncia Nacional de Transportes Aquavi&aacute;rios) e ao Minist&eacute;rio de Portos e Aeroportos. O assunto ser&aacute; deliberado tamb&eacute;m pelo conselho do PPI (Programa de Parceria para Investimentos), que trata de prioridades na desestatiza&ccedil;&atilde;o de ativos. O &oacute;rg&atilde;o &eacute; comandado pelo presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).
O QUE &Eacute; O TECON 10
O megaterminal ser&aacute; instalado em uma &aacute;rea no bairro do Sabo&oacute;, em Santos, de 622 mil metros quadrados. O projeto &eacute; que seja multiprop&oacute;sito, movimentando cont&ecirc;ineres e carga solta. O vencedor do leil&atilde;o ser&aacute; definido pelo modelo da maior outorga: ganha quem oferecer mais dinheiro pelo direito de constru&iacute;-lo e oper&aacute;-lo.
A capacidade vai chegar a 3,5 milh&otilde;es de TEUs por ano (cada TEU representa um cont&ecirc;iner de 20 p&eacute;s, ou cerca de seis metros). Ser&aacute; o maior terminal do tipo no pa&iacute;s.
Ser&atilde;o quatro ber&ccedil;os, como s&atilde;o chamados os locais de atraca&ccedil;&atilde;o do navio para embarque e desembarque. A previs&atilde;o de investimento nos 25 anos de concess&atilde;o pode chegar a R$ 40 bilh&otilde;es. O Capex previsto &eacute; de R$ 6,5 bilh&otilde;es.

Agência Dos Correios Marcelo Camargo Agência Brasil

Um grupo de cinco bancos, dois deles controlados pelo governo federal, fechou proposta para conceder&nbsp;empr&eacute;stimo de R$ 12 bilh&otilde;es&nbsp;aos&nbsp;Correios, vinculado ao plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o da estatal.
O custo da opera&ccedil;&atilde;o ficou dentro do teto de 120% do CDI (Certificado de Dep&oacute;sito Interbanc&aacute;rio) estipulado pelo Tesouro Nacional para conceder garantia soberana. Isso significa que a Uni&atilde;o honrar&aacute; os pagamentos em caso de inadimpl&ecirc;ncia, o que torna o risco de preju&iacute;zo praticamente nulo para as institui&ccedil;&otilde;es financeiras.
A proposta &eacute; inferior ao valor integral solicitado pela empresa e ter&aacute; a participa&ccedil;&atilde;o de&nbsp;Banco do Brasil,&nbsp;Caixa Econ&ocirc;mica Federal, Bradesco, Ita&uacute; e Santander. Os tr&ecirc;s &uacute;ltimos entraram apenas recentemente nas negocia&ccedil;&otilde;es, enquanto a Caixa voltou a participar das conversas ap&oacute;s a Casa Civil entrar no circuito para que a institui&ccedil;&atilde;o integrasse o sindicato de bancos.
Inicialmente, o&nbsp;pleito dos Correios era um cr&eacute;dito de R$ 20 bilh&otilde;es, montante considerado necess&aacute;rio para bancar o plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o da empresa em 2025 e 2026. As medidas incluem a regulariza&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas com fornecedores e bancos, um&nbsp;novo PDV (programa de demiss&atilde;o volunt&aacute;ria)&nbsp;para desligar 15 mil empregados em 2026 e 2027 e a reformula&ccedil;&atilde;o de cargos e sal&aacute;rios e do&nbsp;plano de sa&uacute;de da companhia, entre outras iniciativas.
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O pr&oacute;prio comando da empresa j&aacute; admitia a possibilidade de fatiar a contrata&ccedil;&atilde;o do empr&eacute;stimo, caso isso se mostrasse necess&aacute;rio para reduzir os custos da opera&ccedil;&atilde;o. Por outro lado, a concretiza&ccedil;&atilde;o dessa via significa que os Correios podem precisar de um novo cr&eacute;dito ou aporte do Tesouro em 2026, ano eleitoral.
Uma primeira proposta, que atendia integralmente ao valor de R$ 20 bilh&otilde;es, foi apresentada por Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. No entanto, o&nbsp;Tesouro travou a contrata&ccedil;&atilde;o e rejeitou conceder a garantia soberana por considerar a taxa de juros muito elevada.
Na ocasi&atilde;o, o custo do empr&eacute;stimo ficaria pr&oacute;ximo a 136% do CDI (Certificado de Dep&oacute;sito Interbanc&aacute;rio) ou cerca de 20% ao ano. A tabela de custo m&aacute;ximo aprovada pelo comit&ecirc; de garantias do Tesouro Nacional prev&ecirc; um teto de 120% do CDI (em torno de 18% ao ano) em opera&ccedil;&otilde;es desse tipo com prazo de dez anos.
O cr&eacute;dito&nbsp;chegou a ser aprovado no conselho de administra&ccedil;&atilde;o dos Correios em 29 de novembro. No entanto, em 2 de dezembro, o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, foi chamado ao Minist&eacute;rio da Fazenda e ouviu que, naquelas condi&ccedil;&otilde;es, o governo n&atilde;o concederia a garantia.
O aviso abriu um impasse, dado o prazo ex&iacute;guo para socorrer a empresa &mdash;que&nbsp;acumulou um preju&iacute;zo de R$ 6,1 bilh&otilde;es&nbsp;nos primeiros nove meses do ano.
At&eacute; o dia 20 de dezembro, os Correios precisam pagar o 13&ordm; sal&aacute;rio dos trabalhadores. Diante disso, o Executivo colocou a data como limite para destravar a opera&ccedil;&atilde;o, dada a&nbsp;impossibilidade t&eacute;cnica de fazer um aporte com recursos pr&oacute;prios do governo ainda em 2025.
Foi nesse contexto que o&nbsp;governo acionou a Caixa Econ&ocirc;mica Federal, que havia participado das conversas iniciais sobre o empr&eacute;stimo, mas n&atilde;o apresentou proposta formal nas rodadas anteriores. Segundo interlocutores do governo, a aus&ecirc;ncia da Caixa e a decis&atilde;o do Banco do Brasil de chancelar uma taxa de juros elevada na primeira proposta repercutiram mal e foram alvo de conversas entre o Executivo e as institui&ccedil;&otilde;es financeiras.
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Nas novas negocia&ccedil;&otilde;es, BTG Pactual, Citibank, ABC Brasil e Safra deixaram o cons&oacute;rcio de bancos. Parte deles n&atilde;o aceitou reduzir a taxa de juros, segundo interlocutores. Houve ainda quem deixou a mesa de negocia&ccedil;&atilde;o devido &agrave; demora na concretiza&ccedil;&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o, que acabou tornando mais dif&iacute;cil mobilizar os recursos necess&aacute;rios para conceder o cr&eacute;dito.
Em paralelo &agrave; negocia&ccedil;&atilde;o com os bancos, o presidente&nbsp;Lula&nbsp;publicou na noite de ter&ccedil;a-feira (9) um&nbsp;decreto que abre caminho para a concess&atilde;o da garantia soberana&nbsp;&agrave; opera&ccedil;&atilde;o. A&nbsp;medida foi antecipada&nbsp;pela&nbsp;Folha.
O ato permite que uma estatal apresente um&nbsp;plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o&nbsp;ao identificar risco de depend&ecirc;ncia do Tesouro Nacional no ano corrente ou nos tr&ecirc;s exerc&iacute;cios seguintes. A situa&ccedil;&atilde;o de depend&ecirc;ncia ocorre quando a companhia precisa de dinheiro do Or&ccedil;amento para custear despesas operacionais,&nbsp;incluindo pessoal.
Nesse plano de reequil&iacute;brio, a companhia deve apontar as estimativas dos aportes que seriam necess&aacute;rios e medidas de ajuste em despesas e receitas em magnitude suficiente para manter o status de n&atilde;o depend&ecirc;ncia.
O plano tamb&eacute;m "dever&aacute; conter eventuais opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito com garantia da Uni&atilde;o que a empresa estatal pretenda contratar". Esse &eacute; um ponto central do decreto, pois permite que os&nbsp;efeitos financeiros&nbsp;das medidas de ajuste sejam considerados na avalia&ccedil;&atilde;o da capacidade de pagamento.
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A chamada "capag" &eacute; um indicador crucial para determinar se um ente ou uma empresa estatal faz jus ou n&atilde;o &agrave; garantia da Uni&atilde;o.
Na pr&aacute;tica, o ato abre caminho para que os t&eacute;cnicos avaliem o pedido de aval dos Correios levando em considera&ccedil;&atilde;o medidas de ganho de receitas e corte de despesas que ainda n&atilde;o foram implementadas. &Eacute; diferente do rito habitual, no qual o&nbsp;Minist&eacute;rio da Fazenda&nbsp;analisa a fotografia atual da sa&uacute;de financeira dos entes ou das estatais.
Segundo o governo, o decreto "abre a possibilidade para que empresas em dificuldades operacionais apresentem planos de reequil&iacute;brio que prevejam aportes pontuais futuros". "A medida visa evitar que o suporte se converta em um subs&iacute;dio permanente, incentivando a empresa a buscar o reequil&iacute;brio no prazo pactuado", disseram os minist&eacute;rios da Fazenda e da Gest&atilde;o, em nota.
Como se trata de um voto de confian&ccedil;a nos Correios, a avalia&ccedil;&atilde;o do governo &eacute; que o plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o precisa ser cr&iacute;vel e bem fundamentado. A ideia &eacute; que o documento explicite n&atilde;o s&oacute; as medidas de ajuste, mas tamb&eacute;m a&ccedil;&otilde;es que ser&atilde;o adotadas em caso de frustra&ccedil;&atilde;o dos resultados, de modo a manter a empresa na trajet&oacute;ria de recupera&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, a empresa precisar&aacute; prestar contas sobre o desempenho do plano a cada seis meses.
O decreto foi concebido para blindar os t&eacute;cnicos, que temem autorizar a opera&ccedil;&atilde;o e, no futuro, responder individualmente a processos de responsabiliza&ccedil;&atilde;o caso a empresa d&ecirc; um calote nos bancos, acionando a garantia soberana.
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Como mostrou a&nbsp;Folha, essa ser&aacute; a primeira vez desde o governo&nbsp;Dilma Rousseff&nbsp;(PT) que a Fazenda&nbsp;abrir&aacute; uma exce&ccedil;&atilde;o para conceder garantia a um empr&eacute;stimo. Na gest&atilde;o da ex-presidente,&nbsp;licen&ccedil;as excepcionais permitiram o endividamento de estados j&aacute; em p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es financeiras, que depois deram calote nos financiamentos.

Luzialuna Ascom Sei 07

Em outubro, o volume de servi&ccedil;os na Bahia, na compara&ccedil;&atilde;o com setembro, registrou expans&atilde;o de 0,6%, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Servi&ccedil;os, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) e divulgada com an&aacute;lise da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI).&nbsp;
Nesta an&aacute;lise, a taxa foi superior &agrave; m&eacute;dia nacional (0,3%) e manteve a tend&ecirc;ncia positiva do m&ecirc;s de setembro (3,5%). Cabe salientar que, apesar da desacelera&ccedil;&atilde;o, o m&ecirc;s de outubro foi marcado pelo bom dinamismo no consumo dos servi&ccedil;os ofertados pelas empresas do setor, motivado pelo aumento da confian&ccedil;a empresarial.
Na compara&ccedil;&atilde;o com outubro de 2024 o setor retraiu-se 2,8%. Esse resultado foi inferior &agrave; m&eacute;dia nacional, que expandiu 2,2%. Duas das cinco atividades puxaram o volume de servi&ccedil;os baiano para baixo, com destaque para as atividades de Transportes, servi&ccedil;os auxiliares aos transportes e correio (-6,9%), que contabilizou a varia&ccedil;&atilde;o negativa mais expressiva, seguida da atividade de Servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias (-4,9%). Por outro lado, as influ&ecirc;ncias positivas vieram das atividades de Outros servi&ccedil;os (10,1%), Servi&ccedil;os de informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o (2,5%) e Servi&ccedil;os profissionais, administrativos e complementares (1,6%).
Na compara&ccedil;&atilde;o com o acumulado de janeiro a outubro de 2024, o setor registrou retra&ccedil;&atilde;o de 1,1%. Esse resultado foi inferior &agrave; m&eacute;dia nacional (2,8%). Tr&ecirc;s das cinco atividades puxaram o volume de servi&ccedil;os baiano para baixo, com destaque para as atividades de Transportes, servi&ccedil;os auxiliares aos transportes e correio (-3,3%), que contabilizou a varia&ccedil;&atilde;o negativa mais expressiva, seguida pela atividade de Servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias (-1,4%), depois Servi&ccedil;os de informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o (-0,3%). Por outro lado, as contribui&ccedil;&otilde;es positivas vieram de Outros servi&ccedil;os (9,4%), que contabilizou a varia&ccedil;&atilde;o positiva mais expressiva, seguida pela atividade de Servi&ccedil;os profissionais, administrativos e complementares (1,2%).
Na compara&ccedil;&atilde;o com o acumulado dos &uacute;ltimos doze meses ano, o setor caiu 0,9%. Esse resultado foi inferior &agrave; m&eacute;dia nacional (2,8%). Tr&ecirc;s das cinco atividades puxaram o volume de servi&ccedil;os baiano para baixo, com destaque para as atividades de Transportes, servi&ccedil;os auxiliares aos transportes e correio (-2,2%), que apontou a mais expressiva varia&ccedil;&atilde;o negativa, seguida por Servi&ccedil;os profissionais, administrativos e complementares (-1,0%), depois Servi&ccedil;os de informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o (-0,6%). Em sentido oposto, Outros servi&ccedil;os (9,2%), Servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias (0,4%) avan&ccedil;aram.

Dolar Moeda - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O d&oacute;lar abriu em leve alta nesta sexta-feira (12), refletindo o que ocorre no exterior com a moeda norte-americana se valorizando frente a outras divisas. com os investidores ajustando apostas para os juros nos EUA nos pr&oacute;ximos meses.
Na quarta-feira (10), o Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) reduziu a taxa de empr&eacute;stimo pela terceira reuni&atilde;o consecutiva, terminando o ano entre 3,5% e 3,75%.
&Agrave;s 9h08, a divisa dos EUA subia 0,17%, cotada a R$ 5,4176. Na quinta-feira (11), o d&oacute;lar fechou em forte queda de 1,11%, a R$ 5,404, e a Bolsa avan&ccedil;ou 0,07%, a 159.189 pontos.
O dia foi de repercuss&atilde;o das decis&otilde;es de juros do Brasil e dos Estados Unidos na quarta-feira.
O Copom (Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria) do BC (Banco Central) manteve a taxa Selic em 15% ao ano, como esperado, em decis&atilde;o un&acirc;nime. O comunicado do colegiado, por&eacute;m, frustrou os agentes do mercado ao n&atilde;o sinalizar o in&iacute;cio do ciclo de cortes.
No texto, o comit&ecirc; repetiu que a Selic deve seguir alta "por per&iacute;odo bastante prolongado", sem suavizar a linguagem, e avaliou que a estrat&eacute;gia "em curso" &eacute; "adequada para assegurar a converg&ecirc;ncia da infla&ccedil;&atilde;o &agrave; meta". No comunicado anterior, de novembro, n&atilde;o havia o termo "em curso" e, em vez de "adequada", a palavra usada foi "suficiente".
"Essa adi&ccedil;&atilde;o est&aacute; em linha com o discurso recente do presidente do BC, Gabriel Gal&iacute;polo, que esclareceu que o &lsquo;bastante&rsquo; n&atilde;o reinicia a cada reuni&atilde;o, ou seja, esse per&iacute;odo j&aacute; vem ocorrendo h&aacute; meses", avaliou o consultor S&eacute;rgio Goldenstein, da Eytse Estrat&eacute;gia, em coment&aacute;rio enviado a clientes. "A retirada do car&aacute;ter de guidance [sinaliza&ccedil;&atilde;o dos passos futuros] abre espa&ccedil;o para corte j&aacute; em janeiro sem ruptura na comunica&ccedil;&atilde;o."
Para o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth M anagement, Gino Olivares, o BC manteve no comunicado seu diagn&oacute;stico e sua sinaliza&ccedil;&atilde;o. "Entendemos que isso deve esvaziar as apostas do mercado pelo in&iacute;cio do ciclo de cortes de juros em janeiro. Nossa opini&atilde;o, h&aacute; algum tempo, &eacute; de que as condi&ccedil;&otilde;es para esse in&iacute;cio n&atilde;o estar&atilde;o dadas antes de mar&ccedil;o", pontuou.
Ou seja, a d&uacute;vida se o in&iacute;cio das redu&ccedil;&otilde;es ser&aacute; em janeiro ou mar&ccedil;o persiste. Enquanto isso, no exterior, as apostas majorit&aacute;rias s&atilde;o de que o Fed manter&aacute; a taxa de juros na faixa de 3,50% a 3,75% em janeiro. Na tarde de quarta-feira, a autoridade monet&aacute;ria promoveu um corte de 0,25 ponto percentual, como esperado.
Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que os juros est&atilde;o bem posicionados para responder ao que est&aacute; por vir para a economia, se recusando a indicar quais ser&atilde;o os pr&oacute;ximos passos.
"Eu destacaria que, tendo reduzido nossa taxa de juros em 0,75 ponto percentual desde setembro e 1,75 ponto desde setembro do ano passado, a taxa b&aacute;sica est&aacute; agora dentro de uma ampla faixa de estimativas de seu valor neutro e estamos bem posicionados para esperar para ver como a economia evolui", disse Powell em entrevista coletiva ap&oacute;s a decis&atilde;o.
Ele acrescentou que "a pol&iacute;tica monet&aacute;ria n&atilde;o est&aacute; em um curso predefinido" e que o comit&ecirc; tomar&aacute; decis&otilde;es "reuni&atilde;o a reuni&atilde;o".
A fala de Powell "foi uma sinaliza&ccedil;&atilde;o que mant&eacute;m a porta aberta, sem garantir continuidade imediata do ciclo", afirma Jo&atilde;o Duarte, s&oacute;cio da One Investimentos. Essa postura injetou &acirc;nimo nos mercados, e o d&oacute;lar apresenta fraqueza ante a maior parte das moedas globais pelo segundo dia consecutivo.
Agora, os pr&oacute;ximos dados da economia norte-americana ser&atilde;o observados de perto para que os operadores possam antever as pr&oacute;ximas decis&otilde;es. Por enquanto, a probabilidade de um novo corte de 0,25 ponto &eacute; de 24,4% na ferramenta FedWatch.
No mercado de c&acirc;mbio, quanto maior o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, melhor para o real. Quando a taxa por l&aacute; cai e a Selic permanece em patamares altos, investidores se valem da diferen&ccedil;a de juros para apostar na estrat&eacute;gia de "carry trade". Isto &eacute;: toma-se empr&eacute;stimos a taxas baixas, como a americana, para investir em mercados de taxas altas, como o brasileiro. O aporte aqui implica na compra de reais, o que desvaloriza o d&oacute;lar.
J&aacute; na ponta corporativa, resultados decepcionantes da Oracle reanimaram d&uacute;vidas sobre o futuro do setor de tecnologia e da intelig&ecirc;ncia artificial. As a&ccedil;&otilde;es da empresa de banco de dados ca&iacute;ram mais de 10% neste preg&atilde;o.
"Mesmo com os investidores tranquilizados pelo mais recente corte de juros do Fed, as preocupa&ccedil;&otilde;es j&aacute; conhecidas sobre intelig&ecirc;ncia artificial ainda est&atilde;o muito presentes", escreveu Jim Reid, chefe global de pesquisa macroecon&ocirc;mica do Deutsche Bank, descrevendo os resultados da Oracle como "decepcionantes".

anac site

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Avia&ccedil;&atilde;o Civil (Anac) aprovou, nessa quinta-feira (11), o edital da venda assistida do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Gale&atilde;o. O documento, que traz as regras para a repactua&ccedil;&atilde;o do contrato de concess&atilde;o do maior terminal aeroportu&aacute;rio do Rio, deve ser publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o na pr&oacute;xima segunda-feira, (15). &nbsp;
Um dos pontos centrais da venda assistida &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de um processo competitivo simplificado, com lance m&iacute;nimo de R$ 932 milh&otilde;es. O leil&atilde;o est&aacute; agendado para 30 de mar&ccedil;o de 2026, no audit&oacute;rio da B3, em S&atilde;o Paulo.&nbsp;
A solu&ccedil;&atilde;o, validada pelo Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) &nbsp;incorpora melhorias regulat&oacute;rias e visa assegurar a sustentabilidade da concess&atilde;o at&eacute; seu prazo final, a continuidade operacional dos servi&ccedil;os e a preserva&ccedil;&atilde;o dos investimentos j&aacute; realizados.&nbsp;
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o crescimento de passageiros no aeroporto.
&ldquo;N&oacute;s sa&iacute;mos, em pouco menos de dois anos, de 4,8 milh&otilde;es de passageiros no ano de 2023, e este ano vamos passar de 18 milh&otilde;es&rdquo;.

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O fim da escala&nbsp;6x1 requer muito di&aacute;logo para que a medida seja validada no Congresso em 2026 e passe a vigorar a partir de 2027, diz o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da PEC (proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o) aprovada na CCJ (Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a) do Senado na quarta-feira (10).
O senador afirma que est&aacute; disposto a buscar esse di&aacute;logo com todos os setores envolvidos, e fala saber que n&atilde;o vai ser f&aacute;cil convencer o empresariado, mas diz ser "teimoso".
"Na Constituinte, quer&iacute;amos 40 horas, brigamos, e depois de muita luta fizemos um grande acordo para sair das 48 para as 44 horas. Como n&atilde;o engoli aquela hist&oacute;ria de perder, reapresentei a proposta v&aacute;rias vezes. Sou teimoso", afirma.
A PEC aprovada na CCJ &eacute; de 2015. Antes, Paim j&aacute; havia apresentado outros projetos tanto como deputado quanto como senador. Segundo ele, h&aacute; cerca de oito propostas do tipo tramitando nas duas casas. Para o senador, n&atilde;o importa qual projeto ser&aacute; aprovado, desde que se reduza a jornada do trabalhador sem diminuir sal&aacute;rio.
O projeto proposto por ele reduz aos poucos a jornada. Se for aprovado em 2026, a partir de 1&ordm; de janeiro de 2027, a escala deve mudar de 6x1 para 5x2, ou seja, redu&ccedil;&atilde;o de 44 horas para 40 horas semanais. Ele acha que isso &eacute; poss&iacute;vel.
Depois, haveria a redu&ccedil;&atilde;o da jornada em uma hora por ano, at&eacute; chegar em 36 horas semanais, na nova escala 4x3 j&aacute; testada no Brasil e em diversos pa&iacute;ses do mundo.
Segundo ele, a PEC 148 &eacute; resultado de uma longa batalha marcada por avan&ccedil;os, derrotas e muita insist&ecirc;ncia. Paim lembra que tudo come&ccedil;ou ainda no per&iacute;odo de Get&uacute;lio Vargas, quando o pa&iacute;s deu seu primeiro salto ao fixar a jornada em 48 horas semanais.
D&eacute;cadas depois, na Constituinte de 1988, ele e outros parlamentares queriam ir al&eacute;m, e reduzir diretamente para 40 horas, mas ap&oacute;s intensas negocia&ccedil;&otilde;es o Congresso fechou um acordo poss&iacute;vel: 44 horas semanais. "Foi um avan&ccedil;o, porque uniu todo mundo", lembra o senador. Dentre os constituintes estava o hoje presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).
Mesmo derrotados, Paim e outros deputados insistiram. Em 1994, apresentou um projeto de lei propondo as 40 horas sem redu&ccedil;&atilde;o de sal&aacute;rio. Foi barrado. "Disseram que s&oacute; uma mudan&ccedil;a constitucional poderia alterar o patamar m&iacute;nimo de 44 horas."
No ano seguinte, voltou ao tema com a PEC 231/1995, que acabou arquivada. J&aacute; no Senado, insistiu mais uma vez com a PEC 75/2003, tamb&eacute;m arquivada anos depois. A PEC 148 surgiu em 2015 e hoje est&aacute; no centro das discuss&otilde;es. Mas, para ele, a grande colabora&ccedil;&atilde;o &eacute; da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e do vereador do Rio de Janeiro, Rick Azevedo, tamb&eacute;m do PSOL, e fundador do Movimento VAT (Vida Al&eacute;m do Trabalho).
A palavra que ele mais repete &eacute; di&aacute;logo e cita as cinco audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas realizadas no Senado neste ano, al&eacute;m de um debate em plen&aacute;rio, para mostrar que est&aacute; disposto a ouvir todas as partes: empres&aacute;rios, trabalhadores e movimentos sociais.
Sem disputar novo mandato em 2026 diz que ir&aacute; dedicar todo o tempo para aprovar o fim da escala 6x1. "Chegou a hora do pega pra valer. &Eacute; poss&iacute;vel chegar a um acordo."

Renan Filho Marcio Ferreira Mt

O governo federal pretende realizar 14 leil&otilde;es rodovi&aacute;rios no pr&oacute;ximo ano, disse nesta quinta-feira (11) o ministro dos Transportes, Renan Filho. O n&uacute;mero supera, segundo ele, os 13 leil&otilde;es de rodovias realizados durante todo o ano de 2025.
&ldquo;Vamos bater o recorde deste ano&rdquo;, disse ele, ao participar do leil&atilde;o da Autopista Fern&atilde;o Dias, promovido pela B3, na capital paulista.
&ldquo;A gente j&aacute; fez 22 [leil&otilde;es rodovi&aacute;rios deste o in&iacute;cio do mandato do presidente Lula]. No ano que vem vamos fazer 14 [novos leil&otilde;es] e, al&eacute;m de fazer muito mais coisas novas, tamb&eacute;m estamos resolvendo os problemas do passado que tinham deixado embaixo do tapete. Isso &eacute; muito significativo para o Brasil&rdquo;, destacou o ministro em entrevista a jornalistas.
Segundo Renan Filho, est&atilde;o previstos ainda leil&otilde;es de ferrovias. &ldquo;Tamb&eacute;m vamos realizar oito leil&otilde;es ferrovi&aacute;rios e vamos dar uma virada no investimento ferrovi&aacute;rio no pa&iacute;s.&rdquo;
Na tarde desta quinta, a Motiva (antiga CCR) venceu o leil&atilde;o do contrato otimizado da Autopista Fern&atilde;o Dias ap&oacute;s oferecer 17,05% de des&aacute;gio sobre a tarifa de ped&aacute;gio. Com essa oferta, a companhia bateu outros dois concorrentes, a atual concession&aacute;ria da autopista, a Arteris Fern&atilde;o Dias, e o Grupo EPR (Consorcio Infraestrutura MG).
Esse leil&atilde;o de contrato otimizado da BR-381 faz parte da estrat&eacute;gia do Minist&eacute;rio dos Transportes e da Ag&ecirc;ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para modernizar contratos antigos de concess&atilde;o rodovi&aacute;ria e &eacute; o quarto do tipo j&aacute; realizado pelo atual governo. No entanto, esta foi a primeira vez em que houve concorr&ecirc;ncia e o controle passou para uma outra empresa.
&ldquo;Hoje, pela primeira vez na hist&oacute;ria dos contratos de concess&atilde;o p&uacute;blica do Brasil e por meio de leil&atilde;o, uma empresa que estava num contrato que n&atilde;o performava saiu do contrato para dar lugar a outro, a fim de aumentar a performance e fortalecer os investimentos&rdquo;, ressaltou o ministro.
A transi&ccedil;&atilde;o de controle entre a antiga concession&aacute;ria (a Arteris) e a empresa vencedora do leil&atilde;o dever&aacute; ocorrer de forma r&aacute;pida, estimou Renan Filho. &ldquo;N&oacute;s vamos combinar com a Arteris essa sa&iacute;da e faz&ecirc;-la o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. Vamos exigir a integral qualidade e os compromissos da transi&ccedil;&atilde;o para que o cidad&atilde;o seja respeitado &agrave; luz desse novo momento", disse.
"Uma coisa muito legal [desse contrato] &eacute; que quem entra j&aacute; tem que iniciar fazendo obra. A Motiva vai ter que fazer um conjunto de obras j&aacute; no primeiro ano, o que vai garantir que as pessoas que passem pela Fern&atilde;o Dias &ndash; entre Belo Horizonte e S&atilde;o Paulo &ndash; percebam a melhoria do contrato&rdquo;, completou.
Segundo o presidente da Motiva Rodovias, Eduardo Camargo, a expectativa &eacute; que o contrato de transi&ccedil;&atilde;o seja assinado em abril ou maio do pr&oacute;ximo ano. &ldquo;O que est&aacute; previsto no contrato &eacute; uma assinatura do contrato entre abril e maio. Como n&oacute;s temos uma boa rela&ccedil;&atilde;o tanto com a pr&oacute;pria concession&aacute;ria, a Arteris, quanto com a ANTT, nossa inten&ccedil;&atilde;o &eacute; que a gente possa se aproximar, conhecer e saber como est&aacute; a opera&ccedil;&atilde;o, mas a troca de controle efetivo deve ocorrer entre final de abril e come&ccedil;o de maio&rdquo;, estimou.

Radar Do Poder 2

Resist&ecirc;ncia a...
Com a proximidade do ano eleitoral, petistas se preocupam com a dificuldade do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) em aceitar conselhos. Dizem que entre os tr&ecirc;s petistas que assumiram o governo do Estado, o senador Jaques Wagner era de longe o mais acess&iacute;vel e aberto a ouvir cr&iacute;ticas e recomenda&ccedil;&otilde;es. O ministro Rui Costa (Casa Civil), que o sucedeu, embora um pouco mais relutante, tamb&eacute;m acabava reconhecendo o valor de um bom aconselhamento.
... conselhos
Este n&atilde;o seria o caso, entretanto, de Jer&ocirc;nimo, segundo boa parte dos petistas. Um deles relata &agrave; coluna que, numa ocasi&atilde;o, se aproximou do governador discretamente para passar-lhe um recado com rela&ccedil;&atilde;o a uma situa&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica e assistiu a uma rea&ccedil;&atilde;o explosiva do petista, que lhe questionou na tampa se achava que ele n&atilde;o tinha compet&ecirc;ncia para resolver o problema. Eles dizem que o comportamento do governador vai aos poucos afastando dele quem poderia ajud&aacute;-lo.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/26a49c0b-0398-4bbb-b265-0439396aeb97.jpg?width=300&amp;height=300" alt="Jer&ocirc;nimo Rodrigues">
Mesma aposta
No time do ex-prefeito ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil), candidato das oposi&ccedil;&otilde;es ao governo da Bahia cuja estrat&eacute;gia est&aacute; atrelada &agrave; candidatura presidencial do governador de S&atilde;o Paulo, prossegue, sem o menor lampejo de d&uacute;vida, a certeza de que Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos) ser&aacute; a aposta do centro, da direita e da extrema direita &agrave; sucess&atilde;o presidencial, apesar do an&uacute;ncio mambembe do senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL) de que disputar&aacute; a Presid&ecirc;ncia.
Bem pago
A esperan&ccedil;a baseia-se na alega&ccedil;&atilde;o de que o pre&ccedil;o exigido pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro para se retirar da disputa j&aacute; foi pago: a aprova&ccedil;&atilde;o, ontem, pela C&acirc;mara dos Deputados, do projeto da dosimetria que reduz a pena dele pelo crime de golpe de Estado, depois de uma reuni&atilde;o, no dia anterior, com o pr&oacute;prio Fl&aacute;vio da qual participaram os caciques nacionais do Uni&atilde;o Brasil, Ant&ocirc;nio de Rueda, e do PP, Ciro Nogueira.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/06f41143-3501-4e3b-9bd4-252f06bacda5.jpg?width=300&amp;height=200" alt="Tarc&iacute;sio de Freitas">
Candidatos
Dois candidatos &agrave;s elei&ccedil;&otilde;es proporcionais do pr&oacute;ximo ano tiram o sono das bancadas governistas na Assembleia e na C&acirc;mara dos Deputados. S&atilde;o o todo-poderoso chefe de Gabinete de Wagner, Lucas Reis, que postula uma vaga na C&acirc;mara dos Deputados, e a secret&aacute;ria estadual de Sa&uacute;de, Roberta Santana, candidata a estadual, que contam com o apoio expl&iacute;cito da m&aacute;quina estadual. Para onde os dois v&atilde;o, deputados petistas seguem em seguida a fim de realinhar suas alian&ccedil;as para o pleito.&nbsp; ** Verifique atualiza&ccedil;&atilde;o ao final da coluna.
Decep&ccedil;&atilde;o
Em conversa recente com aliados, Jaques Wagner teria relatado ter ficado decepcionado com o deputado federal Diego Coronel (PSD), filho do senador Angelo Coronel no qual reconhece um grande talento pol&iacute;tico. Segundo o petista, na tentativa de ajudar o pai a disputar a reelei&ccedil;&atilde;o na chapa petista, Diego teria passado a fazer campanha pela escolha de Rui Costa para a outra vaga de senador, excluindo Wagner.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/0ed1fc08-aeaf-4892-b17f-a8b16652cf52.jpg?width=300&amp;height=300" alt="Diego Coronel">
Quem falhou
Quem resiste &agrave; candidatura &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o de Wagner na chapa governista, argumenta que o senador abriu m&atilde;o de concorrer de novo ao cargo em 2022, durante o imbr&oacute;glio que &nbsp;antecedeu a escolha de Jer&ocirc;nimo. Na &eacute;poca, para pacificar a base, Wagner teria dito que, depois de coordenar a campanha do petista ao governo, Rui seria candidato ao Senado em 2026, j&aacute; que n&atilde;o pretendia mais se candidatar nas elei&ccedil;&otilde;es seguintes. A promessa de n&atilde;o concorrer, no entanto, n&atilde;o est&aacute; sendo cumprida.&nbsp;
Distor&ccedil;&atilde;o
A den&uacute;ncia da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia, Daniela Borges, de que o Tribunal de Justi&ccedil;a baiano inflou dados que distorceram positivamente indicadores sobre sua atua&ccedil;&atilde;o junto ao Conselho Nacional de Justi&ccedil;a vai ser apurada pelo &oacute;rg&atilde;o por ocasi&atilde;o da correi&ccedil;&atilde;o prevista para abril no TJ. Na ocasi&atilde;o, se espera que se apure quem esteve por tr&aacute;s da estrat&eacute;gia que induziu o CNJ a erro.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/de1d0275-8c5b-493a-a19b-479accdf837f.jpg?width=300&amp;height=300" alt="Daniela Borges">
Palanque bolsonarista
O lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura do senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (RJ) &agrave; Presid&ecirc;ncia pelo PL deve pressionar o presidente do partido na Bahia, Jo&atilde;o Roma, a disputar novamente o governo do Estado em 2026. A avalia&ccedil;&atilde;o de lideran&ccedil;as da sigla em Bras&iacute;lia &eacute; de que, se Fl&aacute;vio levar o projeto adiante representando o pai, o ex-presidente Jair Bolsonado (PL) precisar&aacute; de um palanque na Bahia, algo que, tudo indica, n&atilde;o vir&aacute; de ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil).&nbsp;
Candidato pr&oacute;prio
O ex-prefeito de Salvador, que mira o Pal&aacute;cio de Ondina, que n&atilde;o deseja carregar o desgaste do bolsonarismo e prefere uma candidatura presidencial do governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos) deve caminhar com o presidenci&aacute;vel do pr&oacute;prio partido, o governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o), caso o nome do gestor paulista n&atilde;o vingue. Outra hip&oacute;tese &eacute; Neto abrir o palanque para todos os candidatos que se habilitarem pela direita e centro-direita.&nbsp;
Pitacos
* O CNJ j&aacute; tem material para apurar no que resultou a distor&ccedil;&atilde;o de dados sobre a produtividade do TJ baiano: uma propaganda paga com dinheiro p&uacute;blico pela gest&atilde;o atual divulgando as informa&ccedil;&otilde;es que, segundo a OAB, n&atilde;o s&atilde;o verdadeiras.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/08fd0979-c081-4f2d-96d9-411a373720d1.jpeg?width=1400&amp;height=191" alt="TJBA">
* Nem sempre o TJ baiano esteve sob a mira do CNJ. Em 2021, o &oacute;rg&atilde;o concedeu ao Tribunal baiano o Selo Ouro de Qualidade por efici&ecirc;ncia e planejamento, na gest&atilde;o do desembargador Lourival Trindade. Quem anda na frente no quesito &eacute; o TJ do Amazonas, que conquistou pela terceira vez o Selo Diamante de Qualidade do Conselho.
* Lideran&ccedil;as do PL avaliam que Jo&atilde;o Roma pode perder o comando do partido na Bahia caso n&atilde;o seja candidato a governador na hip&oacute;tese, hoje considerada improv&aacute;vel, de Fl&aacute;vio insistir na candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia. De olho no Senado, ele j&aacute; sinalizou que estaria disposto a concorrer ao cargo apenas se ACM Neto desistisse.
* O PL tem outros nomes para concorrer ao governo da Bahia e assegurar o palanque a Fl&aacute;vio Bolsonaro. Os dois principais hoje s&atilde;o o deputado federal Capit&atilde;o Alden, que sempre desejou assumir o comando da legenda no Estado, descadeirando Jo&atilde;o Roma, e a m&eacute;dica Ra&iacute;ssa Soares.&nbsp;
* Logo ap&oacute;s o an&uacute;ncio da pr&eacute;-candidatura de Fl&aacute;vio Bolsonaro, Jo&atilde;o Roma divulgou nota de apoio nas redes sociais. Fl&aacute;vio deseja que o correligion&aacute;rio baiano articule o apoio de ACM Neto, cen&aacute;rio considerado improv&aacute;vel devido &agrave; alta rejei&ccedil;&atilde;o ao bolsonarismo no Estado.&nbsp;
* Se Roma for candidato ao governo, tende a tirar votos de Neto, como ocorreu no primeiro turno de 2022, o que preocupa setores da oposi&ccedil;&atilde;o.
* O deputado estadual Vitor Azevedo vai deixar o PL e se filiar ao Avante, segundo apurou a coluna com fontes pr&oacute;ximas ao partido presidido na Bahia por Ronaldo Carletto. Ele se junta no mesmo movimento aos deputados estaduais Felipe Duarte, que est&aacute; saindo do PP, e a Laerte do Vando, de sa&iacute;da do Podemos, que s&atilde;o governistas.&nbsp;
* Durante a sabatina na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da Assembleia para aprovar a indica&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), realizada nesta ter&ccedil;a (10), o deputado Otto Filho (PSD) leu integralmente seu discurso pelo celular, deixando a apresenta&ccedil;&atilde;o lenta e truncada.&nbsp;
* Houve quem brincasse que o filho de fato n&atilde;o soube aproveitar totalmente os ensinamentos do pai, o senador Otto Alencar (PSD), na pol&iacute;tica. Tanto que estava se aposentado, embora com todo o luxo e pompa que um cargo de conselheiro confere, de forma t&atilde;o precoce.&nbsp;
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/ecb6cbcf-202f-4ff7-838e-3a0017fec306.jpg?width=300&amp;height=300" alt="Otto Filho">
Mesmo preso, o deputado estadual Binho Galinha (PRD) segue articulando a libera&ccedil;&atilde;o de emendas para Feira e regi&atilde;o. Ele tamb&eacute;m tem mantido seus eleitores informados por meio das redes sociais, onde divulga a&ccedil;&otilde;es e atualiza&ccedil;&otilde;es do mandato.
** Na nota 'Candidatos" esta coluna trocou o nome da secret&aacute;ria estadual de Educa&ccedil;&atilde;o Rowena Brito pelo da secret&aacute;ria estadual de Sa&uacute;de, Roberta Santana. Na verdade, a candidata a deputada estadual que tem deixado os colegas petistas preocupados &eacute; Rowena. Pelo equ&iacute;voco, a Radar do Poder pede desculpas a seus leitores.

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