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<a href="https://politicalivre.com.br/2025/07/eleicao-do-pt-na-bahia-tem-denuncia-de-mortos-como-eleitores-e-caso-deve-ir-a-justica/#gsc.tab=0">Passada a acirrada disputa interna no Processo de Elei&ccedil;&atilde;o Direta (PED), recheada de den&uacute;ncias de irregularidades e at&eacute; de mortos como eleitores</a>, integrantes do PT da Bahia iniciaram o movimento de cicatrizar as feridas e reagrupar as for&ccedil;as para pr&oacute;ximo desafio eleitoral da porta para fora, que coloca em jogo a hegemonia de 20 anos do grupo no Governo do Estado. Entre os que dizem j&aacute; ter virado a p&aacute;gina est&aacute; o ex-presidente estadual Jonas Paulo, derrotado por T&aacute;ssio Brito no &uacute;ltimo PED, a quem fez duras cr&iacute;ticas ao longo da campanha.&nbsp;
Nesta entrevista exclusiva, concedida ao Pol&iacute;tica Livre na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (22), quando seguia para uma reuni&atilde;o da Executiva do PT na Assembleia Legislativa, Jonas afirma que, como um dos fundadores, tem &ldquo;responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido&rdquo;, apontando que se avizinha uma corrida dif&iacute;cil. &nbsp; &ldquo;Estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil&rdquo;.
Ele diz que o legado de cinco mandatos credencia o grupo a uma nova rodada, mas adverte os correligion&aacute;rios a n&atilde;o &ldquo;negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio&rdquo;, nem ainda deter-se em debates laterais, a exemplo da forma&ccedil;&atilde;o da chapa ao Senado, sen&atilde;o em consolidar a lideran&ccedil;a do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.
Sobre o desenho nacional, Jonas Paulo diz que o PT baiano ter&aacute; novamente a miss&atilde;o de assegurar a margem de votos para manter Lula no Planalto por mais quatro anos, &ldquo;porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.
Leia a entrevista completa:
Como ficou o ambiente no partido depois que decantou aquela disputa acirrada do PED?
O ambiente est&aacute; tranquilo, eu sou fundador do PT, portanto tenho responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido. Eu estou indo para a dire&ccedil;&atilde;o nacional, para a dire&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Perseu Abramo, estou aqui no governo coordenando o plano estrat&eacute;gico de desenvolvimento do Estado, estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil. Aqueles que acham que a disputa ser&aacute; f&aacute;cil est&atilde;o enganados. N&oacute;s precisamos consolidar a lideran&ccedil;a do governador no Estado, precisamos trabalhar o governador como uma lideran&ccedil;a jovem que abre a perspectiva, de fato, da moderniza&ccedil;&atilde;o da Bahia, de criar esperan&ccedil;a para o povo da Bahia. J&aacute; fizemos a democratiza&ccedil;&atilde;o, j&aacute; fizemos obra, mas n&oacute;s precisamos apresentar o futuro, um futuro est&aacute;vel, um futuro de desenvolvimento, um futuro em que a Bahia ocupe o seu lugar no pa&iacute;s, e essa lideran&ccedil;a chama-se Jer&ocirc;nimo Rodrigues, que precisa ser afirmada junto com o presidente Lula. N&oacute;s temos que construir a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula, e a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula passa pela afirma&ccedil;&atilde;o da lideran&ccedil;a de Jer&ocirc;nimo. N&atilde;o podemos entrar em discuss&otilde;es menores que n&atilde;o est&atilde;o no centro da estrat&eacute;gia, porque para n&oacute;s o mais importante &eacute; ampliar a bancada, eleger o governador, manter a Bahia como retaguarda estrat&eacute;gica da vit&oacute;ria nacional, botar a Bahia como centro decisivo das elei&ccedil;&otilde;es nacionais junto com o Nordeste.&nbsp;
E que proje&ccedil;&atilde;o o senhor faz para esse pr&oacute;ximo ciclo eleitoral?
N&oacute;s n&atilde;o temos desgaste de material para dizer que o PT esgotou, n&atilde;o, n&oacute;s estamos com muita vitalidade, com muita proposta [&hellip;] O PT tem que ser a for&ccedil;a que dialoga com a sociedade, resgatar a sua hegemonia. Quando eu sa&iacute; da presid&ecirc;ncia, o PT tinha dez federais, 14 estaduais e 93 prefeitos. N&oacute;s vamos retomar essa ofensiva, respeitando os aliados, todos cresceram, mas o PT tinha o protagonismo e n&oacute;s estamos buscando construir essa perspectiva. Eu estou muito confiante de que n&oacute;s vamos para uma disputa dif&iacute;cil, tanto a nacional como estadual, elei&ccedil;&atilde;o dura. N&oacute;s n&atilde;o podemos negligenciar as interven&ccedil;&otilde;es externas no processo brasileiro, n&atilde;o d&aacute; para pensar que os Estados Unidos v&atilde;o assistir e bater palmas para essa elei&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s vamos ter que enfrentar as big techs, os pr&oacute;prios interesses americanos na elei&ccedil;&atilde;o. O Brasil &eacute; o B dos Brics, ent&atilde;o temos que estar tranquilos quanto a isso.&nbsp;
<h2>&ldquo;Temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos&rdquo;.</h2>
Objetivamente aqui na Bahia qual &eacute; o grande desafio do PT para atravessar essa disputa dif&iacute;cil?
Primeiro, n&oacute;s temos que manter essa toada de garantir as nossas for&ccedil;as e sermos capazes de aglutinar os aliados, manter a alian&ccedil;a e at&eacute; ampli&aacute;-la &eacute; um objetivo nosso. Mas ao mesmo tempo esse processo passa pela constru&ccedil;&atilde;o de um protagonismo. O projeto tem que ter uma cara, tem que ter um projeto para renovar a Bahia, criar novas perspectivas, trazer a &nbsp;lideran&ccedil;a nacional para a Bahia, desenvolver nossas ferrovias, nossos portos, aeroportos, erradicar a fome, diminuir a desigualdade social, afirmar a agricultura familiar. Tudo isso &eacute; muito dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; uma coisa simples que faz de uma hora para a outra. E isso n&oacute;s temos que estar muito conscientes da nossa responsabilidade. Agora, os nossos advers&aacute;rios na Bahia vir&atilde;o conforme vierem nacionalmente, eu n&atilde;o tenho d&uacute;vida. Eles trabalham nacionalmente na perspectiva de dois turnos, que eu acho que &eacute; a &uacute;nica forma que eles podem ainda pensar em enfrentar o presidente Lula. Isso vai repercutir aqui conforme eles vierem. Mas n&oacute;s temos muita convic&ccedil;&atilde;o que temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos.&nbsp;
<h2>&ldquo;N&atilde;o d&aacute; para dizer que Jer&ocirc;nimo n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade&rdquo;.</h2>
A oposi&ccedil;&atilde;o tem dito que o governador Jer&ocirc;nimo ainda n&atilde;o conseguiu colocar sua marca. Que avalia&ccedil;&atilde;o faz disso?&nbsp;
O governador Jer&ocirc;nimo tem uma marca, de uma lideran&ccedil;a emergente e que est&aacute; fazendo investimentos estruturantes. Ele pegou o programa da escola em tempo integral e deu uma din&acirc;mica maior, &eacute; uma marca da forma&ccedil;&atilde;o de quadros, da articula&ccedil;&atilde;o do ensino do tempo integral, com o ensino profissional, com o ensino universit&aacute;rio e com o ensino t&eacute;cnico. Isso &eacute; uma marca, sem d&uacute;vida. A outra marca &eacute; que ele est&aacute; consolidando com as policl&iacute;nicas e com os hospitais a economia da sa&uacute;de. Hoje as regi&otilde;es s&atilde;o outras em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de, n&atilde;o s&oacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rede de servi&ccedil;os, como tamb&eacute;m &agrave; estrutura das atividades econ&ocirc;micas que se desenvolve com as policl&iacute;nicas, os hospitais regionais, as UTIs, as UPAs, somado &agrave;s unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de da fam&iacute;lia. Isso ele est&aacute; fazendo de uma forma magistral. E ele est&aacute; destravando os grandes investimentos da Bahia que vinham travados ao longo do tempo, que foram travados nos seis anos em que o PT esteve fora do governo federal, que &eacute; a Fiol Porto Sul, o Porto Salvador, o Estaleiro da Enseada do Paragua&ccedil;u e ainda todo a quest&atilde;o da apropria&ccedil;&atilde;o da energia produzida na Bahia. Ele est&aacute; fazendo coisas no ponto de vista de construir as bases da Bahia para o futuro, ele tem boas marcas, que &eacute; o cara que est&aacute; modernizando a estrutura econ&ocirc;mica do Estado e melhorando a vida social [&hellip;] Ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para dizer que n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade. Precisamos consolidar essa lideran&ccedil;a. N&oacute;s n&atilde;o podemos entrar no debate, por exemplo, sobre quem vai ser o senador. Eu quero saber quem &eacute; o governador e quem ele vai conduzir. N&oacute;s temos que discutir um novo tempo na Bahia, por isso n&atilde;o vou ficar discutindo se temos dois do PT se n&atilde;o &eacute; do PT. Para mim, o importante &eacute; como o nosso campo vai ficar unido em torno de Jer&ocirc;nimo e em torno de Lula, e a&iacute; a gente discute as chapas proporcionais e as chapas de senadores.&nbsp;
<h2>&ldquo;O Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.</h2>
O senhor j&aacute; antecipou um pouco da nossa pergunta sobre o Senado. Mas como o PT est&aacute; lidando com esse movimento do senador Angelo Coronel, que praticamente declara independ&ecirc;ncia ao dizer que ser&aacute; candidato a todo custo?
Primeiro, essa quest&atilde;o [do Senado] n&atilde;o &eacute; a quest&atilde;o estrat&eacute;gica central. A estrat&eacute;gia central &eacute; o Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas. Melhorou no Rio de Janeiro, mas se o governador de S&atilde;o Paulo for o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o endurece a disputa em S&atilde;o Paulo e n&oacute;s n&atilde;o temos claro o que vamos fazer em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, no Paran&aacute;. O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu. Ent&atilde;o, a Bahia tem um papel central de liderar o Nordeste, porque o Nordeste deu 11 milh&otilde;es de votos de frente para Lula, sendo quatro milh&otilde;es na Bahia e Lula ganhou por dois milh&otilde;es no Brasil. Essa &eacute; a disputa central. Os Brics, a China, a R&uacute;ssia, a &Iacute;ndia, a &Aacute;frica do Sul, os pa&iacute;ses &aacute;rabes, todo mundo atento com o que vai acontecer no Brasil. O B dos Brics vai permanecer? Isso &eacute; uma coisa que para n&oacute;s &eacute; important&iacute;ssima. E isso vai ser decidido aqui: O B de Brasil vai ser decidido no B da Bahia. Essa que &eacute; a minha preocupa&ccedil;&atilde;o, isso que me faz ficar 24 horas atento. E quem &eacute; que conduz isso? O governador Jer&ocirc;nimo. Porque a disputa vai se dar n&atilde;o pela capacidade de voc&ecirc; ter voto para o Senado, e sim ter votos para presidente, para governador e para deputado, eleger bancada. Esse &eacute; o centro da disputa. Agora, &eacute; importante o Senado? &Eacute;, porque n&oacute;s precisamos ter voz no Senado, porque todas as a&ccedil;&otilde;es passam no Senado. Mas a&iacute; Otto n&atilde;o &eacute; do PT e est&aacute; dando show, todo o Brasil reconhece. Wagner d&aacute; show. N&oacute;s vamos definir aquilo que ajuda a unificar em torno de Jer&ocirc;nimo, de Lula e da possibilidade de a gente ampliar a bancada.
<h2>&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.</h2>
O senhor foi um presidente que teve bancada forte em Bras&iacute;lia, na Assembleia, representa&ccedil;&atilde;o forte em Salvador e viu ao longo do tempo a representatividade do PT numericamente diminuir. Isso teve reflexo, por exemplo, na elei&ccedil;&atilde;o do ano passado em Salvador, sobre a qual o senhor j&aacute; fez cr&iacute;ticas abertas. O que o partido precisa fazer para recompor aquela frente que se tinha tempos atr&aacute;s?&nbsp;
Olha, vou lhe dizer qual &eacute; um dos orgulhos que eu tenho. Eu era representante do governo da Bahia em Bras&iacute;lia e veio a vota&ccedil;&atilde;o do impeachment da Dilma e n&oacute;s tivemos 24 votos. Eu ajudei, inclusive, na &eacute;poca o governador Rui a coesionar nossa bancada para tomar essa defini&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o n&oacute;s precisamos continuar com essa margem na bancada, que &eacute; com o crescimento do PT e com o crescimento dos aliados, eu n&atilde;o quero crescer sozinho, quero crescer com os aliados. Mas s&oacute; que n&oacute;s temos que ter aten&ccedil;&atilde;o de que um projeto tem um centro, tem eixos que est&atilde;o pela condu&ccedil;&atilde;o de uma centro-esquerda, que a esquerda lidera. Ent&atilde;o n&oacute;s temos que ter isso claro. E foi o que eu fiz quando fui presidente. N&oacute;s tivemos 94 prefeitos e o PSD tinha 77, o PP tinha 51. Todo mundo cresceu, o PSB tinha 35, o PCdoB tinha 18, o PDT tinha 24. Esse foi o resultado da elei&ccedil;&atilde;o que eu coordenei como presidente do PT. Elegemos dez federais, mas todos partidos elegeram bancada. Ent&atilde;o esse &eacute; o nosso objetivo para a gente n&atilde;o perder o eixo. E outra coisa, voc&ecirc; n&atilde;o pode ficar discutindo onde tem lideran&ccedil;as consolidadas. Todos j&aacute; foram presidente da Assembleia, ministro, governador, senador, deputado federal&hellip;.ent&atilde;o n&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo. Se n&atilde;o, vamos ficar discutindo desgaste de material. &lsquo;Ah, eles n&atilde;o t&ecirc;m mais candidato e t&ecirc;m que usar os que j&aacute; foram&rsquo;. Ali&aacute;s, por falar em desgaste de material, &eacute; o lado de l&aacute; que n&atilde;o tem candidato e fica buscando os que j&aacute; foram candidatos a tudo e mais alguma coisa. Ent&atilde;o, &eacute; essa linha que n&oacute;s temos que evitar.&nbsp;
<h2>&ldquo;A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado&rdquo;.</h2>
O senhor &eacute; a favor desse momento que o governador faz para trazer prefeitos da oposi&ccedil;&atilde;o, que muitas vezes acaba at&eacute; ferindo correligion&aacute;rios do PT?&nbsp;
A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado, apesar que voc&ecirc; tem que capturar, mas n&atilde;o pode ser o central do seu movimento. O central do seu movimento &eacute; a gente conseguir dialogar com os setores que produzem na Bahia, com os setores importantes, os empres&aacute;rios, os trabalhadores, as universidades, os centros de pesquisa, as empresas, as cooperativas, &eacute; importante a gente ter um projeto consolidado nesses segmentos que fazem o dia a dia. Porque nas conveni&ecirc;ncias da pol&iacute;tica &agrave;s vezes o prefeito vem, mas o deputado n&atilde;o vem, o vereador n&atilde;o vem, ent&atilde;o &eacute; todo um jogo que faz parte da movimenta&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o pode ser o centro da nossa movimenta&ccedil;&atilde;o.

bacelar vinicius loures camara dos deputados

Em meio ao avan&ccedil;o da viol&ecirc;ncia sexual no pa&iacute;s, o deputado federal Bacelar (PV-BA) apresentou, nesta ter&ccedil;a-feira (2), um projeto de lei (PL 6089/2025) robusto e de forte impacto na &aacute;rea de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, que endurece o tratamento penal para crimes contra a dignidade sexual. A proposta cria novas causas de aumento de pena nos crimes de estupro e estupro de vulner&aacute;vel quando houver uso de arma de fogo ou a administra&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias capazes de reduzir ou anular a capacidade de resist&ecirc;ncia da v&iacute;tima, as chamadas &ldquo;drogas do estupro&rdquo;.
Bacelar destaca que o C&oacute;digo Penal, embora j&aacute; tenha mecanismos de agravamento, n&atilde;o prev&ecirc; aumento de pena espec&iacute;fico para casos em que o agressor utiliza arma de fogo, algo que j&aacute; existe, por exemplo, no crime de roubo. &ldquo;&Eacute; inaceit&aacute;vel que o uso de arma, que transforma a viol&ecirc;ncia sexual em terror absoluto, ainda n&atilde;o seja tratado com a severidade necess&aacute;ria&rdquo;, afirma o parlamentar.
O projeto tamb&eacute;m mira uma modalidade de viol&ecirc;ncia considerada silenciosa e covarde: a administra&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias sedativas, hipn&oacute;ticas, entorpecentes ou similares para incapacitar a v&iacute;tima. Para Bacelar, esse tipo de crime exige uma rea&ccedil;&atilde;o firme do Estado. &ldquo;Quem usa subst&acirc;ncias para anular a defesa da v&iacute;tima age com a mesma brutalidade de quem aponta uma arma. &Eacute; viol&ecirc;ncia extrema, calculada, e precisa de puni&ccedil;&atilde;o exemplar&rdquo;, refor&ccedil;a.
Pela proposta, ambas as circunst&acirc;ncias passam a gerar aumento de pena de at&eacute; dois ter&ccedil;os, tornando as puni&ccedil;&otilde;es significativamente mais duras. O texto tamb&eacute;m alinha a legisla&ccedil;&atilde;o brasileira a pr&aacute;ticas j&aacute; adotadas em pa&iacute;ses como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, que ampliaram a repress&atilde;o a esse tipo de conduta.&nbsp;
Segundo o parlamentar, o objetivo &eacute; modernizar o marco legal e garantir maior prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s v&iacute;timas, diante da evolu&ccedil;&atilde;o das pr&aacute;ticas criminosas. &ldquo;O Estado n&atilde;o pode ser omisso. Estamos falando de crimes que destroem vidas, fam&iacute;lias e comunidades inteiras. Nossa legisla&ccedil;&atilde;o precisa acompanhar a realidade das ruas&rdquo;, afirma.
O deputado ressalta que o projeto atende a uma demanda crescente da sociedade por seguran&ccedil;a p&uacute;blica mais efetiva e puni&ccedil;&otilde;es proporcionais &agrave; gravidade dos crimes. &ldquo;&Eacute; um refor&ccedil;o necess&aacute;rio para que a dignidade sexual seja protegida com toda a for&ccedil;a da lei&rdquo;, finaliza.
O PL agora aguarda despacho para in&iacute;cio da tramita&ccedil;&atilde;o nas comiss&otilde;es da C&acirc;mara dos Deputados.

esplanada dos ministerios 1   marcello casal jr arquivo agencia brasil

A dire&ccedil;&atilde;o do PT decidiu defender a cria&ccedil;&atilde;o de um Minist&eacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, desmembrado da pasta da Justi&ccedil;a, sob a justificativa de que o tema se tornou uma quest&atilde;o nacional incontorn&aacute;vel.
Em resolu&ccedil;&atilde;o que deve ser divulgada nesta segunda-feira (8), o partido do presidente Lula tamb&eacute;m ignora o lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura ao Planalto do senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ) e trata o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), como o principal interlocutor de um "projeto neoliberal e privatista".
O diret&oacute;rio nacional do PT se reuniu no s&aacute;bado (6) para discutir um documento que faz uma ampla an&aacute;lise da conjuntura pol&iacute;tico-econ&ocirc;mica do pa&iacute;s e que serve como guia para posicionamentos de filiados &agrave; legenda.
O peso dado &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica se deve ao fato de o assunto ter virado um mote da direita para a elei&ccedil;&atilde;o de 2026 e aberto um flanco de desgaste para o governo Lula.
De t&atilde;o delicado, o tema passou por diferentes tratamentos nas discuss&otilde;es do diret&oacute;rio. Vers&atilde;o preliminar da corrente majorit&aacute;ria CNB (Construindo um Novo Brasil), da qual Lula faz parte, era enf&aacute;tica ao propor a cria&ccedil;&atilde;o de um minist&eacute;rio.
Uma segunda vers&atilde;o excluiu a proposta de desmembramento da Justi&ccedil;a, hoje chefiada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Na vers&atilde;o final, a cria&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica foi reintroduzida, ainda que como uma das conclus&otilde;es de um semin&aacute;rio realizado pelo PT sobre o tema no Rio de Janeiro.
"O PT reafirmou que o Brasil precisa de um Minist&eacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e uma pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a nacional articulada, com foco em intelig&ecirc;ncia, combate financeiro ao crime e prote&ccedil;&atilde;o das comunidades", diz o texto final.
"A seguran&ccedil;a p&uacute;blica se tornou uma quest&atilde;o nacional incontorn&aacute;vel. O crime organizado avan&ccedil;a, ocupando cidades e estados inteiros e substituindo fun&ccedil;&otilde;es do Estado. A PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, o PL Antifac&ccedil;&atilde;o, as opera&ccedil;&otilde;es Carbono Oculto e Po&ccedil;o de Lobato s&atilde;o exemplos de proposi&ccedil;&otilde;es e a&ccedil;&otilde;es concretas e efetivas do governo federal."
A resolu&ccedil;&atilde;o acrescenta que "o enfrentamento ao discurso da direita, baseado em a&ccedil;&otilde;es de repress&atilde;o fracassadas e com alto &iacute;ndice de letalidade, &eacute; tamb&eacute;m um passo necess&aacute;rio".
A dire&ccedil;&atilde;o petista ignorou, na resolu&ccedil;&atilde;o rec&eacute;m-aprovada, as pretens&otilde;es presidenciais de Fl&aacute;vio Bolsonaro, que se lan&ccedil;ou como o nome bolsonarista ao Planalto na sexta-feira (5). A pris&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado foi tratada pela dire&ccedil;&atilde;o petista como "uma vit&oacute;ria da democracia".
Apesar de n&atilde;o citar Fl&aacute;vio diretamente, a resolu&ccedil;&atilde;o argumenta que a pris&atilde;o do ex-presidente "abre disputas internas por hegemonia e exp&otilde;e a crise moral e pol&iacute;tica do bolsonarismo".
O texto diz ainda que a oposi&ccedil;&atilde;o segue articulada e que setores da direita, especialmente governadores, atuam para sabotar pol&iacute;ticas de Lula. Para o PT, Tarc&iacute;sio "se destaca como principal interlocutor do projeto neoliberal e privatista". A primeira vers&atilde;o afirmava que o projeto do governador era de "inspira&ccedil;&atilde;o fascista" &mdash;a express&atilde;o acabou suprimida.
Ao apontar os desafios do partido de Lula, a resolu&ccedil;&atilde;o diz que a rela&ccedil;&atilde;o entre o Executivo e o Legislativo vive momentos tensos e &eacute; marcada por "uma instabilidade produzida deliberadamente pelos setores da direita, extrema direita, conservadores e setores fisiol&oacute;gicos que controlam o Congresso, se apropriam do or&ccedil;amento do executivo, com extors&atilde;o e esvaziam o presidencialismo".
Na cr&iacute;tica ao Congresso, o documento diz que "o sequestro do or&ccedil;amento p&uacute;blico por meio das emendas parlamentares transformou-se em um dos principais fatores de instabilidade institucional e corros&atilde;o da democracia brasileira."
Na quinta-feira (4), Lula criticou o volume de emendas parlamentares impositivas, associou-as a um sequestro do or&ccedil;amento e a um "grave erro hist&oacute;rico".
O texto do PT diz ainda que "na disputa pol&iacute;tica e cultural, a comunica&ccedil;&atilde;o e a soberania digital assumem papel estrat&eacute;gico". "A regula&ccedil;&atilde;o das big techs, o empoderamento das redes progressistas" s&atilde;o destacados como "condi&ccedil;&otilde;es decisivas para disputar cora&ccedil;&otilde;es e mentes, bloquear a desinforma&ccedil;&atilde;o e proteger o processo eleitoral".
Ao falar do pleito de 2026, o documento diz ainda que "n&atilde;o haver&aacute; elei&ccedil;&atilde;o sem interfer&ecirc;ncia externa, como j&aacute; ocorreu com o tarifa&ccedil;o e com a press&atilde;o norte-americana pela n&atilde;o regula&ccedil;&atilde;o das big techs, incluindo amea&ccedil;as inaceit&aacute;veis contra ministros da Suprema Corte e membros do governo".
Em sua vers&atilde;o final, o PT excluiu uma autocr&iacute;tica que constava em uma das primeiras vers&otilde;es da corrente encabe&ccedil;ada por Lula. Um esbo&ccedil;o debatido pela CNB afirmava que o PT precisava "superar suas debilidades nas redes sociais e nas ruas". Esse trecho acabou suprimido.

Lula Marcelo Camargo Agência Brasil

A alian&ccedil;a negociada pelo deputado Hugo Motta (Republicanos) com o PT da Para&iacute;ba para eleger seu pai para o Senado est&aacute; em risco ap&oacute;s desentendimentos causados pela pol&iacute;tica nacional, situa&ccedil;&atilde;o que tem amplificado a tens&atilde;o entre o presidente da C&acirc;mara e o presidente Lula (PT) e que tende a se agravar &agrave; medida que se aproxima a elei&ccedil;&atilde;o.
Desde que assumiu a presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara, Motta tra&ccedil;ou como plano eleger seu pai, o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), como senador na chapa do governador Jo&atilde;o Azevedo (PSB). Eles esperam contar com o apoio de Lula, que recebeu 66,6% dos votos na Para&iacute;ba em 2022, contra 33,4% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O senador Veneziano do R&ecirc;go (MDB-PB), no entanto, tamb&eacute;m busca o apoio de Lula para concorrer &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o e se aproximou ainda mais do PT da Para&iacute;ba ap&oacute;s desentendimentos entre Motta e l&iacute;deres do partido no plano nacional &ndash;o que levou at&eacute; ao rompimento do presidente da C&acirc;mara com o l&iacute;der da bancada petista na Casa, Lindbergh Farias (RJ).
O emedebista, antes isolado, aliou-se ao prefeito de Jo&atilde;o Pessoa, C&iacute;cero Lucena, que se filiou ao MDB com o plano de concorrer ao governo em 2026 e rachou a base lulista na Para&iacute;ba. "O PT local sabe, assim como o PT nacional, que tem duas op&ccedil;&otilde;es: entre a confian&ccedil;a e a sabida trai&ccedil;&atilde;o", diz Veneziano, segundo quem Lula j&aacute; prometeu apoi&aacute;-lo.
J&aacute; o grupo de Azevedo ter&aacute; ele e Nabor como candidatos ao Senado &ndash;em 2026, estar&atilde;o em disputa duas cadeiras&ndash; e o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) concorrendo &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o, ap&oacute;s assumir o governo em abril com a ren&uacute;ncia do governador.
Pol&iacute;ticos do estado afirmam que o PT est&aacute; na base de Jo&atilde;o Azevedo, com cargos no governo estadual, e que o natural seria repetir a alian&ccedil;a em 2026 e apoiar tamb&eacute;m o pai de Motta. Os recentes desentendimentos dele com o governo Lula, no entanto, tornaram mais distante essa alian&ccedil;a. "Isso cria dificuldade", diz a presidente do PT da Para&iacute;ba, Cida Ramos.
A &uacute;ltima diverg&ecirc;ncia, e que acentuou o afastamento do governo com Motta, ocorreu pela decis&atilde;o do presidente da C&acirc;mara de nomear o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), ent&atilde;o secret&aacute;rio do governador Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), como relator do projeto antifac&ccedil;&atilde;o, aposta de Lula para ganhar popularidade na &aacute;rea da seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
Outro ponto de tens&atilde;o foi a campanhas nas redes sociais e nas ruas contra a PEC (Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o) da Blindagem, que pretendia paralisar processos criminais contra congressistas enquanto n&atilde;o houvesse autoriza&ccedil;&atilde;o do Congresso para que fossem julgados. A proposta acabou rejeitada por unanimidade pelo Senado por causa da press&atilde;o popular.
O PT e Lula se opuseram ao texto, e o PT da Para&iacute;ba se juntou aos movimentos de rua, que tiveram Motta como um dos principais alvos. Sindicatos ligados &agrave; esquerda ainda espalharam outdoors contra o presidente da C&acirc;mara pelo estado.
"O povo brasileiro fez [um protesto] e foi muito forte, mudou a posi&ccedil;&atilde;o do Congresso. A gente estava nas ruas, ao lado do povo. N&atilde;o era contra a figura de fulano, era a defesa de posi&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas", diz Cida Ramos. A presidente do PT afirma que o apoio a Nabor n&atilde;o foi discutido e que a sigla debate qual chapa aderir ap&oacute;s o racha na base lulista no estado.
Um aliado de Lula diz, sob reserva, que &eacute; preciso evitar a constru&ccedil;&atilde;o de um duplo palanque. Na avalia&ccedil;&atilde;o dele, esse cen&aacute;rio enfraquece o petista no estado, por impedir que fa&ccedil;a gestos mais para um lado do que para o outro. Ele reconhece que &eacute; preciso muito di&aacute;logo para construir esse acordo, mas acredita que isso ainda ser&aacute; discutido mais adiante.
J&aacute; os aliados de Motta diziam que a tend&ecirc;ncia era que ele se aproximasse do governo federal a partir do final deste ano, justamente para conseguir o apoio de Lula &agrave; candidatura de seu pai. O deputado vinha fazendo gestos ao Pal&aacute;cio do Planalto e participando de eventos oficiais, mas a rela&ccedil;&atilde;o chegou ao seu pior momento com a escolha de Derrite.
A desconfian&ccedil;a entre Motta e o Pal&aacute;cio do Planalto j&aacute; ocorria h&aacute; meses, desde que o presidente da C&acirc;mara pautou projeto de decreto legislativo para sustar um decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras) para elevar a arrecada&ccedil;&atilde;o.
Ele, por sua vez, reclamou de campanhas nas redes contra a C&acirc;mara, principalmente com as acusa&ccedil;&otilde;es de que o Congresso protegia os ricos e milion&aacute;rios, e faltou &agrave; cerim&ocirc;nia de san&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que isentou de Imposto de Renda quem ganha at&eacute; R$ 5.000, para demonstrar insatisfa&ccedil;&atilde;o com a recente onda de cr&iacute;ticas.
Interlocutores do deputado dizem que, apesar de Motta desejar o apoio do presidente da Rep&uacute;blica &agrave; candidatura de seu pai, &eacute; Lula quem precisaria mais do presidente da C&acirc;mara na gest&atilde;o da pauta de plen&aacute;rio e na constru&ccedil;&atilde;o de maiorias para seus projetos.
Motta j&aacute; teria procurado petistas em Bras&iacute;lia para se queixar dos ataques nas redes, que ele julga serem organizados pelo Planalto e estimulados por Lindbergh. Essas cr&iacute;ticas estariam se refletindo na situa&ccedil;&atilde;o local da Para&iacute;ba, aumentando a insatisfa&ccedil;&atilde;o do presidente da C&acirc;mara.
Procurado, Motta n&atilde;o retornou os contatos da reportagem. Aliados dele afirmam que o apoio do PT e de Lula &agrave; chapa de Nabor ainda n&atilde;o foi discutido, o que s&oacute; deve ocorrer em 2026, e refutam que o rompimento com o atual l&iacute;der do PT na C&acirc;mara tenha reflexos no estado.

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A prova discursiva da segunda edi&ccedil;&atilde;o do Concurso P&uacute;blico Nacional Unificado (CNU 2025) foi aplicada neste domingo (7) para 42 mil candidatos em 228 munic&iacute;pios. O certame oferece 3.652 vagas para 32 &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos.&nbsp;
Do total de inscritos, 80% compareceram &agrave;s provas, sendo de 20% a absten&ccedil;&atilde;o total do CNU 2025, ou seja, 8,5 mil candidatos que passaram na primeira prova n&atilde;o compareceram &agrave; discursiva. Na primeira etapa do concurso, em setembro, a aus&ecirc;ncia foi de 42,8%. &nbsp;
Os resultados preliminares com o espelho da corre&ccedil;&atilde;o da prova de hoje ser&atilde;o publicados no dia 23 de janeiro. Os recursos poder&atilde;o ser apresentados entre 26 e 27 de janeiro.&nbsp;
A lista dos aprovados est&aacute; prevista para ser publicada no dia 20 de fevereiro.&nbsp;
Em entrevista coletiva, ap&oacute;s o final da prova em Bras&iacute;lia, a ministra da Gest&atilde;o e Inova&ccedil;&atilde;o (MGI), Esther Dweck, comemorou o sucesso na aplica&ccedil;&atilde;o do exame.
&ldquo;As provas chegaram nos locais sem nenhuma intercorr&ecirc;ncia. Tudo ocorreu muito tranquilamente. E a gente vai poder come&ccedil;ar a corre&ccedil;&atilde;o em breve. A tranquilidade &eacute; fruto justamente de um planejamento&rdquo;, disse Esther.

Superior Tribunal Militar ft Divulgação STM

A deputada federal Nat&aacute;lia Bonavides (PT-RN) protocolou na C&acirc;mara uma indica&ccedil;&atilde;o ao STM (Superior Tribunal Militar) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros quatro condenados pela trama golpista sejam declarados indignos para o oficialato e percam suas patentes.
A indica&ccedil;&atilde;o &eacute; subscrita por outros 30 petistas e inclui a mesma recomenda&ccedil;&atilde;o para o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex- ministro do GSI (Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional) Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo S&eacute;rgio Nogueira e o ex-ministro da Casa Civil Walter Souza Braga Netto.
Eles foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participa&ccedil;&atilde;o na trama golpista para tentar reverter o resultado das elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
"Os crimes cometidos pelos oficiais representam ataque direto ao Estado Democr&aacute;tico de Direito, envolvendo uso da estrutura militar para fins golpistas e viola&ccedil;&atilde;o da &eacute;tica, disciplina e hierarquia", diz a parlamentar. "O pr&oacute;prio STM tem jurisprud&ecirc;ncia determinando perda de patente em casos muito menos graves, o que torna incompat&iacute;vel com o oficialato a participa&ccedil;&atilde;o em tentativa de golpe."
Na indica&ccedil;&atilde;o, a deputada diz que, com a condena&ccedil;&atilde;o pelo STF, "n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que esses oficiais criminosos n&atilde;o s&oacute; executaram um plano para subverter o Estado Democr&aacute;tico de Direito como fizeram uso do prest&iacute;gio que ao menos parte dos condenados tinham junto aos membros das For&ccedil;as Armadas para motivar as tropas a aderirem &agrave;quela intentona golpista".
Ela diz ser "inconceb&iacute;vel" que oficiais possam ser condenados por tentativa de golpe e, mesmo assim, manter suas patentes.
"A expectativa republicana m&iacute;nima que recai sobre o STM &eacute; a de dissociar institucionalmente as For&ccedil;as Armadas do golpismo, afirmar que a honra militar &eacute; incompat&iacute;vel com qualquer ruptura constitucional e produzir jurisprud&ecirc;ncia capaz de impedir futuras aventuras autorit&aacute;rias", indica o texto.

Jorge Messias   Agência Brasil

Caciques partid&aacute;rios e l&iacute;deres do governo avaliam que a semana passada terminou bem melhor para o ministro Jorge Messias, em sua saga para conseguir ser aprovado pelo Senado para o STF (Supremo Tribunal Federal), do que come&ccedil;ou.
A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; que ele conseguiu furar resist&ecirc;ncias em bancadas antes refrat&aacute;rias, incluindo a do PL. Um dirigente da legenda calcula que o indicado de Lula ter&aacute; 6 dos 15 votos da bancada. Tamb&eacute;m h&aacute; previs&atilde;o de ao menos 3 votos no PP e maiorias no MDB e PSD.
Outro fator que pesa a favor &eacute; o fato de ser evang&eacute;lico, o que seria visto como algo mais relevante do que o esquerdismo dele por senadores que seguem essa f&eacute;. O fato de ter sido endossado pelo presidente do Conselho Federal de Medicina tamb&eacute;m deve ajudar entre os conservadores.
O adiamento da sabatina para fevereiro &eacute; visto como uma chance de ampliar mais a margem de seguran&ccedil;a.
A escolha de Messias abalou a rela&ccedil;&atilde;o do governo Lula com Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil), presidente do Senado, que era o principal aliado do petista dentro do Congresso e fazia um contraponto com o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com quem o Planalto vive uma rela&ccedil;&atilde;o de desconfian&ccedil;a.
Alcolumbre defendia a indica&ccedil;&atilde;o de seu aliado, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ap&oacute;s dias de atritos p&uacute;blicos, o presidente da Rep&uacute;blica tem dito a aliados que pretende encontrar com Alcolumbre para conversar e acertar a rela&ccedil;&atilde;o. Na sexta-feira (5), o presidente do Senado fez um agradecimento p&uacute;blico ao petista e deu sinal de abertura para uma tr&eacute;gua.

armas de fogo divulgacao pf

A flexibiliza&ccedil;&atilde;o promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no acesso a armas no Brasil alterou o perfil do armamento apreendido pelas pol&iacute;cias no Sudeste e impulsionou a moderniza&ccedil;&atilde;o do arsenal dos criminosos, aponta estudo realizado pelo Instituto Sou da Paz.
Intitulado "Arsenal do Crime: An&aacute;lise do perfil das armas de fogo apreendidas no Sudeste", o levantamento investigou 255,9 mil apreens&otilde;es realizadas pelas pol&iacute;cias estaduais e pela Pol&iacute;cia Federal de 2018 a 2023. Os dados foram obtidos por meio da LAI (Lei de Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o).
A quantidade de armas apreendidas sofre queda cont&iacute;nua desde a aprova&ccedil;&atilde;o do Estatuto do Desarmamento, diz o estudo. Houve revers&atilde;o em 2023, quando a regi&atilde;o registrou 37.994 ocorr&ecirc;ncias do g&ecirc;nero ante 36.370 do ano anterior.
O ex-presidente est&aacute; hoje preso na Superintend&ecirc;ncia da PF em Bras&iacute;lia, condenado no processo da trama golpista.
A flexibiliza&ccedil;&atilde;o do acesso a armas no Brasil foi promessa de campanha de Bolsonaro, que historicamente fez cr&iacute;ticas ao Estatuto do Desarmamento e alegava que a medida permitia que as fam&iacute;lias se defendessem.
A mudan&ccedil;a mais expressiva envolve pistolas 9 mm, cuja compra foi facilitada em norma editada por Bolsonaro em maio de 2019.
Entre todas as apreens&otilde;es de pistolas na regi&atilde;o Sudeste, modelos 9 mm respondiam por 28,5% das ocorr&ecirc;ncias em 2018, um ano antes da flexibiliza&ccedil;&atilde;o, percentual que saltou a 50,5% em 2023. Seu uso at&eacute; ent&atilde;o era restrito &agrave;s pol&iacute;cias e &agrave;s For&ccedil;as Armadas. O presidente Lula (PT) revogou as normas do antecessor ao assumir o Planalto. Na ocasi&atilde;o, o petista chamou as medidas de "criminosos decretos de amplia&ccedil;&atilde;o do acesso a armas e muni&ccedil;&otilde;es, que tanta inseguran&ccedil;a e tanto mal causaram &agrave;s fam&iacute;lias brasileiras".
O crescimento redesenha as caracter&iacute;sticas do arsenal clandestino, diz a pesquisa. Apreens&otilde;es de rev&oacute;lveres ca&iacute;ram de 42,2%, em 2018, para 37,6%, em 2023, &agrave; medida que as de pistolas foram de 25,1% para 35,9% no mesmo per&iacute;odo.
Em S&atilde;o Paulo o padr&atilde;o se repete. Ocorr&ecirc;ncias do g&ecirc;nero envolvendo pistolas sa&iacute;ram de 25,6% para 33,4% no primeiro e no &uacute;ltimo ano, respectivamente, enquanto a apreens&atilde;o de rev&oacute;lveres caiu de 47,4% para 43,5%.
A participa&ccedil;&atilde;o das armas 9 mm no total de pistolas apreendidas no estado, enquanto isso, escalou de 8,4% para 37,2% no per&iacute;odo analisado. Foram 273 apreens&otilde;es no primeiro ano da s&eacute;rie e 1.305 no &uacute;ltimo.
O levantamento aponta tamb&eacute;m que as armas apreendidas est&atilde;o mais novas. Em 2018 houve 170 apreens&otilde;es de modelos fabricados at&eacute; dois anos antes da respectiva ocorr&ecirc;ncia, n&uacute;mero que em 2023 chegou a 843 somente em territ&oacute;rio paulista.
Para o instituto, o aumento "traz um indicativo forte de que armas rec&eacute;m-adquiridas no mercado legal est&atilde;o migrando rapidamente para o universo criminal".
Fuzis tamb&eacute;m entram nessa conta: foram 4.444 apreens&otilde;es no Sudeste, 910 das quais em S&atilde;o Paulo. O estado vem registrando aumento: os fuzis abrangiam 0,9% das apreens&otilde;es em 2018 e em 2023 corresponderam a 1,5%.
O n&uacute;mero de armas artesanais no geral caiu durante per&iacute;odo analisado.
O estudo diz que elas representam parte expressiva dos aparatos com maior poder de fogo, a exemplo do que ocorria em Santa B&aacute;rbara d'Oeste &mdash;onde uma f&aacute;brica clandestina foi fechada pela PF em opera&ccedil;&atilde;o que levou 11 pessoas a serem denunciadas neste ano. Investiga&ccedil;&otilde;es apontam que fac&ccedil;&otilde;es se utilizam desse tipo de f&aacute;brica para se armar.
Um dos decretos de Bolsonaro permitiu que CACs (Ca&ccedil;adores, Atiradores Desportivos e Colecionadores) comprassem por ano at&eacute; 5.000 muni&ccedil;&otilde;es para armas de uso liberado e mil para as de uso restrito, como fuzis ou carabinas, por exemplo. O texto tamb&eacute;m foi revogado.
"Eram quantidades absurdas, fora de qualquer razoabilidade, o que possibilitou esquemas de 'laranjas'", afirma o consultor s&ecirc;nior do Sou da Paz, Bruno Langeani, coordenador da pesquisa sobre o Sudeste.
No ano passado, relat&oacute;rio do TCU (Tribunal de Contas da Uni&atilde;o) mostrou que 2.579 pessoas mortas estavam registradas como CACs. Na ocasi&atilde;o, de acordo com o relat&oacute;rio do &oacute;rg&atilde;o, 9.387 pessoas com mandados de pris&atilde;o estavam com o registro ativo para possuir armas. Outros 19.479 tinham processos de execu&ccedil;&atilde;o penal em aberto.
Para Langeani, o levantamento "&eacute; um raio-x do mercado criminal" e revela tamb&eacute;m que as armas ilegais est&atilde;o mais presentes nas casas dos brasileiros e s&atilde;o usadas tanto por organiza&ccedil;&otilde;es como por cidad&atilde;os comuns, em crimes patrimoniais.
Em S&atilde;o Paulo, 31,8% das armas foram apreendidas em ambiente residencial, embora ocorr&ecirc;ncias em vias p&uacute;blicas sejam as mais frequentes.
O levantamento diz tamb&eacute;m que "a malha rodovi&aacute;ria &eacute; um ponto relevante de apreens&otilde;es, sugerindo que uma parcela significativa estava em tr&acirc;nsito, inclusive para o Rio de Janeiro ou estados do Nordeste".
A capital paulista lidera as dez cidades paulistas com mais apreens&otilde;es em n&uacute;meros absolutos, com 14.842 armas capturadas de 2018 a 2023, mas n&atilde;o entra no ranking se considerados &iacute;ndices proporcionais, &agrave; frente do qual est&aacute; Guaratinguet&aacute;.
Com 121 mil habitantes e 380 armas apreendidas no per&iacute;odo, o munic&iacute;pio registrou 312,2 armas capturadas a cada cem mil habitantes, maior &iacute;ndice do estado, segundo a pesquisa.
A PM concentra 72% das 68.204 apreens&otilde;es em S&atilde;o Paulo, percentual bastante superior aos 14,9% que registra a Pol&iacute;cia Civil, diferen&ccedil;a que mostra fragilidades na pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a, diz Langeani.
"O estado n&atilde;o tem nenhuma delegacia especializada para combater tr&aacute;fico de armas nem um trabalho de fiscaliza&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fico contra grupos vulner&aacute;veis."
Ex-presidente alegou defender liberdade
Quando assinou os primeiros decretos flexibilizando as regras para armas, logo ao assumir o governo, Bolsonaro afirmou que a medida devolvia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o a vontade de decidir. "Por muito tempo, coube ao Estado determinar quem tinha ou n&atilde;o direito de defender a si mesmo, &agrave; sua fam&iacute;lia e &agrave; sua propriedade", declarou na ocasi&atilde;o.
Mais tarde, afirmou que armar a popula&ccedil;&atilde;o poderia evitar golpes de Estado. "Nossa vida tem valor, mas tem algo com muito mais valoroso do que a nossa vida, que &eacute; a nossa liberdade. Al&eacute;m das For&ccedil;as Armadas, defendo o armamento individual para o nosso povo, para que tenta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o passem na cabe&ccedil;a de governantes para assumir o poder de forma absoluta", disse.
Na campanha de 2022, por sua vez, reafirmou as declara&ccedil;&otilde;es e disse que armas garantem seguran&ccedil;a &agrave;s fam&iacute;lias e &agrave; soberania nacional. O instrumento, declarou, &eacute; "a garantia de que a nossa democracia ser&aacute; preservada".

Jair Bolsonaro Fábio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil

A vers&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de que danificou sua tornozeleira eletr&ocirc;nica porque estava em surto paranoico &eacute; aceita por 33% dos brasileiros, mas 54% concordam com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e acham que ele preparava uma fuga.
Foi o que aferiu o Datafolha de ter&ccedil;a-feira (2) a quinta (4), ouvindo 2.002 eleitores em 113 munic&iacute;pios brasileiros. A margem de erro do levantamento &eacute; de dois pontos para mais ou menos. N&atilde;o souberam dizer o que acham do epis&oacute;dio consider&aacute;veis 13% dos entrevistados.
O resultado global &eacute; verificado de forma homog&ecirc;nea entre os principais segmentos socioecon&ocirc;micos da pesquisa, com as maiores varia&ccedil;&otilde;es nominais, mas dentro da margem de erro espec&iacute;fica, de lado a lado em dois grupos. Jovens de 16 a 24 anos acreditam mais na fuga (60%), enquanto os mais ricos apostam no surto (40%).
J&aacute; na leitura pol&iacute;tica, o surto &eacute; mais universalmente aceito entre grupos ligados ao bolsonarismo. Acreditam nisso 40% dos moradores do Sul e Norte/Centro-Oeste, 46% dos evang&eacute;licos e 66% dos eleitores do ex-presidente no segundo turno de 2022. J&aacute; a hip&oacute;tese de tentativa de fuga encontra mais eco entre nordestinos (61%) e entre quem votou em Lula (66%).
O epis&oacute;dio &eacute; um dos mais nebulosos da estonteante sucess&atilde;o de fatos na reta final do processo no qual o pol&iacute;tico foi condenado pela trama golpista para tentar fica no Planalto e impedir a posse de Lula (PT).
Tudo come&ccedil;ou &agrave;s 0h07 do dia 22 de novembro, um s&aacute;bado.
Bolsonaro estava preso em casa em Bras&iacute;lia desde 4 de agosto, j&aacute; envergando uma tornozeleira, devido ao descumprimento de medidas cautelares ordenadas por Moraes enquanto esperava seu julgamento, cuja senten&ccedil;a de 27 anos e tr&ecirc;s meses de pris&atilde;o foi proferida em 11 de setembro.
Naquele hor&aacute;rio, soou um alerta de viola&ccedil;&atilde;o do equipamento na central da Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria do Distrito Federal. Agentes ligaram para a casa e ouviram o relato de que ele havia batido a tornozeleira numa escada, mas decidiram averiguar.
Chegando l&aacute;, Bolsonaro mostrou a tornozeleira danificada com um ferro de solda, "por curiosidade". Moraes considerou o risco de fuga, da qual suspeitava quando o filho do ex-presidente Fl&aacute;vio convocou uma "vig&iacute;lia de ora&ccedil;&otilde;es" para aquele s&aacute;bado em frente &agrave; resid&ecirc;ncia do pai.
Para o ministro, a confus&atilde;o seria usada para retirar o ex-presidente do local e lev&aacute;-lo para uma embaixada de pa&iacute;s simp&aacute;tico a ele, como EUA, Argentina ou Hungria &mdash;onde Bolsonaro dormiu de forma suspeita por duas noites em 2024. Os territ&oacute;rios diplom&aacute;ticos s&atilde;o inviol&aacute;veis.
Inicialmente, os apoiadores de Bolsonaro tentaram ligar a pris&atilde;o a uma suposta repress&atilde;o religiosa, mas logo que as imagens da agente verificando a tornozeleira danificada foram divulgadas, passaram a espalhar a ideia de que o pol&iacute;tico havia surtado.
Ele deu essa explica&ccedil;&atilde;o quando passou por audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia com Moraes no dia seguinte (23), adicionando que estava paranoico com a hip&oacute;tese de haver uma escuta no dispositivo.
Seus advogados sugeriram que o epis&oacute;dio foi causado por uma combina&ccedil;&atilde;o de medicamentos para outros problemas de sa&uacute;de, como um solu&ccedil;o constante, mas m&eacute;dicos consideram a hip&oacute;tese remota.
Desde ent&atilde;o, Bolsonaro est&aacute; preso na superintend&ecirc;ncia da PF em Bras&iacute;lia, em uma sala simples com banheiro. O ministro decidiu mant&ecirc;-lo no local e negou pedido de pris&atilde;o domiciliar ap&oacute;s o encerramento do processo, no dia 25 passado.
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Jornais Abrap

O Estado de S.Paulo:&nbsp;Neg&oacute;cios chineses no Brasil se disseminam e alcan&ccedil;am mais setores
Folha de S.Paulo:&nbsp;Fl&aacute;vio admite desistir de candidatura ao Planalto, mas diz que cobrar&aacute; pre&ccedil;o
Valor Econ&ocirc;mico:&nbsp;Menor oferta de gado para abate gera press&atilde;o no pre&ccedil;o da carne para 2026
O Globo:&nbsp;Gastos fora da meta fiscal aumentam para R$ 170 bi
A Tarde:&nbsp;Fenagro fecha edi&ccedil;&atilde;o 2025 com casa cheia

Banco Master Foto Rovena Rosa Agência Brasil

A liquida&ccedil;&atilde;o do Banco Master pode atingir 92 fundos de investimento administrados pela Master Corretora, parte do banco de Daniel Vorcaro. Apesar de serem independentes &agrave; massa falida da institui&ccedil;&atilde;o, eles podem vir a ser liquidados e ter o seu patrim&ocirc;nio l&iacute;quido distribu&iacute;do entre cotistas, de forma proporcional &agrave; participa&ccedil;&atilde;o de cada um deles no fundo. "&Eacute; essencial destacar que o patrim&ocirc;nio de cada fundo &eacute; segregado e n&atilde;o se confunde com a situa&ccedil;&atilde;o patrimonial do banco", afirmam Mariane Kondo e Fabio Braga, s&oacute;cios das &aacute;reas de fundos e banc&aacute;ria, respectivamente, do Demarest Advogados. O patrim&ocirc;nio l&iacute;quido dos 92 fundos soma R$ 14,4 bilh&otilde;es, aponta levantamento do Comdinheiro (Nelogica) com base em dados disponibilizados pelos fundos em 31 de outubro deste ano, antes da liquida&ccedil;&atilde;o do banco pelo Banco Central. A maioria (53) s&atilde;o Fidcs (fundos de investimento em direitos credit&oacute;rios), seguidos de fundos multimercado (19). Segundo a CVM (Comiss&atilde;o de Valores Mobili&aacute;rios), s&atilde;o obriga&ccedil;&otilde;es do administrador contratar, em nome do fundo, com terceiros, os servi&ccedil;os de tesouraria, controle e processamento dos ativos, escritura&ccedil;&atilde;o das cotas e auditoria independente. Caso o administrador seja uma institui&ccedil;&atilde;o autorizada pelo BC, como era o Master, os servi&ccedil;os de tesouraria, controle e processamento podem ser executados diretamente pelo administrador. Atualmente, a administra&ccedil;&atilde;o desses fundos est&aacute; sob a responsabilidade do liquidante do Master, Eduardo F&eacute;lix Bianchini, servidor aposentado do BC e dono da EFB Regimes Especiais de Empresa -os fundos geridos pelo Master tamb&eacute;m est&atilde;o sob o liquidante. "&Eacute; importante ressaltar que a institui&ccedil;&atilde;o liquidada perde imediatamente a capacidade de operar em nome do fundo ou de realizar qualquer movimenta&ccedil;&atilde;o com os ativos sob gest&atilde;o. A prioridade [dos reguladores] &eacute; salvaguardar os interesses dos investidores e a estabilidade do mercado", diz Fernando Kuyven, s&oacute;cio do Modesto Carvalhosa, Kuyven e Ronco Advogados. De acordo com o Banco Central, a EFB est&aacute; definindo novos administradores para os fundos do Master. Para isso, ser&aacute; necess&aacute;rio convocar assembleia geral de cotistas. Nesta reuni&atilde;o, tamb&eacute;m pode ser proposta a liquida&ccedil;&atilde;o do fundo. Segundo Gustavo Rabello, s&oacute;cio de mercado de capitais do SouzaOkawa, o administrador tempor&aacute;rio deve apenas garantir a continuidade m&iacute;nima e viabilizar a assembleia que definir&aacute; o futuro do fundo, sem assumi-lo, de imediato, de maneira definitiva. Do outro lado, gestoras cujos fundos est&atilde;o sob administra&ccedil;&atilde;o do Master tamb&eacute;m j&aacute; est&atilde;o convocando assembleias de cotistas para eleger um novo administrador. &Eacute; o caso do maior fundo administrado pelo Master, o Revolution, de renda fixa, com R$ 4,9 bilh&otilde;es de patrim&ocirc;nio l&iacute;quido. Procurada, a gestora respons&aacute;vel Acura Capital afirmou que est&aacute; conduzindo os tr&acirc;mites necess&aacute;rios para a substitui&ccedil;&atilde;o da administra&ccedil;&atilde;o. "Esclarecemos que a liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial da Master Corretora n&atilde;o acarreta, automaticamente, a liquida&ccedil;&atilde;o do fundo, uma vez que a legisla&ccedil;&atilde;o vigente prev&ecirc; um rito espec&iacute;fico para a transfer&ecirc;ncia de administra&ccedil;&atilde;o, o qual est&aacute; sendo rigorosamente seguido pela gestora", afirma Fernando Luiz de Senna Figueiredo, diretor da Acura. Segundo Kuyven, a mudan&ccedil;a na administra&ccedil;&atilde;o pode trazer ajustes no fundo, como nas taxas de administra&ccedil;&atilde;o e performance. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel que o liquidante apresente um pedido fundamentado &agrave; CVM, para que a autarquia nomeie um administrador tempor&aacute;rio. "Caso n&atilde;o haja comparecimento dos cotistas e tampouco indica&ccedil;&atilde;o de administrador ou gestor substituto, o prestador de servi&ccedil;os envolvido pode optar por renunciar &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es. Nessa hip&oacute;tese, se n&atilde;o houver outro prestador de servi&ccedil;os habilitado a assumir, o fundo dever&aacute; ser liquidado", explica a CVM. Al&eacute;m disso, se nenhuma administradora aceitar tocar os fundos do Master, o liquidante, o gestor ou os cotistas podem votar pela liquida&ccedil;&atilde;o do fundo. "O novo administrador eleito em assembleia, antes de assumir, deve contatar o liquidante para receber toda a documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria e, inclusive, realizar as dilig&ecirc;ncias que considerar adequadas para se certificar de que realmente pode assumir a administra&ccedil;&atilde;o. &Eacute; poss&iacute;vel, inclusive, que o administrador escolhido pela assembleia decida n&atilde;o aceitar a fun&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o dessas dilig&ecirc;ncias", afirma a CVM. H&aacute; ainda um outro caminho que pode levar &agrave; liquida&ccedil;&atilde;o do fundo. Caso ele n&atilde;o tenha patrim&ocirc;nio suficiente para arcar com suas d&iacute;vidas, os cotistas ou os credores podem requerer a sua insolv&ecirc;ncia. A CVM tamb&eacute;m pode requerer a insolv&ecirc;ncia se considerar que um eventual patrim&ocirc;nio l&iacute;quido negativo do fundo representa um risco ao mercado, afirma Mariane Kondo, do Demarest. Outro poss&iacute;vel entrave &eacute; a venda dos ativos desses fundos no mercado. Fidcs, que s&atilde;o a maioria dos fundos administrados pelo Master, s&atilde;o compostos por direitos credit&oacute;rios, que n&atilde;o costumam ter muita liquidez, o que dificulta o pagamento aos cotistas em dinheiro. "Neste caso, os cotistas receberiam os direitos credit&oacute;rios como uma forma de pagamento pelo resgate de suas cotas. Contudo, o operacional envolvido para o recebimento desses direitos credit&oacute;rios nunca &eacute; t&atilde;o simples", diz Mariane. Especialistas ainda levantam a hip&oacute;tese de o interventor n&atilde;o querer liquidar os fundos para assegurar a integridade das estruturas at&eacute; o fim das investiga&ccedil;&otilde;es envolvendo o Master.

Radar Do Poder 2

Gol
Informado de que a oposi&ccedil;&atilde;o, depois de meses de calmaria, ia tentar obstruir as vota&ccedil;&otilde;es da &uacute;ltima segunda-feira na Assembleia, o secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Adolpho Loyola, lan&ccedil;ou antecipadamente uma ofensiva sobre a base governista de forma a n&atilde;o correr riscos. Teve o cuidado de conversar pessoalmente com cada um dos deputados e deng&aacute;-los adequadamente, com boas promessas, para que tudo desse certo.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/7f0a41d2-20d4-4b98-b068-f376835ae507.jpg?width=600&amp;height=400" alt="Adolpho Loyola Divulga&ccedil;&atilde;o">
Inflex&atilde;o
Al&eacute;m de marcar a estr&eacute;ia do deputado estadual Nelson Leal (PP) na oposi&ccedil;&atilde;o, a sess&atilde;o em que a Assembleia votou os projetos de interesse do governo, entre os quais o pedido de autoriza&ccedil;&atilde;o para a contrata&ccedil;&atilde;o de um novo empr&eacute;stimo milion&aacute;rio, registrou um ponto de inflex&atilde;o na atua&ccedil;&atilde;o da base oposicionista, que h&aacute; muito se posicionava de forma brand&iacute;ssima em rela&ccedil;&atilde;o aos projetos de interesse do governo.
Quem souber...
Por tr&aacute;s da mudan&ccedil;a de postura, que resultou numa obstru&ccedil;&atilde;o que varou a madrugada, como h&aacute; muito n&atilde;o se via na Casa, estaria a reuni&atilde;o que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil) promoveu com os deputados alinhados para pedir mais empenho na tarefa de fazer oposi&ccedil;&atilde;o contra o governo. O que Neto, que &eacute; candidato &agrave; sucess&atilde;o estadual em 2026, prometeu aos parlamentares quem souber, morre.
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Tens&atilde;o no PSD
Desde que o site Pol&iacute;tica Livre revelou o conte&uacute;do de uma encontro sigiloso do PSD no qual o senador Otto Alencar teria admitido a possibilidade de concorrer ao governo do Estado no caso de o PT vetar a candidatura &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o do amigo e 'cumpadi' senador Angelo Coronel, o partido vive um clima de tens&atilde;o grande. Ontem, Coronel chegou a negar que haja algum conflito entre ele e Otto.&nbsp;
Convictos
A maneira agressiva com que Otto rebateu a informa&ccedil;&atilde;o sobre as declara&ccedil;&otilde;es que supostamente fizera no encontro do PSD acabou levando a classe pol&iacute;tica, especialmente governista, a achar que de fato ele, num ato de empolga&ccedil;&atilde;o e iludido pela confian&ccedil;a no anonimato, as fez. S&oacute; n&atilde;o contava, entretanto, que um dos participantes da reuni&atilde;o vazasse o que foi tratado no encontro.&nbsp;
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Primeiro, os meus
Uma outra explica&ccedil;&atilde;o para a rea&ccedil;&atilde;o excessivamente assertiva de Otto teria sido o fato de seu filho deputado federal estar disputando a indica&ccedil;&atilde;o para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), processo que um ru&iacute;do neste n&iacute;vel poderia abalar completamente. Governistas, ottistas entre eles, asseguram que a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi bem digerida no governo, de onde Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) teria pedido que o assunto fosse prontamente cortado pelo senador na m&iacute;dia.
Veto a adesistas
No grupo do presidente eleito do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado Jos&eacute; Rotondano a ordem &eacute; vetar completamente os movimentos de ades&atilde;o dos desembargadores S&eacute;rgio Cafezeiro e Jos&eacute; Aras, que apoiaram a candidatura de Jatahy Jr. ao comando do TJ. Depois de ter come&ccedil;ado a se movimentar em busca de apoio para o cargo de desembargador substituto do TRE, o primeiro ouviu que ter&aacute; advers&aacute;rio.
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Advers&aacute;rio
Trata-se do desembargador Paulo Chenaud, no qual o grupo de 'Roto' deve descarregar todos os seus votos nas elei&ccedil;&otilde;es para a Corte Eleitoral que ocorrem ainda este m&ecirc;s. A ideia &eacute; fechar o TRE com o time vencedor, emplacando a recondu&ccedil;&atilde;o de um dos pilares da campanha de 'Roto', Maur&iacute;cio Kertezman, o qual, no entanto, dever&aacute; enfrentar a oposi&ccedil;&atilde;o de J&uacute;lio Travessa, que apoiou a candidatura de Jatahy. Com a recondu&ccedil;&atilde;o, Kertezman assume a presid&ecirc;ncia da Corte.
Dist&acirc;ncia regulamentar
No caso de Aras, a estrat&eacute;gia &eacute; deixar ele distante por completo da Unicorp, universidade corporativa do TJ na qual o desembargador, que &eacute; professor, tem o sonho de atuar. O argumento para apoiar o afastamento de Aras o grupo de 'Roto' j&aacute; tem pronto: alegar que ele j&aacute; atua no ramo de cursos preparat&oacute;rios na &aacute;rea de Direito, o que em tese geraria conflito de interesses com seu eventual ingresso na institui&ccedil;&atilde;o. &nbsp;&nbsp;
Dois nomes
Na hip&oacute;tese de ser reconduzido ao TRE e chegar &agrave; presid&ecirc;ncia da Corte, Kertzman se empodera para decidir uma pendenga antiga que envolve a escolha do desembargador eleitoral do Tribunal na vaga de advogado. Por enquanto, as apostas v&atilde;o no sentido de Carine Cangussu, advogada de excelente reputa&ccedil;&atilde;o muito ligada a ele, mas tamb&eacute;m circulam em torno da escolha do colega Rafael Santana, igualmente muito bem conceituado, mais chegado a 'Roto'.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/d8853674-5b9a-499e-8990-8104bf5083df.jpg?width=400&amp;height=400" alt="Mauricio Kertzman Szporer Divulga&ccedil;&atilde;o2">
Pitaco &nbsp; * O PSB j&aacute; montou uma opera&ccedil;&atilde;o para fortalecer a reelei&ccedil;&atilde;o da deputad estadual Fab&iacute;ola Mansur. A ideia &eacute; transformar a deputada estadual Soane Galv&atilde;o, que n&atilde;o disputar&aacute; a reelei&ccedil;&atilde;o para apoiar a candidatura do marido, o ex-prefeito de Ilh&eacute;us M&aacute;rio Alexandre, em secret&aacute;ria no governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).&nbsp;
* Para isso, o partido busca garantir uma segunda pasta no Executivo, j&aacute; que a atual, Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, n&atilde;o tem o perfil de Soane. A movimenta&ccedil;&atilde;o foi intensificada esta semana.&nbsp;
* Hoje, quem comanda a Sedes &eacute; o deputado estadual licenciado Angelo Almeida (PSB), que deixar&aacute; a pasta e retornar&aacute; &agrave; Assembleia para disputar a reelei&ccedil;&atilde;o. A pasta seguir&aacute; com o PSB, mas a sigla quer mais um espa&ccedil;o no primeiro escal&atilde;o para acomodar Soane. Com isso, Fab&iacute;ola abriria m&atilde;o de entrar no Avante.
* De olho no movimento do PSB, o Avante e o PDT tamb&eacute;m querem ampliar seu espa&ccedil;o no primeiro escal&atilde;o, uma decis&atilde;o hoje inteiramente nas m&atilde;os do governador.
* Quem deve herdar mesmo o esp&oacute;lio eleitoral do deputado federal Otto Filho (PSD), que se prepara para assumir vaga no TCE, &eacute; o irm&atilde;o Daniel Alencar, m&eacute;dico como o pai. Entre lideran&ccedil;as do PSD, a leitura &eacute; un&acirc;nime: ele &eacute; o nome natural para ocupar o espa&ccedil;o pol&iacute;tico do irm&atilde;o.&nbsp;
* Assim, Isadora Alencar, filha do senador, seguir&aacute; na iniciativa privada, contrariando a torcida de muitos.&nbsp;
* ACM Neto vai a Feira de Santana no dia 18 inaugurar a nova sede do Uni&atilde;o Brasil no munic&iacute;pio. O ato deve fortalecer a pr&eacute;-candidatura do empres&aacute;rio Z&eacute; Chico, que comanda a sigla na Princesa do Sert&atilde;o, a deputado federal.&nbsp;
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* Z&eacute; Chico &eacute;, inclusive, o candidato do cora&ccedil;&atilde;o do prefeito Jos&eacute; Ronaldo, embora outros aliados estejam no p&aacute;reo de olho em uma cadeira na C&acirc;mara Federal: Pablo Roberto (PSDB), atual vice em Feira, e Colbert Martins (DC), ex-gestor.&nbsp;
* Nos pr&oacute;ximos dias, a primeira-dama de Itabuna, Andr&eacute;a Castro, deve anunciar novos apoios estrat&eacute;gicos de lideran&ccedil;as do sul e sudoeste da Bahia, refor&ccedil;ando sua pr&eacute;-candidatura a deputada estadual em 2026.
* Apontada como uma das favoritas do sul baiano, Andr&eacute;a intensifica agendas e articula&ccedil;&otilde;es com prefeitos e vereadores e os an&uacute;ncios ser&atilde;o feitos ao lado de aliados do prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), fortalecendo o palanque governista.
* Nem a soltura do banqueiro baiano Guga Lima, uma garantia de que n&atilde;o combinou dela&ccedil;&atilde;o premiada, desarmou a ansiedade de pol&iacute;ticos e empres&aacute;rios baianos com os quais construiu v&iacute;nculos.

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