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<a href="https://politicalivre.com.br/2025/07/eleicao-do-pt-na-bahia-tem-denuncia-de-mortos-como-eleitores-e-caso-deve-ir-a-justica/#gsc.tab=0">Passada a acirrada disputa interna no Processo de Elei&ccedil;&atilde;o Direta (PED), recheada de den&uacute;ncias de irregularidades e at&eacute; de mortos como eleitores</a>, integrantes do PT da Bahia iniciaram o movimento de cicatrizar as feridas e reagrupar as for&ccedil;as para pr&oacute;ximo desafio eleitoral da porta para fora, que coloca em jogo a hegemonia de 20 anos do grupo no Governo do Estado. Entre os que dizem j&aacute; ter virado a p&aacute;gina est&aacute; o ex-presidente estadual Jonas Paulo, derrotado por T&aacute;ssio Brito no &uacute;ltimo PED, a quem fez duras cr&iacute;ticas ao longo da campanha.&nbsp;
Nesta entrevista exclusiva, concedida ao Pol&iacute;tica Livre na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (22), quando seguia para uma reuni&atilde;o da Executiva do PT na Assembleia Legislativa, Jonas afirma que, como um dos fundadores, tem &ldquo;responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido&rdquo;, apontando que se avizinha uma corrida dif&iacute;cil. &nbsp; &ldquo;Estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil&rdquo;.
Ele diz que o legado de cinco mandatos credencia o grupo a uma nova rodada, mas adverte os correligion&aacute;rios a n&atilde;o &ldquo;negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio&rdquo;, nem ainda deter-se em debates laterais, a exemplo da forma&ccedil;&atilde;o da chapa ao Senado, sen&atilde;o em consolidar a lideran&ccedil;a do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.
Sobre o desenho nacional, Jonas Paulo diz que o PT baiano ter&aacute; novamente a miss&atilde;o de assegurar a margem de votos para manter Lula no Planalto por mais quatro anos, &ldquo;porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.
Leia a entrevista completa:
Como ficou o ambiente no partido depois que decantou aquela disputa acirrada do PED?
O ambiente est&aacute; tranquilo, eu sou fundador do PT, portanto tenho responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido. Eu estou indo para a dire&ccedil;&atilde;o nacional, para a dire&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Perseu Abramo, estou aqui no governo coordenando o plano estrat&eacute;gico de desenvolvimento do Estado, estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil. Aqueles que acham que a disputa ser&aacute; f&aacute;cil est&atilde;o enganados. N&oacute;s precisamos consolidar a lideran&ccedil;a do governador no Estado, precisamos trabalhar o governador como uma lideran&ccedil;a jovem que abre a perspectiva, de fato, da moderniza&ccedil;&atilde;o da Bahia, de criar esperan&ccedil;a para o povo da Bahia. J&aacute; fizemos a democratiza&ccedil;&atilde;o, j&aacute; fizemos obra, mas n&oacute;s precisamos apresentar o futuro, um futuro est&aacute;vel, um futuro de desenvolvimento, um futuro em que a Bahia ocupe o seu lugar no pa&iacute;s, e essa lideran&ccedil;a chama-se Jer&ocirc;nimo Rodrigues, que precisa ser afirmada junto com o presidente Lula. N&oacute;s temos que construir a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula, e a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula passa pela afirma&ccedil;&atilde;o da lideran&ccedil;a de Jer&ocirc;nimo. N&atilde;o podemos entrar em discuss&otilde;es menores que n&atilde;o est&atilde;o no centro da estrat&eacute;gia, porque para n&oacute;s o mais importante &eacute; ampliar a bancada, eleger o governador, manter a Bahia como retaguarda estrat&eacute;gica da vit&oacute;ria nacional, botar a Bahia como centro decisivo das elei&ccedil;&otilde;es nacionais junto com o Nordeste.&nbsp;
E que proje&ccedil;&atilde;o o senhor faz para esse pr&oacute;ximo ciclo eleitoral?
N&oacute;s n&atilde;o temos desgaste de material para dizer que o PT esgotou, n&atilde;o, n&oacute;s estamos com muita vitalidade, com muita proposta [&hellip;] O PT tem que ser a for&ccedil;a que dialoga com a sociedade, resgatar a sua hegemonia. Quando eu sa&iacute; da presid&ecirc;ncia, o PT tinha dez federais, 14 estaduais e 93 prefeitos. N&oacute;s vamos retomar essa ofensiva, respeitando os aliados, todos cresceram, mas o PT tinha o protagonismo e n&oacute;s estamos buscando construir essa perspectiva. Eu estou muito confiante de que n&oacute;s vamos para uma disputa dif&iacute;cil, tanto a nacional como estadual, elei&ccedil;&atilde;o dura. N&oacute;s n&atilde;o podemos negligenciar as interven&ccedil;&otilde;es externas no processo brasileiro, n&atilde;o d&aacute; para pensar que os Estados Unidos v&atilde;o assistir e bater palmas para essa elei&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s vamos ter que enfrentar as big techs, os pr&oacute;prios interesses americanos na elei&ccedil;&atilde;o. O Brasil &eacute; o B dos Brics, ent&atilde;o temos que estar tranquilos quanto a isso.&nbsp;
<h2>&ldquo;Temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos&rdquo;.</h2>
Objetivamente aqui na Bahia qual &eacute; o grande desafio do PT para atravessar essa disputa dif&iacute;cil?
Primeiro, n&oacute;s temos que manter essa toada de garantir as nossas for&ccedil;as e sermos capazes de aglutinar os aliados, manter a alian&ccedil;a e at&eacute; ampli&aacute;-la &eacute; um objetivo nosso. Mas ao mesmo tempo esse processo passa pela constru&ccedil;&atilde;o de um protagonismo. O projeto tem que ter uma cara, tem que ter um projeto para renovar a Bahia, criar novas perspectivas, trazer a &nbsp;lideran&ccedil;a nacional para a Bahia, desenvolver nossas ferrovias, nossos portos, aeroportos, erradicar a fome, diminuir a desigualdade social, afirmar a agricultura familiar. Tudo isso &eacute; muito dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; uma coisa simples que faz de uma hora para a outra. E isso n&oacute;s temos que estar muito conscientes da nossa responsabilidade. Agora, os nossos advers&aacute;rios na Bahia vir&atilde;o conforme vierem nacionalmente, eu n&atilde;o tenho d&uacute;vida. Eles trabalham nacionalmente na perspectiva de dois turnos, que eu acho que &eacute; a &uacute;nica forma que eles podem ainda pensar em enfrentar o presidente Lula. Isso vai repercutir aqui conforme eles vierem. Mas n&oacute;s temos muita convic&ccedil;&atilde;o que temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos.&nbsp;
<h2>&ldquo;N&atilde;o d&aacute; para dizer que Jer&ocirc;nimo n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade&rdquo;.</h2>
A oposi&ccedil;&atilde;o tem dito que o governador Jer&ocirc;nimo ainda n&atilde;o conseguiu colocar sua marca. Que avalia&ccedil;&atilde;o faz disso?&nbsp;
O governador Jer&ocirc;nimo tem uma marca, de uma lideran&ccedil;a emergente e que est&aacute; fazendo investimentos estruturantes. Ele pegou o programa da escola em tempo integral e deu uma din&acirc;mica maior, &eacute; uma marca da forma&ccedil;&atilde;o de quadros, da articula&ccedil;&atilde;o do ensino do tempo integral, com o ensino profissional, com o ensino universit&aacute;rio e com o ensino t&eacute;cnico. Isso &eacute; uma marca, sem d&uacute;vida. A outra marca &eacute; que ele est&aacute; consolidando com as policl&iacute;nicas e com os hospitais a economia da sa&uacute;de. Hoje as regi&otilde;es s&atilde;o outras em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de, n&atilde;o s&oacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rede de servi&ccedil;os, como tamb&eacute;m &agrave; estrutura das atividades econ&ocirc;micas que se desenvolve com as policl&iacute;nicas, os hospitais regionais, as UTIs, as UPAs, somado &agrave;s unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de da fam&iacute;lia. Isso ele est&aacute; fazendo de uma forma magistral. E ele est&aacute; destravando os grandes investimentos da Bahia que vinham travados ao longo do tempo, que foram travados nos seis anos em que o PT esteve fora do governo federal, que &eacute; a Fiol Porto Sul, o Porto Salvador, o Estaleiro da Enseada do Paragua&ccedil;u e ainda todo a quest&atilde;o da apropria&ccedil;&atilde;o da energia produzida na Bahia. Ele est&aacute; fazendo coisas no ponto de vista de construir as bases da Bahia para o futuro, ele tem boas marcas, que &eacute; o cara que est&aacute; modernizando a estrutura econ&ocirc;mica do Estado e melhorando a vida social [&hellip;] Ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para dizer que n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade. Precisamos consolidar essa lideran&ccedil;a. N&oacute;s n&atilde;o podemos entrar no debate, por exemplo, sobre quem vai ser o senador. Eu quero saber quem &eacute; o governador e quem ele vai conduzir. N&oacute;s temos que discutir um novo tempo na Bahia, por isso n&atilde;o vou ficar discutindo se temos dois do PT se n&atilde;o &eacute; do PT. Para mim, o importante &eacute; como o nosso campo vai ficar unido em torno de Jer&ocirc;nimo e em torno de Lula, e a&iacute; a gente discute as chapas proporcionais e as chapas de senadores.&nbsp;
<h2>&ldquo;O Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.</h2>
O senhor j&aacute; antecipou um pouco da nossa pergunta sobre o Senado. Mas como o PT est&aacute; lidando com esse movimento do senador Angelo Coronel, que praticamente declara independ&ecirc;ncia ao dizer que ser&aacute; candidato a todo custo?
Primeiro, essa quest&atilde;o [do Senado] n&atilde;o &eacute; a quest&atilde;o estrat&eacute;gica central. A estrat&eacute;gia central &eacute; o Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas. Melhorou no Rio de Janeiro, mas se o governador de S&atilde;o Paulo for o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o endurece a disputa em S&atilde;o Paulo e n&oacute;s n&atilde;o temos claro o que vamos fazer em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, no Paran&aacute;. O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu. Ent&atilde;o, a Bahia tem um papel central de liderar o Nordeste, porque o Nordeste deu 11 milh&otilde;es de votos de frente para Lula, sendo quatro milh&otilde;es na Bahia e Lula ganhou por dois milh&otilde;es no Brasil. Essa &eacute; a disputa central. Os Brics, a China, a R&uacute;ssia, a &Iacute;ndia, a &Aacute;frica do Sul, os pa&iacute;ses &aacute;rabes, todo mundo atento com o que vai acontecer no Brasil. O B dos Brics vai permanecer? Isso &eacute; uma coisa que para n&oacute;s &eacute; important&iacute;ssima. E isso vai ser decidido aqui: O B de Brasil vai ser decidido no B da Bahia. Essa que &eacute; a minha preocupa&ccedil;&atilde;o, isso que me faz ficar 24 horas atento. E quem &eacute; que conduz isso? O governador Jer&ocirc;nimo. Porque a disputa vai se dar n&atilde;o pela capacidade de voc&ecirc; ter voto para o Senado, e sim ter votos para presidente, para governador e para deputado, eleger bancada. Esse &eacute; o centro da disputa. Agora, &eacute; importante o Senado? &Eacute;, porque n&oacute;s precisamos ter voz no Senado, porque todas as a&ccedil;&otilde;es passam no Senado. Mas a&iacute; Otto n&atilde;o &eacute; do PT e est&aacute; dando show, todo o Brasil reconhece. Wagner d&aacute; show. N&oacute;s vamos definir aquilo que ajuda a unificar em torno de Jer&ocirc;nimo, de Lula e da possibilidade de a gente ampliar a bancada.
<h2>&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.</h2>
O senhor foi um presidente que teve bancada forte em Bras&iacute;lia, na Assembleia, representa&ccedil;&atilde;o forte em Salvador e viu ao longo do tempo a representatividade do PT numericamente diminuir. Isso teve reflexo, por exemplo, na elei&ccedil;&atilde;o do ano passado em Salvador, sobre a qual o senhor j&aacute; fez cr&iacute;ticas abertas. O que o partido precisa fazer para recompor aquela frente que se tinha tempos atr&aacute;s?&nbsp;
Olha, vou lhe dizer qual &eacute; um dos orgulhos que eu tenho. Eu era representante do governo da Bahia em Bras&iacute;lia e veio a vota&ccedil;&atilde;o do impeachment da Dilma e n&oacute;s tivemos 24 votos. Eu ajudei, inclusive, na &eacute;poca o governador Rui a coesionar nossa bancada para tomar essa defini&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o n&oacute;s precisamos continuar com essa margem na bancada, que &eacute; com o crescimento do PT e com o crescimento dos aliados, eu n&atilde;o quero crescer sozinho, quero crescer com os aliados. Mas s&oacute; que n&oacute;s temos que ter aten&ccedil;&atilde;o de que um projeto tem um centro, tem eixos que est&atilde;o pela condu&ccedil;&atilde;o de uma centro-esquerda, que a esquerda lidera. Ent&atilde;o n&oacute;s temos que ter isso claro. E foi o que eu fiz quando fui presidente. N&oacute;s tivemos 94 prefeitos e o PSD tinha 77, o PP tinha 51. Todo mundo cresceu, o PSB tinha 35, o PCdoB tinha 18, o PDT tinha 24. Esse foi o resultado da elei&ccedil;&atilde;o que eu coordenei como presidente do PT. Elegemos dez federais, mas todos partidos elegeram bancada. Ent&atilde;o esse &eacute; o nosso objetivo para a gente n&atilde;o perder o eixo. E outra coisa, voc&ecirc; n&atilde;o pode ficar discutindo onde tem lideran&ccedil;as consolidadas. Todos j&aacute; foram presidente da Assembleia, ministro, governador, senador, deputado federal&hellip;.ent&atilde;o n&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo. Se n&atilde;o, vamos ficar discutindo desgaste de material. &lsquo;Ah, eles n&atilde;o t&ecirc;m mais candidato e t&ecirc;m que usar os que j&aacute; foram&rsquo;. Ali&aacute;s, por falar em desgaste de material, &eacute; o lado de l&aacute; que n&atilde;o tem candidato e fica buscando os que j&aacute; foram candidatos a tudo e mais alguma coisa. Ent&atilde;o, &eacute; essa linha que n&oacute;s temos que evitar.&nbsp;
<h2>&ldquo;A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado&rdquo;.</h2>
O senhor &eacute; a favor desse momento que o governador faz para trazer prefeitos da oposi&ccedil;&atilde;o, que muitas vezes acaba at&eacute; ferindo correligion&aacute;rios do PT?&nbsp;
A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado, apesar que voc&ecirc; tem que capturar, mas n&atilde;o pode ser o central do seu movimento. O central do seu movimento &eacute; a gente conseguir dialogar com os setores que produzem na Bahia, com os setores importantes, os empres&aacute;rios, os trabalhadores, as universidades, os centros de pesquisa, as empresas, as cooperativas, &eacute; importante a gente ter um projeto consolidado nesses segmentos que fazem o dia a dia. Porque nas conveni&ecirc;ncias da pol&iacute;tica &agrave;s vezes o prefeito vem, mas o deputado n&atilde;o vem, o vereador n&atilde;o vem, ent&atilde;o &eacute; todo um jogo que faz parte da movimenta&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o pode ser o centro da nossa movimenta&ccedil;&atilde;o.

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Um homem de 38 anos, procurado pela Justi&ccedil;a de dois estados, foi localizado e preso pela Pol&iacute;cia Civil da Bahia, nesta sexta-feira (5), em Juazeiro, na regi&atilde;o Norte. A captura foi resultado de um trabalho de investiga&ccedil;&atilde;o e intelig&ecirc;ncia que identificou o paradeiro do foragido em territ&oacute;rio baiano. Contra ele existiam tr&ecirc;s mandados de pris&atilde;o em aberto, incluindo ordens para cumprimento definitivo de pena.
O investigado estava no povoado de Mandacaru, na zona rural do munic&iacute;pio. Durante as dilig&ecirc;ncias, as equipes confirmaram que o indiv&iacute;duo respondia a um processo por homic&iacute;dio qualificado na comarca de Bu&iacute;que, em Pernambuco, motivo pelo qual havia uma ordem de pris&atilde;o preventiva decretada. Al&eacute;m disso, constavam no sistema duas condena&ccedil;&otilde;es transitadas em julgado expedidas pela Justi&ccedil;a de Mato Grosso, referentes a roubo qualificado e furto qualificado. Somadas, as penas impostas ultrapassam 12 anos de reclus&atilde;o.
Ap&oacute;s a efetiva&ccedil;&atilde;o da captura, o autor foi conduzido &agrave; unidade policial para a formaliza&ccedil;&atilde;o dos procedimentos de pol&iacute;cia judici&aacute;ria. O homem encontra-se custodiado e &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio para as medidas legais cab&iacute;veis e posterior transfer&ecirc;ncia ou cumprimento das senten&ccedil;as.
Participaram da a&ccedil;&atilde;o equipes do Grupo de Apoio T&eacute;cnico, T&aacute;tico e Investigativo (GATTI-NORTE) da 17&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin), da 7&ordf; Delegacia de T&oacute;xicos e Entorpecentes (DTE/Denarc), com apoio do N&uacute;cleo de Intelig&ecirc;ncia da 17&ordf; Coorpin.

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O ministro Kassio Nunes Marques, do STF(Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta sexta-feira (5) o afastamento do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), que foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o em setembro que investigava suspeitas de desvios de emendas parlamentares durante a pandemia da Covid-19.
"Apesar da exist&ecirc;ncia de ind&iacute;cios de participa&ccedil;&atilde;o do paciente nos il&iacute;citos em investiga&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o se formou quadro probat&oacute;rio com consist&ecirc;ncia suficiente para justificar o seu afastamento do cargo de governador do estado do Tocantins", diz o ministro em sua decis&atilde;o.
Ele afirma ainda que n&atilde;o h&aacute; contemporaneidade entre os ind&iacute;cios centrais que envolvem Barbosa e o seu afastamento &agrave;s v&eacute;speras de ano eleitoral.
"Finalmente, no que concerne aos ind&iacute;cios da pr&aacute;tica do crime de lavagem de capitais, torna-se necess&aacute;rio o aprofundamento das investiga&ccedil;&otilde;es, a fim de que a origem il&iacute;cita dos recursos utilizados para a constru&ccedil;&atilde;o do empreendimento seja apurada", diz a decis&atilde;o.
Kassio afirma ainda que o afastamento &eacute; uma medida grave para um pol&iacute;tico com mandato conferido por voto popular.
"Nessa perspectiva, penso que a manuten&ccedil;&atilde;o da medida constitui, no presente caso, interven&ccedil;&atilde;o excessiva na esfera pol&iacute;tica e administrativa do estado do Tocantins, sem que a autoridade policial tivesse demonstrado a ocorr&ecirc;ncia de risco efetivo e atual &agrave; ordem p&uacute;blica ou &agrave; persecu&ccedil;&atilde;o penal", afirmou o ministro.
Em nota, a defesa do governador diz que "recebe com serenidade a decis&atilde;o emanada do Supremo Tribunal Federal proferida na data de hoje, a qual viabiliza o seu retorno ao cargo para o qual foi legitimamente eleito".
O afastamento de Barbosa foi determinado pelo ministro Mauro Campbell, do STJ (Superior Tribunal de Justi&ccedil;a), e mantido pela corte especial do tribunal, composta pelos 15 ministros mais antigos.
Segundo a PF, houve fraudes no fornecimento de cestas b&aacute;sicas e frango congelado comprados com essa verba. O preju&iacute;zo &eacute; estimado em R$ 73 milh&otilde;es. O dinheiro teria sido usado para a aquisi&ccedil;&atilde;o de im&oacute;veis de luxo, compra de gado e despesas pessoais.
&Agrave; &eacute;poca, o governador disse em nota que a determina&ccedil;&atilde;o era precipitada e que n&atilde;o havia "conclus&atilde;o definitiva sobre qualquer responsabilidade" da parte dele.
Em novembro, Pol&iacute;cia Federal deflagrou outra opera&ccedil;&atilde;o para apurar a poss&iacute;vel pr&aacute;tica de embara&ccedil;o &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o.
Houve buscas em endere&ccedil;os do governador afastado. A PF chegou a pedir a sua pris&atilde;o, mas o STJ negou.
A Pol&iacute;cia Federal disse ter identificado o pagamento de R$ 550 mil de suposta propina a Wanderlei, relacionada a um contrato de fornecimento de frangos congelados firmado com uma empresa.
O repasse em esp&eacute;cie teria ocorrido em 14 de novembro de 2021, mas o contrato n&atilde;o foi executado nem quitado pelo governo.
Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, a empresa n&atilde;o tinha condi&ccedil;&otilde;es de cumprir o acordo. Ela entregou apenas 15 mil galinhas leves, em vez dos 50 mil frangos previstos, o que resultou em inexecu&ccedil;&atilde;o contratual. Sua defesa sempre negou qualquer irregularidade.

marielle franco

O ministro Fl&aacute;vio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, marcou para os dias 24 e 25 de fevereiro de 2026 o julgamento do caso Marielle Franco. O processo, relatado por Alexandre de Moraes, est&aacute; pronto para ser analisado ap&oacute;s a conclus&atilde;o da fase de instru&ccedil;&atilde;o e a entrega das alega&ccedil;&otilde;es finais de todas as partes. O pedido para pautar o julgamento foi feito por Moraes na v&eacute;spera. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do G1.
O caso envolve o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em mar&ccedil;o de 2018, no Rio de Janeiro. Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o, o carro em que estavam foi seguido e alvejado por criminosos. A Primeira Turma j&aacute; recebeu integralmente a den&uacute;ncia pelos crimes de homic&iacute;dio qualificado, tentativa de homic&iacute;dio e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. Entre os r&eacute;us est&atilde;o Chiquinho e Domingos Braz&atilde;o, apontados como mandantes, Rivaldo Barbosa, acusado de articular o crime, al&eacute;m de Major Ronald e Robson Calixto, atribu&iacute;dos a fun&ccedil;&otilde;es de monitoramento e oculta&ccedil;&atilde;o de provas.
Durante os interrogat&oacute;rios no STF, todos os r&eacute;us negaram participa&ccedil;&atilde;o no crime e tentaram descredibilizar depoimentos de Ronnie Lessa, preso como executor. Chiquinho Braz&atilde;o afirmou ter boa rela&ccedil;&atilde;o com Marielle; Domingos disse ser v&iacute;tima de uma acusa&ccedil;&atilde;o injusta; Rivaldo declarou ter sido &ldquo;assassinado&rdquo; politicamente; e Robson Calixto negou qualquer envolvimento. Com todas as etapas conclu&iacute;das, o processo entra agora na fase final, &agrave; espera do julgamento que pode esclarecer responsabilidades no atentado que chocou o pa&iacute;s.

gaeco norte

A pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia, a Justi&ccedil;a decretou a pris&atilde;o preventiva de oito investigados apontados como integrantes de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa voltada para a grilagem e comercializa&ccedil;&atilde;o ilegal de im&oacute;veis em Feira de Santana. As investiga&ccedil;&otilde;es tiveram in&iacute;cio ap&oacute;s representa&ccedil;&atilde;o encaminhada ao MPBA relatando a exist&ecirc;ncia de um esquema estruturado envolvendo empres&aacute;rios da constru&ccedil;&atilde;o civil, policiais civis e militares, servidores cartor&aacute;rios e advogados. De acordo com a den&uacute;ncia do Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate &agrave;s Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas e Investiga&ccedil;&otilde;es Criminais (Gaeco), o grupo &eacute; suspeito de ocupar ilegalmente propriedades, intimidar propriet&aacute;rios com viol&ecirc;ncia e amea&ccedil;as, falsificar documentos p&uacute;blicos e promover a venda irregular dos bens a partir de registros imobili&aacute;rios fraudados. As investiga&ccedil;&otilde;es contaram com o apoio do Departamento de Repress&atilde;o e Combate ao Crime Organizado (Draco).
A den&uacute;ncia aponta a atua&ccedil;&atilde;o coordenada de tr&ecirc;s n&uacute;cleos: cartor&aacute;rio, policial e empresarial/imobili&aacute;rio. O n&uacute;cleo cartor&aacute;rio teria fornecido a base documental para legitimar transa&ccedil;&otilde;es fraudulentas, incluindo registros e matr&iacute;culas supostamente manipulados. J&aacute; o n&uacute;cleo policial seria respons&aacute;vel pela prote&ccedil;&atilde;o armada e pelas a&ccedil;&otilde;es de coer&ccedil;&atilde;o contra v&iacute;timas, e o n&uacute;cleo empresarial e jur&iacute;dico atuaria na viabiliza&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica das transa&ccedil;&otilde;es irregulares e na formaliza&ccedil;&atilde;o de escrituras e contratos simulados. O grupo apresenta &ldquo;elevado grau de sofistica&ccedil;&atilde;o, estabilidade e capacidade de reitera&ccedil;&atilde;o delitiva&rdquo;, atuando desde a invas&atilde;o violenta de im&oacute;veis at&eacute; a legitima&ccedil;&atilde;o documental das fraudes por meio de servidores p&uacute;blicos e intermedi&aacute;rios privados.
Al&eacute;m da pris&atilde;o preventiva dos oito investigados, a Justi&ccedil;a determinou medidas cautelares diversas para outros 11 alvos da investiga&ccedil;&atilde;o, incluindo comparecimento peri&oacute;dico em ju&iacute;zo, proibi&ccedil;&atilde;o de acesso a cart&oacute;rios extrajudiciais, restri&ccedil;&atilde;o de sa&iacute;da da comarca e impedimento de contato com testemunhas e demais investigados; o uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica para tr&ecirc;s investigados ligados ao n&uacute;cleo cartor&aacute;rio e jur&iacute;dico; al&eacute;m de restri&ccedil;&otilde;es profissionais, como a suspens&atilde;o do exerc&iacute;cio de fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e a proibi&ccedil;&atilde;o de atua&ccedil;&atilde;o em atividades relacionadas ao setor imobili&aacute;rio e &agrave; advocacia nos casos indicados.

Tribunal De Justiça Tj Ba

O Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA) divulgou o Decreto Judici&aacute;rio n&ordm; 1050/2025, que regulamenta o recesso forense 2025/2026, o expediente administrativo e a suspens&atilde;o dos prazos processuais ao longo de 2026. O documento foi assinado pela presidente da Corte, desembargadora Cynthia Resende.
A medida detalha o funcionamento das unidades judiciais e administrativas durante o per&iacute;odo de fim de ano e estabelece o calend&aacute;rio oficial de feriados e pontos facultativos do pr&oacute;ximo exerc&iacute;cio.
De acordo com o decreto, o recesso ser&aacute; realizado entre 20 de dezembro de 2025 e 6 de janeiro de 2026. Durante esse per&iacute;odo, ficam suspensos o expediente forense, a tramita&ccedil;&atilde;o de prazos, a realiza&ccedil;&atilde;o de audi&ecirc;ncias e sess&otilde;es, al&eacute;m da publica&ccedil;&atilde;o de decis&otilde;es.
Audi&ecirc;ncias de cust&oacute;dia ser&atilde;o a &uacute;nica atividade regular mantida, conduzidas por magistrados escalados. Casos urgentes seguir&atilde;o sendo atendidos por meio dos plant&otilde;es de 1&ordm; e 2&ordm; graus, conforme estabelece a Resolu&ccedil;&atilde;o TJBA n&ordm; 22/2016.
Na esfera administrativa, as unidades essenciais, como gest&atilde;o de contratos, folha de pagamento, TI, seguran&ccedil;a e sa&uacute;de, funcionar&atilde;o das 9h &agrave;s 15h, com escalas obrigat&oacute;rias de plant&atilde;o contendo pelo menos dois servidores por setor.
Al&eacute;m do per&iacute;odo de recesso, os prazos processuais permanecer&atilde;o suspensos de 7 a 20 de janeiro de 2026, conforme previsto no C&oacute;digo de Processo Civil e no C&oacute;digo de Processo Penal. O expediente forense, por&eacute;m, ser&aacute; normal, exceto em hip&oacute;teses previstas em lei, como f&eacute;rias individuais ou feriados.
Processos envolvendo r&eacute;us presos, medidas da Lei Maria da Penha e quest&otilde;es urgentes poder&atilde;o tramitar normalmente nesse intervalo.
O decreto tamb&eacute;m fixa a tabela oficial dos feriados e pontos facultativos do ano de 2026. Entre as datas est&atilde;o:
<ul data-start="1979" data-end="2470">
<li data-start="1979" data-end="2029">
1&ordm; e 2 de janeiro &ndash; Confraterniza&ccedil;&atilde;o Universal
</li>
<li data-start="2030" data-end="2090">
12 a 18 de fevereiro &ndash; Carnaval e Quarta-feira de Cinzas
</li>
<li data-start="2091" data-end="2141">
2 e 3 de abril &ndash; Endoen&ccedil;as e Sexta-feira Santa
</li>
<li data-start="2142" data-end="2175">
20 e 21 de abril &ndash; Tiradentes
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<li data-start="2176" data-end="2211">
4 e 5 de junho &ndash; Corpus Christi
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22 a 24 de junho &ndash; S&atilde;o Jo&atilde;o
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<li data-start="2244" data-end="2287">
2 e 3 de julho &ndash; Independ&ecirc;ncia da Bahia
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<li data-start="2288" data-end="2373">
10 e 11 de agosto &ndash; Cria&ccedil;&atilde;o dos Cursos Jur&iacute;dicos, Dia do Magistrado e do Advogado
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<li data-start="2374" data-end="2431">
30 de outubro &ndash; Dia do Servidor P&uacute;blico (transferido)
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<li data-start="2432" data-end="2470">
7 e 8 de dezembro &ndash; Dia da Justi&ccedil;a
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Alguns desses dias exigir&atilde;o compensa&ccedil;&atilde;o de horas pelos servidores, a ser regulamentada pela Secretaria de Gest&atilde;o de Pessoas.
O decreto tamb&eacute;m prev&ecirc; que prazos vencidos em dias de recesso, suspens&atilde;o ou feriado ser&atilde;o automaticamente prorrogados para o primeiro dia &uacute;til seguinte. Altera&ccedil;&otilde;es posteriores no calend&aacute;rio poder&atilde;o ocorrer por relevante interesse p&uacute;blico.

tcm tce divulgacao190220

O Supremo Tribunal Federal (STF) est&aacute; discutindo se autoriza, de forma excepcional, que o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), indique o substituto do conselheiro Pedro Henrique Lino, que morreu em setembro de 2024, para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA). O julgamento, que acontece em sess&atilde;o virtual, tamb&eacute;m discute novas exig&ecirc;ncias &agrave; Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e determina que a pr&oacute;xima vaga do colegiado seja preenchida obrigatoriamente por um auditor concursado. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do Bahia Not&iacute;cias.&nbsp; O julgamento foi interrompido ap&oacute;s o ministro Dias Toffoli pedir destaque. A a&ccedil;&atilde;o foi movida pela Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), que questionou a forma de provimento das vagas no TCE-BA. O processo s&oacute; avan&ccedil;ou ap&oacute;s pedidos de vista dos ministros Fl&aacute;vio Dino e Gilmar Mendes serem devolvidos.
Em seu voto-vista, Gilmar Mendes incluiu ajustes, refor&ccedil;ando a necessidade de prazos para evitar indefini&ccedil;&otilde;es. O ministro sugeriu que a Assembleia Legislativa tenha 180 dias para votar o Projeto de Lei que cria o cargo de auditor. O texto j&aacute; foi aprovado pelos deputados, mas recebeu veto parcial do governador, que ainda precisar&aacute; ser apreciado em plen&aacute;rio.

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O Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia realizou nesta quarta-feira, 4, a elei&ccedil;&atilde;o para composi&ccedil;&atilde;o da lista tr&iacute;plice destinada ao cargo de procurador-geral de Justi&ccedil;a. Participaram do pleito 628 membros &mdash; procuradores e promotores de Justi&ccedil;a &mdash; que, de forma remota ou presencial, registraram seus votos nos tr&ecirc;s candidatos ao posto de chefe da Institui&ccedil;&atilde;o. O atual PGJ, promotor de Justi&ccedil;a Pedro Maia, obteve a maior vota&ccedil;&atilde;o em n&uacute;meros absolutos j&aacute; registrada na hist&oacute;ria do MPBA, alcan&ccedil;ando 613 votos, o que corresponde a cerca de 98% dos votos v&aacute;lidos. No &uacute;ltimo pleito, em 2022, ele havia recebido 569 votos. Esta &eacute; a sexta vez consecutiva em que aparece como o candidato mais votado pela classe. &nbsp; A lista tr&iacute;plice, que ser&aacute; encaminhada ainda hoje ao governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, &eacute; composta por Pedro Maia (613 votos), Lu&iacute;s Alberto Vasconcelos (188 votos) e Andr&eacute; Lavigne Mota (167 votos). O chefe do Executivo ter&aacute; o prazo de 15 dias para escolher e nomear quem conduzir&aacute; o Minist&eacute;rio P&uacute;blico baiano no bi&ecirc;nio 2026-2028. A elei&ccedil;&atilde;o ocorreu das 10h &agrave;s 17h, por meio de sistema remoto, secreto e digital, e contou tamb&eacute;m com estrutura de apoio presencial instalada na Sala de Sess&otilde;es da sede do MPBA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O col&eacute;gio eleitoral &eacute; composto por 631 membros, sendo 61 procuradores e 570 promotores de Justi&ccedil;a. &nbsp; &ldquo;Um resultado espetacular, que mostra um Minist&eacute;rio P&uacute;blico unido e coeso. A quase totalidade dos membros do MP da Bahia veio votar e demonstrou que deseja a continuidade de uma gest&atilde;o que tanto fez pela sociedade baiana nestes &uacute;ltimos dois anos. Estou muito honrado. &Eacute; a sexta vez consecutiva que figuro como o mais votado pela classe, com vota&ccedil;&otilde;es que aumentam a cada elei&ccedil;&atilde;o, refletindo um apoio quase total. Como &eacute; um processo de duas etapas, aguardo com tranquilidade e expectativa a escolha e nomea&ccedil;&atilde;o pelo governador do Estado&rdquo;, afirmou Pedro Maia. Ele chefia o MPBA desde 2024. J&aacute; os promotores de Justi&ccedil;a Andr&eacute; Lavigne Mota e Lu&iacute;s Alberto Vasconcelos s&atilde;o respectivamente secret&aacute;rio-geral e secret&aacute;rio-geral adjunto da atual gest&atilde;o.

01 12 2025 1° Reuniao De Transicao 6

A Comiss&atilde;o Tempor&aacute;ria Especial de Transi&ccedil;&atilde;o, institu&iacute;da pelo Decreto Judici&aacute;rio n&ordm; 1026/2025, realizou a sua primeira reuni&atilde;o nessa segunda-feira (1&ordm;). O trabalho do grupo objetiva subsidiar o presidente eleito, desembargador Jos&eacute; Rotondano, na elabora&ccedil;&atilde;o e implementa&ccedil;&atilde;o do programa de gest&atilde;o de seu mandato.&nbsp;
Os encontros, que seguir&atilde;o ao longo do m&ecirc;s de dezembro, com a participa&ccedil;&atilde;o das unidades administrativas do Tribunal baiano, servem para levantar dados e informa&ccedil;&otilde;es referentes &agrave; gest&atilde;o em curso, com vistas a conhecer o cen&aacute;rio atual, identificando os elementos necess&aacute;rios &agrave; estrutura&ccedil;&atilde;o do plano de a&ccedil;&atilde;o para o bi&ecirc;nio 2026-2028. Os dados coletados durante as reuni&otilde;es ser&atilde;o compilados em um relat&oacute;rio final a ser entregue ao presidente eleito.&nbsp;
Nesta primeira reuni&atilde;o, al&eacute;m dos membros da comiss&atilde;o, participaram do encontro o desembargador Raimundo Braga, presidente da Comiss&atilde;o Especial de Inform&aacute;tica; Ricardo Neri, secret&aacute;rio de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o e Moderniza&ccedil;&atilde;o; e servidores da &aacute;rea de tecnologia.&nbsp;
A Comiss&atilde;o de Transi&ccedil;&atilde;o &eacute; coordenada pelo Desembargador Rolemberg Costa e composta por mais quatro ju&iacute;zes e sete servidores, incluindo o Juiz Sadraque Oliveira Rios Tognin, Assessor Especial da Presid&ecirc;ncia deste bi&ecirc;nio; e a atual Secret&aacute;ria-Geral da Presid&ecirc;ncia, Viviane da Anuncia&ccedil;&atilde;o Souza Oliveira.&nbsp;&nbsp;&nbsp;
A nova Mesa Diretora do TJBA tomar&aacute; posse no dia 2 de fevereiro de 2026. Al&eacute;m do desembargador Jos&eacute; Rotondano no cargo de presidente, a Mesa Diretora do bi&ecirc;nio 2026-2028 ter&aacute; os desembargadores Josevando Souza Andrade (1&ordm; Vice-Presidente), M&aacute;rio Albiani J&uacute;nior (2&ordm; Vice-Presidente); Salom&atilde;o Resed&aacute; (Corregedor-Geral da Justi&ccedil;a); e Pilar C&eacute;lia Tobio de Claro (Corregedora-Geral do Foro Extrajudicial).&nbsp;

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O vice-presidente do Tribunal de Contas dos Munic&iacute;pios da Bahia, conselheiro Nelson Pellegrino foi eleito nesta quarta-feira (03) para a presid&ecirc;ncia da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Tribunais de Contas dos Munic&iacute;pios (Abracom). Pellegrino, que ocupava o cargo de vice-presidente executivo, substitui na presid&ecirc;ncia o conselheiro carioca Thiers Montebello e exercer&aacute; o cargo no bi&ecirc;nio 2026/2027.
O conselheiro baiano agradeceu o apoio un&acirc;nime que recebeu dos conselheiros dos tribunais de contas dos munic&iacute;pios que participam do IV Congresso Internacional de Tribunais de Contas, em Florian&oacute;polis. E reafirmou o seu compromisso de luta pelo fortalecimento dos tribunais de contas que teve este ano, como marco, a aprova&ccedil;&atilde;o da chamada &ldquo;PEC da Essencialidade&rdquo;, que inscreveu na Constitui&ccedil;&atilde;o Brasileira os tribunais de contas como &oacute;rg&atilde;os de estado permanentes e fundamentais para a administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e para a democracia.

gilmar mendes  gustavo moreno stf

A decis&atilde;o do ministro&nbsp;Gilmar Mendes&nbsp;que&nbsp;suspendeu regras sobre o impeachment&nbsp;de ministros do&nbsp;STF&nbsp;(Supremo Tribunal Federal) &eacute; alvo de cr&iacute;ticas por especialistas ouvidos pela&nbsp;Folha&nbsp;n&atilde;o s&oacute; por seu conte&uacute;do e potencial impacto, mas tamb&eacute;m pela forma como foi dada: em decis&atilde;o monocr&aacute;tica e liminar (provis&oacute;ria) &ndash;destinada de modo geral a quest&otilde;es urgentes.
Outro ponto visto como negativo &eacute; que o julgamento sobre o assunto tenha sido pautado para o plen&aacute;rio virtual da corte (em que os votos s&atilde;o registrados apenas por escrito), em vez do plen&aacute;rio f&iacute;sico, que permitiria mais debate entre os ministros, al&eacute;m de ampliar a visibilidade dos votos e argumentos mobilizados por cada um deles.
J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o ao&nbsp;m&eacute;rito da decis&atilde;o de Gilmar Mendes, ainda que com diferen&ccedil;as entre os destaques dados por cada especialista, a cr&iacute;tica geral &eacute; a de que o desenho ali definido representa uma blindagem aos ministros do Supremo, gerando um&nbsp;desequil&iacute;brio na separa&ccedil;&atilde;o dos Poderes. H&aacute; tamb&eacute;m quem aponte incongru&ecirc;ncias nas premissas usadas pelo relator.
Apesar de discordarem da forma e do conte&uacute;do da decis&atilde;o, esses especialistas n&atilde;o refutam a legitimidade do STF para avaliar se pontos da Lei do Impeachment, inclusive no que se refere &agrave;s regras para afastamento de seus pr&oacute;prios membros, estariam em desconformidade com a Constitui&ccedil;&atilde;o.
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A decis&atilde;o monocr&aacute;tica de Gilmar Mendes se deu no contexto de duas&nbsp;a&ccedil;&otilde;es questionando trechos da Lei do Impeachment de 1950, referentes ao afastamento de ministros do STF &mdash;bandeira mobilizada pelo bolsonarismo contra a corte.
Ambas foram protocoladas em setembro,&nbsp;uma delas&nbsp;pelo partido Solidariedade e a&nbsp;outra pela AMB (Associa&ccedil;&atilde;o dos Magistrados Brasileiros). O ministro pautou o julgamento do m&eacute;rito das a&ccedil;&otilde;es no plen&aacute;rio virtual em sess&atilde;o agendada para come&ccedil;ar no pr&oacute;ximo dia 12 e se encerrar no dia 19.
Um dos aspectos que gerou mais cr&iacute;ticas &agrave; decis&atilde;o est&aacute; na restri&ccedil;&atilde;o da legitimidade para oferecimento de pedido de impeachment contra ministro do STF &agrave;&nbsp;PGR&nbsp;(Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica), o que at&eacute; ent&atilde;o poderia ser feito por qualquer cidad&atilde;o. Tal ponto, bem como o deferimento dos pedidos j&aacute; em car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia, foi solicitado apenas na a&ccedil;&atilde;o do Solidariedade, partido comandado pelo deputado&nbsp;Paulinho da For&ccedil;a&nbsp;(SP), que &eacute;&nbsp;pr&oacute;ximo a ministros do STF.
O advogado e professor da Faculdade de Direito da USP (Universidade de S&atilde;o Paulo) Rafael Mafei diz que, apesar de considerar importante que haja uma an&aacute;lise das regras sobre impeachment de ministros do STF &agrave; luz da Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988, n&atilde;o havia fundamento para que isso fosse feito via medida cautelar.
Ele destaca que, al&eacute;m de a Lei do Impeachment ser de 1950 e estar sob a vig&ecirc;ncia da atual Constitui&ccedil;&atilde;o h&aacute; 37 anos, n&atilde;o haveria um risco palp&aacute;vel justificando a urg&ecirc;ncia. "N&atilde;o parece que estejamos sob risco iminente de impeachment abusivo de ministro do STF", diz.
Ele tamb&eacute;m critica o desenho definido por Gilmar: "A pretexto de defender o tribunal de potenciais abusos, na pr&aacute;tica esse desenho tornar&aacute; o impeachment de ministros do STF uma realidade praticamente inalcan&ccedil;&aacute;vel, aniquilando o &uacute;nico mecanismo de accountability que existe sobre o tribunal".
Em sua decis&atilde;o, Gilmar justifica que a extrema urg&ecirc;ncia estaria presente diante da necessidade de preservar a independ&ecirc;ncia do Judici&aacute;rio, que, segundo ele, estaria gravemente comprometida, dado que os ministros estariam sujeitos a um regime de responsabiliza&ccedil;&atilde;o "parcialmente incompat&iacute;vel com a Constitui&ccedil;&atilde;o".
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Entre outros pontos, o ministro decidiu ainda que, em vez de maioria simples, passa a ser necess&aacute;rio o voto de dois ter&ccedil;os dos senadores para a abertura do processo de impeachment. Al&eacute;m disso, suspendeu o afastamento autom&aacute;tico do cargo ap&oacute;s recebimento da den&uacute;ncia.
Rubens Glezer, professor da FGV Direito SP, tamb&eacute;m avalia que n&atilde;o havia fundamento para urg&ecirc;ncia, tampouco jurisprud&ecirc;ncia consolidada. "&Eacute; um caso profundamente controverso, em que o pr&oacute;prio ministro Gilmar Mendes precisa de 70 p&aacute;ginas para justificar essa mudan&ccedil;a", aponta.
Ele defende ainda que uma decis&atilde;o dessa import&acirc;ncia n&atilde;o deveria ser tomada monocraticamente, tampouco no plen&aacute;rio virtual. "N&atilde;o &eacute; s&oacute; uma blindagem espec&iacute;fica, mas um desequil&iacute;brio profundo da rela&ccedil;&atilde;o de separa&ccedil;&atilde;o de Poderes", diz Glezer.
Para o professor, o desenho estabelecido por Gilmar cria uma blindagem que "praticamente naufraga o controle do impeachment", destacando, por exemplo, que o afastamento do cargo na abertura do processo deixar de ser autom&aacute;tico abre a possibilidade de ministros usarem suas cadeiras para retalia&ccedil;&atilde;o.
Miguel Gualano de Godoy, professor de direito constitucional da UFPR (Universidade Federal do Paran&aacute;), tampouco v&ecirc; fundamenta&ccedil;&atilde;o para a decis&atilde;o liminar. Ele avalia que a decis&atilde;o, ao restringir a den&uacute;ncia &agrave; PGR e buscar blindar o STF contra abusos, coloca sob risco tamb&eacute;m o controle leg&iacute;timo.
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"Essa escolha encurta o circuito democr&aacute;tico de controle sobre o STF, pois esse controle passa a depender de um &uacute;nico ator institucional, a PGR, que, historicamente, tem rela&ccedil;&atilde;o de maior proximidade com o STF", diz ele, que critica que o processo n&atilde;o esteja pautado para an&aacute;lise no plen&aacute;rio f&iacute;sico.
Ana Laura Pereira Barbosa, professora de direito da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), tamb&eacute;m n&atilde;o v&ecirc; justificativa para uma decis&atilde;o cautelar e avalia que o melhor caminho teria sido encaminhar o caso diretamente para an&aacute;lise do plen&aacute;rio da corte.
Apesar de concordar com as premissas da decis&atilde;o, no sentido de ser importante tomar medidas para proteger as cortes constitucionais, Ana Laura discorda que elas levem &agrave; conclus&atilde;o de que a Constitui&ccedil;&atilde;o veda que cidad&atilde;os possam apresentar pedidos de impeachment, por exemplo, e v&ecirc; inclusive mais risco em concentrar este poder na PGR.
Ela diz ainda que, ao inv&eacute;s de proteger o Supremo, a decis&atilde;o pode ter o efeito contr&aacute;rio, tanto por acirrar os &acirc;nimos do Legislativo contra o tribunal quanto por alimentar o discurso de que ele estaria ultrapassando os limites.

Radar Do Poder 2

Gol
Informado de que a oposi&ccedil;&atilde;o, depois de meses de calmaria, ia tentar obstruir as vota&ccedil;&otilde;es da &uacute;ltima segunda-feira na Assembleia, o secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Adolpho Loyola, lan&ccedil;ou antecipadamente uma ofensiva sobre a base governista de forma a n&atilde;o correr riscos. Teve o cuidado de conversar pessoalmente com cada um dos deputados e deng&aacute;-los adequadamente, com boas promessas, para que tudo desse certo.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/7f0a41d2-20d4-4b98-b068-f376835ae507.jpg?width=600&amp;height=400" alt="Adolpho Loyola Divulga&ccedil;&atilde;o">
Inflex&atilde;o
Al&eacute;m de marcar a estr&eacute;ia do deputado estadual Nelson Leal (PP) na oposi&ccedil;&atilde;o, a sess&atilde;o em que a Assembleia votou os projetos de interesse do governo, entre os quais o pedido de autoriza&ccedil;&atilde;o para a contrata&ccedil;&atilde;o de um novo empr&eacute;stimo milion&aacute;rio, registrou um ponto de inflex&atilde;o na atua&ccedil;&atilde;o da base oposicionista, que h&aacute; muito se posicionava de forma brand&iacute;ssima em rela&ccedil;&atilde;o aos projetos de interesse do governo.
Quem souber...
Por tr&aacute;s da mudan&ccedil;a de postura, que resultou numa obstru&ccedil;&atilde;o que varou a madrugada, como h&aacute; muito n&atilde;o se via na Casa, estaria a reuni&atilde;o que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil) promoveu com os deputados alinhados para pedir mais empenho na tarefa de fazer oposi&ccedil;&atilde;o contra o governo. O que Neto, que &eacute; candidato &agrave; sucess&atilde;o estadual em 2026, prometeu aos parlamentares quem souber, morre.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/dfbfb0bd-01d7-431e-93f7-00f56646cf89.jpeg?width=1280&amp;height=720" alt="Whats App Image 2025 11 24 at 20.14.56">
Tens&atilde;o no PSD
Desde que o site Pol&iacute;tica Livre revelou o conte&uacute;do de uma encontro sigiloso do PSD no qual o senador Otto Alencar teria admitido a possibilidade de concorrer ao governo do Estado no caso de o PT vetar a candidatura &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o do amigo e 'cumpadi' senador Angelo Coronel, o partido vive um clima de tens&atilde;o grande. Ontem, Coronel chegou a negar que haja algum conflito entre ele e Otto.&nbsp;
Convictos
A maneira agressiva com que Otto rebateu a informa&ccedil;&atilde;o sobre as declara&ccedil;&otilde;es que supostamente fizera no encontro do PSD acabou levando a classe pol&iacute;tica, especialmente governista, a achar que de fato ele, num ato de empolga&ccedil;&atilde;o e iludido pela confian&ccedil;a no anonimato, as fez. S&oacute; n&atilde;o contava, entretanto, que um dos participantes da reuni&atilde;o vazasse o que foi tratado no encontro.&nbsp;
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/87b59990-8d54-4f87-8a3b-fee84bfbc496.jpg?width=400&amp;height=400" alt="otto alencar">
Primeiro, os meus
Uma outra explica&ccedil;&atilde;o para a rea&ccedil;&atilde;o excessivamente assertiva de Otto teria sido o fato de seu filho deputado federal estar disputando a indica&ccedil;&atilde;o para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), processo que um ru&iacute;do neste n&iacute;vel poderia abalar completamente. Governistas, ottistas entre eles, asseguram que a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi bem digerida no governo, de onde Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) teria pedido que o assunto fosse prontamente cortado pelo senador na m&iacute;dia.
Veto a adesistas
No grupo do presidente eleito do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado Jos&eacute; Rotondano a ordem &eacute; vetar completamente os movimentos de ades&atilde;o dos desembargadores S&eacute;rgio Cafezeiro e Jos&eacute; Aras, que apoiaram a candidatura de Jatahy Jr. ao comando do TJ. Depois de ter come&ccedil;ado a se movimentar em busca de apoio para o cargo de desembargador substituto do TRE, o primeiro ouviu que ter&aacute; advers&aacute;rio.
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Advers&aacute;rio
Trata-se do desembargador Paulo Chenaud, no qual o grupo de 'Roto' deve descarregar todos os seus votos nas elei&ccedil;&otilde;es para a Corte Eleitoral que ocorrem ainda este m&ecirc;s. A ideia &eacute; fechar o TRE com o time vencedor, emplacando a recondu&ccedil;&atilde;o de um dos pilares da campanha de 'Roto', Maur&iacute;cio Kertezman, o qual, no entanto, dever&aacute; enfrentar a oposi&ccedil;&atilde;o de J&uacute;lio Travessa, que apoiou a candidatura de Jatahy. Com a recondu&ccedil;&atilde;o, Kertezman assume a presid&ecirc;ncia da Corte.
Dist&acirc;ncia regulamentar
No caso de Aras, a estrat&eacute;gia &eacute; deixar ele distante por completo da Unicorp, universidade corporativa do TJ na qual o desembargador, que &eacute; professor, tem o sonho de atuar. O argumento para apoiar o afastamento de Aras o grupo de 'Roto' j&aacute; tem pronto: alegar que ele j&aacute; atua no ramo de cursos preparat&oacute;rios na &aacute;rea de Direito, o que em tese geraria conflito de interesses com seu eventual ingresso na institui&ccedil;&atilde;o. &nbsp;&nbsp;
Dois nomes
Na hip&oacute;tese de ser reconduzido ao TRE e chegar &agrave; presid&ecirc;ncia da Corte, Kertzman se empodera para decidir uma pendenga antiga que envolve a escolha do desembargador eleitoral do Tribunal na vaga de advogado. Por enquanto, as apostas v&atilde;o no sentido de Carine Cangussu, advogada de excelente reputa&ccedil;&atilde;o muito ligada a ele, mas tamb&eacute;m circulam em torno da escolha do colega Rafael Santana, igualmente muito bem conceituado, mais chegado a 'Roto'.
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/d8853674-5b9a-499e-8990-8104bf5083df.jpg?width=400&amp;height=400" alt="Mauricio Kertzman Szporer Divulga&ccedil;&atilde;o2">
Pitaco &nbsp; * O PSB j&aacute; montou uma opera&ccedil;&atilde;o para fortalecer a reelei&ccedil;&atilde;o da deputad estadual Fab&iacute;ola Mansur. A ideia &eacute; transformar a deputada estadual Soane Galv&atilde;o, que n&atilde;o disputar&aacute; a reelei&ccedil;&atilde;o para apoiar a candidatura do marido, o ex-prefeito de Ilh&eacute;us M&aacute;rio Alexandre, em secret&aacute;ria no governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).&nbsp;
* Para isso, o partido busca garantir uma segunda pasta no Executivo, j&aacute; que a atual, Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, n&atilde;o tem o perfil de Soane. A movimenta&ccedil;&atilde;o foi intensificada esta semana.&nbsp;
* Hoje, quem comanda a Sedes &eacute; o deputado estadual licenciado Angelo Almeida (PSB), que deixar&aacute; a pasta e retornar&aacute; &agrave; Assembleia para disputar a reelei&ccedil;&atilde;o. A pasta seguir&aacute; com o PSB, mas a sigla quer mais um espa&ccedil;o no primeiro escal&atilde;o para acomodar Soane. Com isso, Fab&iacute;ola abriria m&atilde;o de entrar no Avante.
* De olho no movimento do PSB, o Avante e o PDT tamb&eacute;m querem ampliar seu espa&ccedil;o no primeiro escal&atilde;o, uma decis&atilde;o hoje inteiramente nas m&atilde;os do governador.
* Quem deve herdar mesmo o esp&oacute;lio eleitoral do deputado federal Otto Filho (PSD), que se prepara para assumir vaga no TCE, &eacute; o irm&atilde;o Daniel Alencar, m&eacute;dico como o pai. Entre lideran&ccedil;as do PSD, a leitura &eacute; un&acirc;nime: ele &eacute; o nome natural para ocupar o espa&ccedil;o pol&iacute;tico do irm&atilde;o.&nbsp;
* Assim, Isadora Alencar, filha do senador, seguir&aacute; na iniciativa privada, contrariando a torcida de muitos.&nbsp;
* ACM Neto vai a Feira de Santana no dia 18 inaugurar a nova sede do Uni&atilde;o Brasil no munic&iacute;pio. O ato deve fortalecer a pr&eacute;-candidatura do empres&aacute;rio Z&eacute; Chico, que comanda a sigla na Princesa do Sert&atilde;o, a deputado federal.&nbsp;
<img src="https://gestor.politicalivre.com.br/assets/9539c2dd-732b-4afc-974c-6322bfce47bf.jpeg?width=1280&amp;height=960" alt="Whats App Image 2025 12 03 at 11.32.46">
* Z&eacute; Chico &eacute;, inclusive, o candidato do cora&ccedil;&atilde;o do prefeito Jos&eacute; Ronaldo, embora outros aliados estejam no p&aacute;reo de olho em uma cadeira na C&acirc;mara Federal: Pablo Roberto (PSDB), atual vice em Feira, e Colbert Martins (DC), ex-gestor.&nbsp;
* Nos pr&oacute;ximos dias, a primeira-dama de Itabuna, Andr&eacute;a Castro, deve anunciar novos apoios estrat&eacute;gicos de lideran&ccedil;as do sul e sudoeste da Bahia, refor&ccedil;ando sua pr&eacute;-candidatura a deputada estadual em 2026.
* Apontada como uma das favoritas do sul baiano, Andr&eacute;a intensifica agendas e articula&ccedil;&otilde;es com prefeitos e vereadores e os an&uacute;ncios ser&atilde;o feitos ao lado de aliados do prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), fortalecendo o palanque governista.
* Nem a soltura do banqueiro baiano Guga Lima, uma garantia de que n&atilde;o combinou dela&ccedil;&atilde;o premiada, desarmou a ansiedade de pol&iacute;ticos e empres&aacute;rios baianos com os quais construiu v&iacute;nculos.

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