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Promotor de Camaçari é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Justiça baiana envia caso ao CNMP

Promotor de Camaçari é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Justiça baiana envia caso ao CNMP

Por Redação

21/11/2019 às 15:47

Foto: Reprodução/Youtube

Everardo Yunes, promotor de Justiça

O promotor de Justiça Everardo José Yunes Pinheiro, Titular da 7ª Promotoria de Camaçari, está sendo investigado pelos crimes de corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro em um caso envolvendo empresários do município. A denúncia foi levada à Justiça pela empresária Adriana Almeida da Anunciação da Cunha, que acusa Yunes e a esposa dele, a advogada Fernanda Manhete Marques, de pedirem dinheiro para o arquivamento de um inquérito contra ela. Na denúncia, ela apresentou como prova um cheque de R$ 30 mil depositado na conta do promotor.

O caso foi relatado pela empresária no processo, do qual é ré, na 1ª Vara Criminal de Camaçari. O depoimento foi colhido pelo juiz Ricardo Dias de Medeiros Netto, que, após a oitiva e com as provas apresentadas por Adriana, decidiu enviar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), uma vez que o promotor tem foro por prerrogativa de função.

A empresária apontou, além do cheque, uma declaração assinada por uma testemunha afirmando que corrobora com o depoimento dela no sentido de ter presenciado a reunião com Fernanda Manhete Marques, momento no qual foi feito o pedido de dinheiro para que o inquérito fosse encerrado.

Na decisão, diante da suspeita dos crimes de corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro pelo promotor, o juiz pede que o CNMP seja oficiado para que tome as medidas cabíveis e solicita ao banco utilizado para a transação envie cópia das macrofilmagens do cheque para reforçar os fatos e documentos já encaminhados. O magistrado também pede que o caso seja levado à Procuradoria Geral de Justiça.

A empresária também anexou ao processo a cópia do contrato assinado com Fernanda Manhete. Pelo contrato, os R$ 30 mil seriam pagos a título de honorários advocatícios. Contudo, segundo ela, o pagamento seria uma 'propina' para garantir o arquivamento do inquérito. Adriana, o marido dela, Joel Lopes da Cunha, e outras duas pessoas são rés no processo, que tem relação com parcelamento do solo urbano.

Segundo a denúncia da empresária, o caso aconteceu em 2015. Ela teria descoberto que estava sendo investigada pelo promotor e foi teve a indicação de Fernanda Manhete como advogada para o caso. No contato, a advogada teria pedido um valor de R$ 50 mil para começar os trabalhos, garantindo o arquivamento das investigações. A denunciante diz que pagou os R$ 30 mil, mas conta que Fernanda exigiu mais dinheiro.

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