Após Valmir anunciar desistência, sua esposa se lança candidata a prefeita de Salvador

Logo após o deputado federal Valmir Assunção retirar sua candidatura, sua esposa Fabya Reis lançou seu nome para disputar a prefeitura de Salvador pelo PT. A entrada da atual secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial embola ainda mais o partido, que ao invés de funilar, ganha mais uma postulante ao cargo para o desespero da Executiva Municipal da capital baiana que tenta fechar, até a Lavagem do Bonfim, no máximo três nomes para as prévias do PT.

Com a desistência de Valmir e entrada de Fabya, o PT volta a ter seis nomes à sucessão do prefeito ACM Neto (DEM): os vereadores Moisés Rocha e Suíca, o deputado estadual Robinson Almeida e os sociólogos Juca Ferreira e Vilma Reis. Na última semana, o deputado federal Jorge Solla desistiu de sair candidato, assim como Nelson Pelegrino que se licenciou da Câmara dos Deputados e assumiu a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. Na manhã desta segunda, o presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, também anunciou sua desistência de sair candidato.

Em carta enviada à militância petista, o Coletivo de Entidades Negras (CEN) afirma que “chegou ao entendimento de que a companheira Fabya Reis, atual secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia e dirigente da tendência interna Esquerda Popular e Socialista (EPS), reúne identidade e trajetória partidária e de luta junto aos movimentos sociais para disputar a prefeitura de Salvador, representando o PT e o programa do partido para a cidade”. “Trata-se de um nome que, com certeza, defenderá o PT, o legado e a liberdade plena de Lula sem tergiversar, sem negar o partido, com fibra e coragem, apresentando um projeto de cidade que dê conta de opor-se ao projeto segregador do prefeito ACM Neto, nosso principal adversário local, que alinha-se nacionalmente desde a primeira hora com o projeto de ampliação da miséria do povo e do lucro dos mais ricos do presidente Jair Bolsonaro”, pontua um trecho da carta intitulada “É nossa, é do PT, é a cara da cidade!”.