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Após invasão e ameaças a deputados, Assembleia reabre trabalhos com presença de Rui

Após invasão e ameaças a deputados, Assembleia reabre trabalhos com presença de Rui

Por Raiane Veríssimo

03/02/2020 às 14:37

Atualizado em 03/02/2020 às 19:49

Foto: Raiane Veríssimo/Política Livre

Plenário invadido por policiais civis e penais

A Assembleia Legislativa da Bahia reabrirá, logo mais, às 15h45, formalmente os trabalhos com a tradicional leitura da mensagem do Executivo pelo governador Rui Costa (PT). Mesmo se recuperando de uma cirurgia que o impediu de participar da festa de Iemanjá neste último domingo (2), a presença do petista na Casa acontece logo após a aprovação da polêmica reforma da previdência em sessão atípica na sexta-feira (31) à noite que acabou com o plenário invadido por policiais civis e penais, ameaças a deputados estaduais, chuva de ovos, tropa de choque, gás de pimenta e promessa de greve geral de servidores públicos. Pela manhã, o governador participou de seu primeiro evento público: a posse do desembargador Lourival Trindade como presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

E o reinício do Legislativo baiano já chega com duas polêmicas. O presidente Nelson Leal (PP) garantiu, na manhã desta segunda-feira (3), que irá acionar a Seretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e o Ministério Público estadual (MP-BA) para a adoção de medidas judiciais contra a “depredação” na Casa durante invasão de manifestantes e ameaças contra os deputados estaduais Alan Sanches (DEM) e Fabrício Falcão (PCdoB).

Outra questão é que o MP-BA vai exigir a devolução dos R$ 3,2 milhões pagos aos deputados na convocação extraordinária. O órgão deverá acionar, nos próximos dias, Rui e Leal para a medida baseada numa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2006, considerou inconstitucional repasses de abono para indenizar deputados em períodos de convocação extraordinária, ou seja, nos recessos parlamentares. Apenas o independente Hilton Coelho (Psol) e a governista Olívia Santana (PCdoB), pré-candidatos à prefeitura de Salvador, recusaram o valor da “ajuda de custo” de R$ 50 mil. O psolista enviou requerimento à Assembleia devolvendo e a comunista doou para instituições e famílias atingidas pelas fortes chuvas que caíram no início do ano na capital baiana.

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