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Segundo denuncia falta ainda Equipamentos de Proteção Individual 30 de março de 2020 | 20:17

Em carta, entidades denunciam condições insalubres de trabalho e não liberação de médicos acima de 60 na Bahia

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Após receberem uma série de denúncias sobre condições insalubres de trabalho, falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a não liberação de médicos com idade a partir de 60 anos do atendimento de pacientes suspeitos ou com resultado positivo para o novo coronavírus, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), a Associação Baiana de Medicina e o Sindicato dos Médicos, enviaram uma carta aberta aos senadores, deputados federais, estaduais e vereadores, conclamando por apoio para os profissionais neste momento de enfrentamento a pandemia.

“O Poder Público se recusa a assegurar que eles não irão atender pacientes com coronavírus. Esses médicos estão procurando o sindicato angustiados, pois sabem que estarão expondo suas próprias vidas. Querem ser designados a atender outros pacientes”, destaca o documento.

Ainda no texto, as entidades reconhecem o papel central dos profissionais de saúdes na atual crise e reforça a missão de “salvar vidas”. Contudo, enfatiza sobre a necessidade de sensibilizar os entes federativos, hospitais e organizações sociais a fim de garantir aos médicos “condições de dar o melhor de si serviço da saúde do povo, desde que tenham seus direitos e saúde”.

“Também temos várias denúncias de postos de atendimento que não estão separando pacientes sintomáticos de não sintomáticos e de médicos que estão sem Equipamento de Proteção Individual”, ressalvou.

A carta apresenta seis pontos específicos, como seguem:

1 – Proteção aos médicos idosos, em função da letalidade da Covid-19 aos que possuem mais de 60 anos e/ou doenças crônicas associadas;

2 – Medidas para garantir a oferta de equipamentos individuais de proteção para o trabalho;

3 – Espaço adequado para repouso, protegendo os familiares da contaminação;

4 – Seguro de vida e contra doenças;

5 – Pagamento de insalubridade;

6 – Não ao credenciamento de médicos por sorteio.

Fernanda Chagas
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