25 abril 2024
Por 17 votos a favor e três abstenções, a executiva estadual do PT reformou a decisão da representação do partido em Salvador que havia rejeitado a filiação da vereadora Ana Rita Tavares.
A decisão da executiva municipal do PT ia enterrar os planos eleitorais da vereadora, que deve se recandidatar a uma vaga na Câmara Municipal.
Principalmente porque foi tomada praticamente às vésperas de expirar o prazo para filiações partidárias. A medida tinha deixado Ana Rita Tavares aflita. E indignada.
Ela aderiu ao governador Rui Costa (PT) nas eleições passadas depois de romper com o prefeito ACM Neto (DEM) alegando que ele não atendia seus pleitos relativos à proteção dos animais na cidade.
Por este motivo, o governador entrou em campo, igualmente indignado com a postura do PT de Salvador, e pediu à direção estadual da legenda que reformasse a decisão.
Conforme antecipado por este Política Livre com exclusividade hoje, o PT de Salvador rejeitou a filiação da vereadora por 4 votos a favor, 5 contrários e 7 abstenções.
A consulta ouviu membros da Executiva Municipal e diferentes tendências – a exemplo do PT de Todas as Lutas, que defende a pré-candidatura de Major Denice à Prefeitura de Salvador e tem o deputado estadual Jacó e a vice-presidente do PT Municipal, Cema Mosil, em suas fileiras.
Também participaram Glauco, da CNB (mesma corrente do presidente do PT estadual, Éden Valadares e do pré-candidato a vereador Paulo Mota. Todos disseram sim a Ana Rita. Entre os contrários, ficaram o vereador Suíca e o militante Walter Takemoto.
No grupo da abstenção, ficaram o presidente do Diretório Municipal, Ademário Costa, e integrantes da EPS, Resistência e Avante, ligados aos deputados Marcelino Galo e Robinson Almeida (estaduais) e Valmir Assunção e Nelson Pellegrino (federais).