3 maio 2025
Após ver a aproximação entre o DEM e o PDT em torno da indicação da vice na chapa encabeçada pelo pré-candidato Bruno Reis, o deputado federal Márcio Marinho, presidente estadual do PRB, reiterou, em entrevista a este Política Livre na tarde desta quarta-feira (12), o desejo do partido em pleitear a vice do democrata.
“O Partido Republicanos entende que o momento é de muitas conversas políticas, porque as convenções estão se aproximando e consequentemente os fechamentos das chapas também. Vale ressaltar ainda que uma das condições de apoiar a candidatura de Bruno Reis foi também na condição que o vice fosse da nossa legenda e o mesmo garantiu”, declarou.
À reportagem, o parlamentar descartou qualquer possibilidade da legenda se conformar com a presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS) em caso de aliança entre DEM e PDT em definitivo.
“Eu descarto até essa possibilidade [presidência da Câmara] acreditando na palavra dada, de que a indicação [da vice] seria do Republicanos. Agora, se houver um descumprimento, aí vamos ter que repensar o pensamento político”, disse Marinho.
“Na vida política, a gente só tem uma coisa, que é a palavra. Não se assina documento, a não ser dar a palavra nos acordos políticos. Quando se dá a palavra, a gente tem que manter o acordo até onde a outra pessoa que foi acordada tome algum tipo de decisão diferente. Não pode tomar um outro caminho sem a outra parte tomar conhecimento”, ressaltou.
“A questão da cabeça de chapa é natural e a gente concorda que cabe ao prefeito organizar isso. Mas, em relação à composição, digo que ninguém consegue fazer nada sozinho. Evidente que essa parte da vice de Bruno tem que ser discutida com a base para ver qual é o melhor partido que reúne condições com o objetivo de fortalecer a cabeça de chapa. E aí você tem vários fatores, como a questão do tempo de TV e rádio”.
“Não menosprezando os outros partidos, mas nós temos dois deputados federais bem avaliados em Salvador, nós temos também dois deputados estaduais bem avaliados e três vereadores. Isso se chama musculatura política. Nós conversamos com o próprio Bruno, que o Republicanos não abriria a mão da indicação da vice”, reforçou.
Mateus Soares