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Câmara Municipal de Salvador 22 de setembro de 2020 | 18:45

Salvador terá cerca de 1,5 mil candidatos a vereador

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As coligações da campanha eleitoral de 2020 em Salvador lançaram a candidatura de 1.544 candidatos a vereador na capital baiana. Se a Justiça Eleitoral homologar a proposta de todos eles, Salvador terá 36,3% mais candidatos a uma vaga na Câmara que em 2016, quando 984 candidatos disputaram uma das 43 cadeiras do legislativo municipal.

A coligação que tem Bruno Reis (DEM) como candidato a prefeito tem o maior número de candidatos, 890; em seguida, aparece a coligação de Bacelar (Podemos), com 174 postulantes.

De acordo com o levantamento feito pelo site G1/Bahia, dos 1.544 candidatos definidos nas convenções, 1.029 são homens (66,7%) e 515 são mulheres (33,3%).

Segundo especialistas, há dois motivos principais para o aumento no número de candidatos a vereador, que deve ser confirmado até o dia 26 de setembro (prazo final de registro das candidaturas):

O fim das coligações para vereadores, já que partidos nanicos devem lançar candidatos a prefeito para conseguir alavancar as candidaturas para vereador;

O maior rigor da cláusula de barreira em 2022, pois os partidos já estão se preparando para lançar candidaturas mais competitivas para a Câmara dos Deputados.

Esta será a primeira vez em que os vereadores não poderão concorrer por meio de coligações.

“É o principal motivo [do aumento no número de candidatos] é o fim das coligações proporcionais. Os partidos podiam fazer alianças para as eleições de vereadores e formar uma chapa única. Essa coligação tinha um limite, aqui em Salvador, de no máximo 86 candidatos. Então, você pegava oito, nove partidos e eles juntos podiam lançar no máximo 86 candidatos, mas com o fim das coligações, agora, cada partido isolado pode lançar até 65”, explicou o analista do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Jaime Barreiros.

A emenda da reforma eleitoral, que aborda o fim das coligações em eleição proporcional, foi promulgada pelo Congresso em 2017. Com isso, o candidato a uma cadeira na Câmara Municipal, por exemplo, poderá participar do pleito somente pelo partido ao qual está filiado (sem a formação de coligação, como em eleições anteriores).

“Quanto mais candidatos o partido tiver, melhor para o partido. O partido conquista o número de cadeiras [na Câmara de Vereadores] a depender do número de votos que ele consiga. É aquela história, se o partido tem muito candidatos, a possibilidade dele ter mais votos é maior, e quanto mais votos ele tiver no conjunto de candidatos, ele consegue mais cadeiras”, explicou o analista.

As informações são do site G1/Bahia.

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