Marta parabeniza professores: “Desejo coragem e saúde para continuar na luta por respeito, valorização e liberdade de expressão”

Líder do PT na Câmara de Salvador, e candidata à reeleição, a vereadora Marta Rodrigues parabenizou as professoras e professores neste 15 de outubro e desejou-lhes saúde, sorte e resistência para continuar na luta pela valorização da profissão, pela liberdade de expressão e por salário digno.

“São estes profissionais que nos ajudam a crescer, a formar nossa moral e nossa ética. Eles são fundamentais em nossa formação como cidadãs e cidadãos também. E ao mesmo tempo são completamente ultrajados pelo poder público, ainda mais neste governo Bolsonaro”, disse a edil.

Professora de formação, Marta lembra a luta dos docentes da rede municipal para conquistar o aumento salarial previsto na Constituição, em defesa do projeto Escola Livre da Mordaça (de autoria da vereadora) e contra a aprovação do projeto municipal Escola Sem Partido, de caráter autoritário apresentado na Câmara de Salvador.

“Todo ano acompanho esta luta de exigir apenas o que lhes é de direito. As entidades, os sindicatos, as classes todas reunidas, em assembleias, indo às ruas, cobrando seus direitos, para poder exercer o ofício com dignidade e qualidade. Não fogem à luta”, comentou.

Em Salvador, lembra Marta, os docentes travam ainda lutas contra projetos da prefeitura que vão de encontro ao que prega a Constituição: de que o Estado deve servir e proporcionar educação gratuita e de qualidade à população.

Exemplo, cita a vereadora, é o Projeto Pé na Escola, aprovado na Câmara, sem respeitar a participação popular e sem debater o posicionamento com os educadores. “A APLB e sindicatos foram fundamentais para denunciar esta privatização do ensino, venda de vagas”, declarou.

“Na verdade o Pé na Escola é um voucher de valor insignificante para que os pais matriculem seus filhos em escolas particulares, a mercê da gestão. A prefeitura se eximiu de sua responsabilidade na educação, de criar mais creches e escolas públicas municipais para atender o povo, proporcionando melhorias, conforme prevê a lei. E se eximiu distribuindo um valor pífio aos pais, se eximindo de responsabilidade na educação daquela criança e jovem”, destacou.

Marta lembra  também que foi graças a luta de professoras e professores aliada aos setores da sociedade civil que se consolidou e aprovou o Novo Fundeb, que o governo Bolsonaro pretendia acabar. “Ser professor é um exercício de luta cotidiana e a manutenção do Fundeb deve-se a essa classe unida, aos sindicatos e entidades”, disse.