23 dezembro 2024
Um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com o Contas Abertas, analisou os gastos das capitais brasileiras com saúde. Os piores desempenhos de investimento anual por habitante, em 2019, foram registrados em Macapá (AP), com R$ 173,74; Rio Branco (AC), com R$ 255,76; e Salvador, com gasto de R$ 275,56.
A candidata à Prefeitura de Salvador pela coligação “Experiência, Amor e Raça” (PCdoB/PP), Olívia Santana, apontou que a falta de investimentos em saúde dificulta o acesso aos serviços da área. “Os indicadores de saúde da população de Salvador refletem as enormes desigualdades que caracterizam a capital baiana”.
Ela ainda falou que a posição no ranking só comprova que saúde não é uma pauta primordial da atual gestão. “Das capitais que menos investem em saúde, estão na nossa frente apenas Rio Branco e Macapá. Você percebe o descaso com a saúde quando a gestão municipal, por exemplo, só investe 0,8% dos recursos da saúde na vigilância epidemiológica”, critica a candidata.
Os municípios são responsáveis por investimentos de recursos da saúde na Atenção Básica. Como proposta para essa área, Olívia quer ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) para 75% da população de Salvador, contemplando 100% da população dos territórios com os piores indicadores de saúde. Além disso, ela pretende regular o acesso das usuárias e usuários aos serviços de atenção especializada, como exames, e fortalecer a vigilância epidemiológica.