Foto: Michel Jesus / Câmara dos Deputados
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) 20 de novembro de 2020 | 21:45

Presidentes da Câmara e do Senado dizem que assassinato de João Alberto escancara racismo estrutural no Brasil

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta sexta-feira (20) que o assassinato de João Alberto Silveira Freitas “escancara a necessidade de lutar contra o terrível racismo estrutural que corrói nossa sociedade”. Homem negro de 40 anos, João Alberto foi espancado até a morte por dois seguranças na saída de um supermercado da rede Carrefour, em Porto Alegre, na noite de quinta-feira (19).

“No Dia da Consciência Negra, o assassinato brutal de João Alberto Freitas, espancado até a morte por seguranças de um supermercado, em Porto Alegre, estarrece e escancara a necessidade de lutar contra o terrível racismo estrutural que corrói nossa sociedade”, escreveu Alcolumbre, pelo Twitter.

Em suas redes sociais, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que é necessário punir aqueles que promovem o ódio e o racismo.

“Em nome da Câmara dos Deputados, envio meus sentimentos à família e aos amigos do João Alberto Silveira Freitas. A cultura do ódio e do racismo deve ser combatida na origem, e todo peso da lei deve ser usado para punir quem promove o ódio e o racismo”, afirmou Maia.

Três ministros do STF também se manifestaram. Gilmar Mendes disse que foi um assassinato bárbaro, que racismo é crime e que “vidas negras importam”. Alexandre de Moraes pregou a necessidade de combater o racismo estrutural, “uma das piores chagas da sociedade”, e também afirmou que foi um “bárbaro homicídio”. Já o presidente da Corte, Luiz Fux, pediu um minuto de silêncio em um evento que participava em homenagem a João Alberto, destacando que hoje é o dia da Consciência Negra.

As informações são do jornal O Globo.

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