Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Jaques Wagner 29 de abril de 2021 | 11:31

Wagner pede que empresários pressionem governo Bolsonaro e defende manutenção de Reiq para indústria química

bahia

O senador Jaques Wagner (PT) defendeu nesta quinta-feira (29) que empresários pressionem o governo Bolsonaro a manter os benefícios Reiq, que reduz as alíquotas de PIS e Cofins incidentes na compra de matérias-primas petroquímicas de primeira e segunda geração, como por exemplo a nafta usada pela Braskem.

“Nessas horas, é bom que se diga, estamos pagando bem caro pela eleição de 2018. Parte do preconceito criado por alguns muito ligados ao mercado financeiro colocou o país no lugar que ele está. Estamos na lata do lixo do ponto de vista mundial, do ponto de vista do meio ambiente, da política externa obsoleto. Sou obrigado a dizer isso. Se a coisas fossem outras, não estaríamos passando por isso agora. Esse governo, estou falando só com empresários, vocês têm que pressionar. Trabalhamos em minoria na câmara e no Senado”, apontou, durante audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Oposição ao governo Bolsonaro, Wagner pediu o auxílio de quadros políticos da Bahia que têm acesso à gestão federal, como o deputado federal Cacá Leão, líder do PP na Câmara dos Deputados, e os senador Angelo Coronel e Otto Alencar (ambos do PSD).

“Vamos perder a Ford, qual o impacto disso na indústria petroquímica? Cacá, eu estou dizendo do caminho das pedras, ele é líder de um partido importante pela dimensão tamanho, papel que exerce. Tem Otto, tem Coronel, tem outros companheiros. Temos que construir. É importante que a gente sensibilize o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra”.

Alexandre Galvão
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