28 março 2024
Quem parece estar driblando bem uma manobra urdida por vereadores oposicionistas, sob a liderança do presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres, para asfixiar seu governo e colocá-lo de joelhos, é o prefeito Colbert Martins (MDB).
Depois de ter vencido na Justiça uma tentativa de criação de CPI contra o governo, criada exclusivamente por ter se insurgido contra um “tomaládácá” que alguns vereadores queriam lhe impor, Colbert comemora agora a péssima repercussão sobre vídeos gravados na Casa.
Neles, alguns vereadores aparecem insultando o prefeito sob a alegação de que ele teria demitido parentes deles, como mulheres, filhos e sobrinhos. Os ataques acabaram elevando na população o moral do gestor, que ainda se beneficia de um programa que transformou a cidade num canteiro de obras.
A birra dos edis contra o prefeito começou ainda na campanha, quando Colbert se negou a promover nomeações de cabos eleitorais considerados essenciais para a reeleição dos vereadores. Na época, cada um governista queria, em média, nomear de 150 a 200 apoiadores.
Mas piorou depois dela, quando o Ministério Público Estadual exigiu que o prefeito informasse o nome de todos os parentes de vereadores empregados na máquina municipal. Colbert não teve jeito senão abrir a caixa preta, o que levou às demissões da parentada.
A medida lançou aliados na oposição quando o prefeito se negou a recontratar os demitidos. É este hoje o principal motivo da queda-de-braço entre o Legislativo e a Prefeitura, que, pelo visto, com o apoio da população, o prefeito vem ganhando.
Política Livre