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Ex-secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa 16 de outubro de 2021 | 15:45

Faroeste: Defesa de Maurício Barbosa chama de ‘narrativa fantasiosa’ suposto convite para integrar Orcrim

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A defesa do delegado de Polícia Federal e ex-secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, classificou como “narrativa fantasiosa” o relato sobre a participação do ex-titular da SSP-BA em suposta organização criminosa que é alvo de investigação da Operação Faroeste por indicação do ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Gesivaldo Britto. As informações constam na delação premiada da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli e do filho dela Vasco Rusciolelli, homologada pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Em relação à suposta participação do ex-secretário Mauricio Barbosa na dita Orcrim, mediante indicação do ex presidente do TJ/Ba, não passa de mais uma narrativa fantasiosa, sem qualquer tipo de prova, criada exclusivamente pelos delatores na tentativa de buscar algum tipo de benefício junto à justiça, uma vez que foram condenados a penas altas”, diz a nota enviada pela defesa de Maurício Barbosa, representado pelos advogados Sérgio Habib e Thales Habib. Este Política Livre só conseguiu contato com a defesa do ex-secretário neste sábado (16), após tentativas realizadas desde a sexta-feira (15).

Os advogados ainda argumentam que “Mauricio Barbosa era o Secretário de Segurança Publica da Bahia à época, consequentemente cabia a ele o cumprimento de ordens judiciais em ações de reintegração que lhe eram determinadas, mas jamais participou pessoalmente de nenhuma reintegração”. Sobre a delegada Gabriela Macedo, destacam que ela era assessora de Barbosa e, “nas vezes que ia ao Tribunal de Justiça da Bahia, era para resolver assuntos institucionais”.

Sérgio e Thales Habib dizem ainda que as demais narrativas contidas da citada delação premiada são “totalmente inverídicas”. “Quanto às demais narrativas contidas na delação são totalmente inveridicas e têm o objetivo de obter benefícios e evitar o cumprimento das penas de 20 anos e 22 anos a que os delatores foram condenados respectivamente. São essas as declarações que ele tem a apresentar no momento”, diz a nota enviada pela defesa de Maurício Barbosa.

Leia a íntegra da nota:

A defesa de Maurício Barbosa, representada pelos advogados Sérgio Habib e Thales Habib encaminham a seguinte nota em resposta a matéria publicada por esse site:

1. Mauricio Barbosa era o Secretário de Segurança Publica da Bahia à época , consequentemente, cabia a ele o cumprimento de ordens judiciais em ações de reintegração que lhe eram determinadas, mas jamais participou pessoalmente de nenhuma reintegração.

2. A dra Gabriela Macedo era sua assessora e nas vezes que ia ao Tribunal de Justiça da Bahia era para resolver assuntos institucionais .

3. Quanto às demais narrativas contidas na delação são totalmente inverídicas e tem o objetivo de obter benefícios e evitar o cumprimento das penas de 20 anos e 22 anos a que os delatores foram condenados respectivamente . São essas as declarações que ele tem a apresentar no momento.

Por fim, em relação a suposta participação do ex-secretário Mauricio Barbosa na dita Orcrim, mediante indicação do ex presidente do TJ/Ba, não passa de mais uma narrativa fantasiosa , sem qualquer tipo de prova, criada exclusivamente pelos delatores na tentativa de buscar algum tipo de benefício junto à justiça, uma vez que foram condenados a penas altas.

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Davi Lemos
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