Foto: Paula Fróes/Arquivo/GOVBA
Parque de energia eólica 03 de março de 2022 | 10:44

Governo institui Plano Estadual para a Economia do Hidrogênio Verde

bahia

Foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado, desta quinta-feira (3), o decreto nº 21.200, que institui o Plano para a Economia do Hidrogênio Verde na Bahia. O Plano objetiva promover, fortalecer e consolidar a produção e o uso do hidrogênio verde (H?V), além de impulsionar pesquisas científico-tecnológicas sobre o tema.

O hidrogênio verde é um combustível com alto potencial energético, obtido a partir de fontes renováveis, como eólica e solar, em um processo no qual não há emissão de carbono e pode ser largamente utilizado em vários setores da atividade econômica, incluindo mineração e transportes. O H?V é considerado o combustível e o insumo químico do futuro por não ser um agente poluente.

A Bahia tem enorme potencial para se firmar como uma economia baseada no H?V. Atualmente, o estado é líder na geração de energia renovável e possui alta capacidade de produção e mercado favorável na indústria química, na siderurgia e no agronegócio.

O secretário em exercício da Casa Civil, Carlos Mello, destacou a importância da instituição do Plano. “Estamos nos estruturando para firmar o H?V como elemento essencial para a modernização e aumento da competitividade da nossa economia. É objetivo do Governo do Estado fomentar o crescimento de uma economia sustentável e contribuir com a mitigação dos efeitos da mudança do clima”, afirmou Mello.

“A Bahia tem investido esforços na ampliação de energias renováveis e na incorporação de novas tecnologias à sua matriz energética. O Plano irá subsidiar o desenvolvimento sustentável e economicamente viável do H2V no estado. E apostar nessa nova forma de energia limpa é assegurar o nosso compromisso em reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos próximos anos”, destacou Márcia Telles, secretária do Meio Ambiente (Sema).

O decreto também cria a Comissão Especial que acompanhará as ações necessárias à implementação da política estadual. Ela será composta por representantes das secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE); do Meio Ambiente (Sema); e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); além do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Caberá ao Inema o enquadramento quanto ao impacto ambiental dos empreendimentos de produção, do armazenamento, do transporte e uso do H?V, considerando o porte, a localização e o potencial poluidor da atividade, de acordo com a legislação ambiental vigente. “Nesse sentido, o órgão ambiental já vinha participando de discussões técnicas para auxílio na identificação e seleção de locais para produção e estruturação do H?V no estado”, pontuou a diretora-geral do Inema, Daniella Fernandes.

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