Foto: Divulgação/PSB
Antonio Carlos Tramm, que é do PSB, foi indicado pela deputada federal Lídice da Mata para a presidência da Codeba 17 de julho de 2023 | 17:32

Com salários vultosos, diretorias da Codeba serão fatiadas por partidos da base de Jerônimo, mas há pleito do União Brasil

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Enquanto a presidência da Companha das Docas da Bahia deve ficar com o PSB, outros partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o União Brasil reivindicam a ocupação de outros espaços na instituição, que é subordinada ao Ministério dos Portos e Aeroportos.

O nome do ex-presidente da Companha Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) Antonio Carlos Tramm, que é do PSB, foi indicado pela deputada federal Lídice da Mata, que liderada o partido na Bahia e coordena a bancada estadual no Congresso, ao ministro das Relações Institucionais do governo Lula (PT), Alexandre Padilha. Mas o martelo ainda não foi batido oficialmente.

Este Política Livre apurou que PV, por meio do deputado federal Bacelar, reivindicava a Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira da Codeba, mas perdeu a parada para a advogada Gilmara Timóteo, ligada ao empresário Roberto Oliva, dono da Intermarítima. O parlamentar, que recusou a oferta do governo para indicar o comando do Ibama na Bahia, deve colaborar com nomes para a Caixa Econômica Federal.

A Codeba tem ainda a diretoria Empresarial e de Relações com o Mercado, disputada pelo PT e pelo União Brasil, por meio do deputado federal José Rocha, que teria feito uma indicação, conforme apuração do site. Além das diretorias, a companhia tem várias gerências que também despertam a cobiça dos políticos.

Os salários dos diretores da Codeba podem ultrapassar a casa dos R$ 100 mil, o que torna os cargos atrativos. O governo Lula tem acelerado as nomeações dos espaços federais nos estados desde a votação da reforma tributária. No caso da Bahia, parlamentares do União Brasil, do PT, do PSD, do PCdoB, do Podemos e até do PL já foram contemplados, mas o clima, principalmente na chamada base ideológica do presidente no Estado, ainda é de insatisfação.

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