23 novembro 2024
O PDT de Salvador, partido que ocupa hoje a vice-prefeitura com Ana Paula Matos, deve passar por grandes mudanças nos próximos meses. A direção da sigla descarta completamente dar legenda aos dois edis que hoje representam a agremiação na Câmara Municipal de Salvador (CMS). Dessa forma, Anderson Ninho e Randerson Leal devem alçar vôos para outros rumos. Ninho, numa tentativa de sensibilizar a executiva nacional do partido, até formatou uma homenagem ao presidente do partido, o ministro Carlos Lupi. A festa não surtiu tanto efeito. Já Randerson, apesar de ter conseguido boa votação com todo empenho da gestão municipal, bandeou-se para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Sem os dois vereadores de mandato, a legenda se prepara para receber outros dois nomes: Leandro Guerrilha, hoje no PP, e Kiki Bispo, do União Brasil. Guerrilha tem boa relação com a legenda – que foi o partido que pela primeira vez lhe colocou na CMS. Já Kiki faz um movimento que deve ser repetido por membros do UB que reconhecem o superlotamento da legenda: migrar para outros partidos da base.
De forma lateral a isso, o PDT deve receber também dois nomes que querem chegar à CMS: Omar Gordilho e Zilton Krüeger. Os dois são ligados ao deputado federal Léo Prates (PDT), que tem consolidado cada dia mais sua liderança no PDT, em harmonia com o também deputado federal Félix Mendonça Jr, que segue sendo o “todo poderoso” da sigla trabalhista.
Alexandre Galvão, Política Livre