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Contrariando acordo firmado em 2023, Paulo Magalhães Júnior seguirá no comando da CCJ da Câmara de Salvador
Contrariando acordo firmado em 2023, Paulo Magalhães Júnior seguirá no comando da CCJ da Câmara de Salvador
Por Política Livre
27/02/2024 às 19:18
Atualizado em 27/02/2024 às 19:46
Foto: Divulgação

Contrariando acordo firmado em 2023, o vereador Paulo Magalhães Júnior (União) será mantido na presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Salvador. A informação foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Legislativo, nesta terça-feira (27).
Pelo acordo, o comando do colegiado, o mais importante da Casa, ficaria em 2024 com o vereador Cláudio Tinoco (União). Ambos disputaram a presidência da CCJ em 2023 e, como não houve um entendimento, o presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PSDB), decidiu inicialmente por Paulo Magalhães, mas com o entendimento firmado do revezamento nos dois anos antes da nova legislatura, que começa em 2025, após o pleito eleitoral.
A notícia de que Tinoco não assumiria a CCJ pegou vários edis de surpresa hoje na Câmara, tanto do governo quanto da oposição. Segundo apurou o site, Paulo Magalhães Júnior chegou a dizer a alguns colegas que não havia acordo algum. "Ele se movimentou nos bastidores e apelou até a forças ocultas para se manter na presidência da comissão, deixando o presidente praticamente de mãos atadas", disse reservadamente um vereador da base do Executivo municipal.
A reunião de instalação da CCJ acontece a partir das 15h desta quarta-feira (28). A exemplo de 2023, Tinoco não figura como membro do colegiado. Ele deve ser mantido na presidência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais.
Outras 12 comissões permanentes da Câmara serão instaladas também nesta quarta. Não estão previstas mudanças entre os membros ou nos comandos dos colegiados, retornando a regra que havia sido modificada na presidência do atual vice-governador Geraldo Júnior (MDB), com alterações novamente apenas de dois em dois anos.
Dessa forma, a segunda comissão mais importante da Câmara, a de Finanças, Orçamento e Fiscalização, deve continuar com Daniel Alves (PSDB). Embora os membros dos colegiados sejam indicados pelas bancadas, o presidente da Casa tem a prerrogativa da palavra final sobre a composição.
