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Após inspeção, CNJ instaura pedido de providência por falta de estrutura no TJ-BA

Após inspeção, CNJ instaura pedido de providência por falta de estrutura no TJ-BA

Por Política Livre

20/05/2024 às 20:37

Foto: Divulgação

O CNJ verificou que a deficiência administrativa do TJ-BA tem comprometido toda a atividade jurisdicional

Foi instaurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através do ministro Luís Felipe Salomão, um pedido de providências para que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) adote medidas urgentes para regularizar e estruturar os trabalhos desenvolvidos pela Corte. A medida acontece após o Conselho identificar situações consideradas “preocupantes” durante inspeção ordinária realizada entre os dias 8 e 12 de abril.

O CNJ verificou que a deficiência administrativa do TJ-BA tem comprometido toda a atividade jurisdicional. De acordo com a decisão do ministro, “a desorganização, a precária normatização do serviço integrado e a desatualização do PJe usado em primeiro grau” são alguns dos achados que contribuem para que cerca de 5 mil processos da unidade estejam parados há mais de 100 dias. “É como se metade dos processos da vara praticamente tivesse uma movimentação por ano”, disse o corregedor.

Além da instauração do pedido de providências, Salomão também determinou o prazo de 30 dias para que o TJ-BA verifique a possibilidade de atualização do PJe, a normatização de critérios para designar juízes titulares de substituição em auxílio a varas da capital, de maneira que haja divisão racional e proporcional da força de trabalho. Destacou ainda a necessidade de exame e da efetivação de melhor estruturação administrativa dos gabinetes e cartórios integrados da capital normatizando as atribuições de cada setor, a promoção de treinamento dos servidores e magistrados acerca das rotinas do sistema PJe e relatório das condições de segurança (equipamentos e pessoal) existentes em todos os prédios da capital e do interior.

Para a equipe de inspeção da Corregedoria Nacional de Justiça, a baixa produtividade e os poucos processos sentenciados com recursos pendentes de julgamento são reflexo da falta de conexão entre a necessidade administrativa e a atividade-fim do Tribunal de Justiça da Bahia e a realidade. “A clara ausência de planejamento estratégico acaba gerando resultados desastrosos.”

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