Vereadores aproveitam agenda institucional para alinhar demandas e reforçar apoio a Ana Paula como vice

Na última quarta-feira (22), a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) convidou os vereadores de Salvador para, oficialmente, fazer uma prestação de contas das intervenções tocadas pela gestão municipal por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), comandada pela pedetista. Marcada de última hora, a agenda institucional também teve motivação política faltando 13 dias para Ana deixar a pasta visando manter na chapa do prefeito Bruno Reis (União) nas eleições deste ano.

Todos os edis foram convidados, inclusive os da oposição. No total, 23 marcaram presença: Carlos Muniz (PSDB), Duda Sanches (União), Paulo Magalhães Júnior (União), Cris Correia (PSDB), Débora Santana (PDT), Marcelle Moraes (União), Maurício Trindade (PP), Téo Senna (PSDB), Roberta Caíres (PDT), Anderson Ninho (PDT), Leandro Guerrilha (PP), André Fraga (PV), Zé Antônio (DC), Sidninho (PP), Daniel Alves (PSDB), Marcelo Maia (DC), Sandro Bahiense (PP), Gordinho da Favela (PP), Cátia Rodrigues (União), Ricardo Almeida (DC), Toinho Carolino (DC), Kiki Bispo (União) e Cláudio Tinoco (União).

Na ocasião, os 23 reforçaram o apoio para Ana seguir na vice de Bruno Reis e alinharam demandas na área de saúde. “Foi um movimento para deixar claro ao Republicanos, que não mandou representante, que a maioria da base do prefeito na Câmara quer a manutenção de Aninha. Também aproveitamos para ajustar algumas demandas nos bairros e comunidades de cada um”, disse reservadamente ao site um dos edis presentes na agenda.

O mesmo vereador lembrou praticamente que toda a base do governo Bruno Reis na Câmara já declarou, em algum momento, apoio a Ana Paula, com exceção dos representantes do Republicanos. Esta semana, por exemplo, os quatro membros do DC no Legislativo municipal – Ricardo Almeida, Sabá, Marcelo Maia e Toinho Carolino – fecharam questão sobre o assunto.

Pelo calendário eleitoral, Ana Paula tem até o dia 6 de junho para se desincompatibilizar da titularidade da Secretaria Municipal da Saúde. Caso contrário, ela não poderá disputar as eleições de outubro.