23 novembro 2024
O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, reagiu à notícia divulgada neste Política Livre de que a Executiva estadual do União Brasil flexibilizou a possibilidade de aliança com o PT nas eleições municipais no Estado. “Quem não quer somos nós. O PT não estará no mesmo palanque de quem defende a volta do carlismo ou do bolsonarismo”, disse o petista.
O dirigente estadual frisou que a posição do diretório petista é de não se fechar acordos com partidos classificados por ele como carlistas ou bolsonaristas. “Não se trata de apenas uma opinião minha, mas sim de uma política aprovada e reiterada pelo Diretório Estadual do PT seguidas vezes. Nossa prioridade central é derrotar quem quer a volta do carlismo ou do bolsonarismo”.
O dirigente acrescentou ainda que essa não é uma decisão estreita ou sectária. “Admitimos até a possibilidade de aliança com quem se arrependeu de apoiar Bolsonaro e ACM (Neto), mas agora quer caminhar com Lula e Jerônimo, contudo, quem ficou no PL ou União Brasil joga contra a reconstrução do país e o novo ciclo de desenvolvimento na Bahia, e isso não vamos permitir.”
Éden declarou que o PT tem concepções diferentes das defendidas pelo bolsonarismo e pelo carlismo e defendeu alianças com siglas que caminham na base do governo estadual, citando como exemplo o PSD, o Avante, o MDB, o Solidariedade e o PP. “Partidos que pensam diferentemente do PT e a gente aprendeu ao longo da nossa trajetória a construir com quem pensa diferente. Zero problema. Mas a gente não vai permitir aliança com quem, a essa altura e depois de tudo que o Brasil sofreu, não estiver com Lula e Jerônimo”, argumentou
“Digo e repito: o PT vai trabalhar para eleger muitos petistas e companheiros da federação. E onde um aliado estiver em melhores condições, nós vamos apoiar. Mas é risco no chão. Aliança com PL e União Brasil é vedada pelo PT. Trabalharemos para Lula e Jerônimo vencerem as eleições em todas as cidades da Bahia”, concluiu Éden Valadares.
Política Livre