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o ex-deputado e ex-prefeito de Itabuna Geraldo Simões (PT) 15 de julho de 2024 | 17:40

Geraldo Simões e MDB negociam apoio à pré-candidatura de Pancadinha em Itabuna

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Após ser obrigado a retirar a pré-candidatura em Itabuna, por conta da decisão do PT de apoiar a reeleição do prefeito Augusto Castro (PSD), o ex-deputado e ex-gestor petista Geraldo Simões negocia com a oposição no município. O mesmo faz o MDB.

Em conversa com este Política Livre, Simões disse que mantém conversas com os pré-candidatos do Solidariedade, deputado estadual Pancadinha, do União Brasil, Capitão Azevedo, e do PDT, Isaac Nery. Os três estão no campo da oposição ao PT e a Jerônimo, embora o parlamentar pertença a uma sigla aliada do Palácio de Ondina.

“Estou conversando com os três de maneira que a gente possa articular uma única candidatura. Somar tudo para ficar um nome só. Trabalho nessa linha, porque assim as chances de vitória são maiores”, revelou o petista.

O ex-prefeito descartou a possibilidade de apoiar Augusto Castro, mesmo sendo o nome defendido pelo PT e pelos caciques da legenda na Bahia, incluindo o governador Jerônimo Rodrigues. “Não poderei acompanhar o meu partido nessa depois de 44 anos de militância, infelizmente. O prefeito tem feito um governo desastroso. Faliu a educação e a saúde em Itabuna”.

O MDB, que apoiava a pré-candidatura de Geraldo Simões, adota a mesma estratégia. Presidente de honra da legenda na Bahia, Lúcio Vieira Lima admitiu a preferência pelo nome de Pancadinha, já que o Solidariedade é um partido da base de Jerônimo – o deputado, no entanto, se coloca como um dos liderados do deputado federal Elmar Nascimento (União) e integrante do grupo de ACM Neto (União).

“O MDB vai seguir o que Geraldo Simões decidir, porque a gente sempre achou que o ex-prefeito era o melhor nome e tinha todas as condições de vencer em Itabuna. Logicamente que esse vínculo se tornou mais forte durante a pré-campanha, e eu também fui colega dele em Brasília, quando ele era deputado. Como o PT não considerou a candidatura dele, não vou dar outra facada nas costas de Geraldo. E o Solidariedade é um partido da base do governo”, disse Lúcio.

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