Foto: Reprodução/Instagram
Elmar participou de comício e caminhada ao lado de candidatos de chapa formada por PT e PSD que concorrem à prefeitura baiana 29 de setembro de 2024 | 15:45

Elmar Nascimento ‘faz o L’ e apoia campanha de petista no interior da Bahia

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Líder do União Brasil na Câmara, o deputado federal Elmar Nascimento cumpriu agenda no sábado, 28, em apoio à candidatura de Lurdinéia do Zé Branco, petista que concorre ao cargo de prefeito do município de Andorinha, no norte da Bahia, atualmente chefiado por Renato Brandão, do PP, que também apoia a chapa do PT.

Ao som de “Lula lá”, o deputado postou vídeos em seu perfil no Instagram, em que aparece no palco do comício da chapa, que tem como candidato a vice-prefeito Dr. Madson, do PSD. Elmar também publicou uma foto em caminhada ao lado da candidata, fazendo “o L” com a mão, símbolo da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Elmar se reuniu com Lula no início do mês, dia 11, após ter perdido o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pela sucessão da presidência da Casa. Lira agora apoia o deputado Hugo Motta, líder do Republicanos, à sua sucessão, em fevereiro do ano que vem, quando termina seu mandato.

A sigla de Elmar e o PSD, coligado com a petista que o deputado apoia, formaram uma aliança na Câmara para fazer frente à candidatura de Motta como sucessor de Lira. Desde agosto, Elmar é líder do maior bloco da Câmara, composto por 161 parlamentares do União Brasil, PP, PSDB, Cidadania, PDT, Avante, Solidariedade e PRD.

O apoio de Lira a ele, de quem é amigo pessoal, era dada como certa até início de setembro, quando houve a reviravolta e o “racha” no Centrão. O União dizia ter certeza no começo deste mês que a candidatura de Elmar começou a “definhar” quando o Palácio do Planalto agiu, nos bastidores, para dar uma rasteira no deputado.

Entretanto, Elmar seguiu se movimentando para conseguir angariar apoio de Lula e do PT para sua candidatura, inclusive, na votação do projeto de lei do combustível do futuro sem um “jabuti” que provocaria aumento nas contas de energia, dando sinais ao Planalto de que não será um problema para o Executivo, em caso de um possível mandato.

Karina Ferreira/Estadão
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