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Efeito colateral: Jonga Bacelar também é alvo de processo de expulsão acolhido por João Roma

Efeito colateral: Jonga Bacelar também é alvo de processo de expulsão acolhido por João Roma

Por Política Livre

26/11/2024 às 06:31

Atualizado em 26/11/2024 às 07:33

Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados / Arquivo

O deputado Jonga Bacelar

O deputado federal Jonga Bacelar, do PL, também é alvo do processo de expulsão aberto pela Executiva estadual do partido por solicitação do presidente municipal da sigla em Barreiras, Kleber Rebouças Rangel, mais conhecido como Comandante Rangel. O Política Livre teve acesso ao documento.

Ontem (24), em entrevista à rádio A Tarde FM, o presidente do PL da Bahia, o ex-ministro João Roma, não citou Jonga ao confirmar pela primeira vez a existência do processo de expulsão dos deputados estaduais Vitor Azevedo, Raimundinho da JR e Diego Castro - sobre os dois primeiros, alegou que eles têm interesse em sair da agremiação (clique aqui para ler). Também estão na mira da ação a médica Raissa Soares, que concorreu ao Senado em 2022, e o assessor parlamentar Alexandre Moreira, que trabalha com Diego e foi candidato a vereador de Salvador este ano.

A alegação para o pedido contra Jonga é a mesma relacionada a Vitor e a Raimundinho. Enquanto os estaduais são acusados de descumprirem a orientação da sigla ao apoiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa, o deputado federal é apontado como integrantes da base do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional.

De fato, os três são aliados dos governos petistas desde o início de 2023, inclusive com o aval inicial de João Roma, que decidiu mudar de posição em meio a uma crise que atinge o PL da Bahia e ameaça a presidência do ex-ministro, alvo de ataques das alas ideológica e pragmática (próxima do PT) do partido sobretudo após o pífio desempenho eleitoral da legenda no Estado no pleito de outubro. Para se defender, Roma decidiu contra-atacar.

Quem estaria de fato na "mira" de Roma seriam Diego, Raissa e Alexandre Moreira, ligados ao deputado federal Capitão Alden (PL), sempre visto pelo ex-ministro como uma ameaça interna, em função da proximidade do parlamentar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o movimento bolsonarista. Esse grupo passou a criticar publicamente a condução do ex-ministro e o resultado eleitoral, inclusive o fato de a legenda permitir que membros apoiassem o PT na Bahia.

"Para rebater isso e parecer imparcial, Roma usou o presidente do PL em Barreiras para abrir um processo disciplinar não só contra Diego, Raissa e Alexandre, mas também contra os deputados do partido que estão na base de Jerônimo e de Lula. Jonga mesmo só entrou nessa história porque não teria sentido citar apenas os deputados estaduais", declarou uma fonte da sigla ao site.

Oficialmente, Diego Castro e Raissa Soares são acusados de praticar infidelidade partidária ao se posicionarem contra o PL nas eleições municipais em Barreiras - os dois apoiaram a candidatura a prefeito de Davi Schmidt (Novo), e não a de Otoniel Teixeira (União), como fez a sigla. Já Alexandre Moreira é apontado como um dos financiadores da rádio Brado, de Salvador, que tem feito críticas duras a Jair Bolsonaro, apesar do histórico bolsonarista.

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