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Declaração de Wagner sobre chapa de 2026 foi jogada combinada com Jerônimo

Declaração de Wagner sobre chapa de 2026 foi jogada combinada com Jerônimo

Por Carine Andrade, Política Livre

11/01/2025 às 10:28

Foto: Divulgação/Arquivo

Jaques Wagner e Jerônimo Rodrigues

A declaração do senador Jaques Wagner (PT) que em entrevista ao jornal A Tarde, na última segunda-feira (06), admitiu pela primeira vez o desejo de que a chapa majoritária de 2026 seja composta por “três governadores”, sendo ele e governador Jerônimo Rodrigues (PT) candidatos à reeleição e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), como candidato ao Senado pode ter caído como uma bomba no colo de alguns aliados, mas não passou de uma jogada combinada entre ele e chefe do Palácio de Ondina.

Figura “experimentadíssima” na política, Wagner sabia que o tema “chapa 2026” seria abordado na entrevista e alinhou previamente com Jerônimo Rodrigues como abordaria o assunto. Ele pediu uma espécie de “autorização” ao governador, que lhe concedeu.

A reportagem apurou que o intuito de Jaques Wagner era “colocar o assunto na rua”. A informação, exclusiva deste Política Livre, foi confirmada por uma fonte do governo.

Outro detalhe surpreendente ou ao menos intrigante é que o cacique do PSD na Bahia, senador Otto Alencar, também sabia da investida de Wagner de “limar” seu aliado Angelo Coronel (PSD), que pleiteia o direito de disputar à reeleição ao Senado no ano que vem.

De acordo com a fonte, Wagner teria confidenciado ao seu núcleo duro que “com Otto está resolvido e com Coronel, ele resolve”, jogando no colo do próprio Otto Alencar o papel de convencer Angelo Coronel a aceitar a vaga de vice-governador na chapa de 2026. A fonte não precisou, contudo, se a conversa entre Otto e Wagner foi especificamente antes da entrevista, assim como ocorreu com Jerônimo, ou em data anterior.

Se a tendência se confirmar, Rui Costa tem os caminhos abertos para disputar a tão cobiçada vaga ao Senado. Resta saber, entretanto, para onde irá o atual vice-governador Geraldo Jr. (MDB) se Coronel aceitar sentar na sua cadeira. Ao que tudo indica, os caciques do PT não têm pensado em construir um abrigo para Geraldinho depois da sua participação aquém da esperada na disputa pelo comando do Palácio Thomé de Souza nas eleições de outubro. Conforme frisou a fonte, “ele foi jogado à revelia”.

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