Éden diz que "conjuntura política" pode tirar Coronel da chapa em 2026, e compara situação do senador com a de Lídice em 2018

O presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, afirmou nesta segunda-feira (13) que a "conjuntura política" pode tirar do senador Angelo Coronel (PSD) o direito a disputar a reeleição no pleito de 2026 no grupo governista. Ele comparou a situação do parlamentar com a da atual deputada federal Lídice da Mata (PSB), em, em 2018, não teve espaço para concorrer ao segundo mandato como senadora para que o próprio Coronel fosse o candidato.

"A naturalidade da reeleição de Lídice foi alterada para se adequar à conjuntura política, e o mesmo pode acontecer com Coronel. Se a gente precisar fazer uma outra conformação e não der a naturalidade da reeleição de Coronel, será dialogado com o PSD, com o partido dele", declarou Éden durante o encontro promovido pelo PT com prefeitos eleitos e reeleitos pelo partido em 2024, realizado no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador.

O dirigente admitiu que é um desejo do partido ter uma chapa puro sangue na disputa pelas duas cadeiras ao Senado em 2026, com o senador Jaques Wagner (PT) concorrendo à reeleição e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). "É um desejo nosso, mas isso só acontecerá se se mostrar mais competitiva e com mais chances de vitória, se os aliados concordarem e se conseguirmos encontrar o caminho", pontuou.

Ele também descartou a possibilidade de Rui deixar o PT e se filiar a uma outra legenda da base visando facilitar as negociação para estar na chapa.