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'O feminicídio continua sendo uma chaga aberta em nossa sociedade', diz Ireuda Silva

'O feminicídio continua sendo uma chaga aberta em nossa sociedade', diz Ireuda Silva

Por Redação

17/03/2025 às 10:51

Atualizado em 17/03/2025 às 15:54

Foto: Divulgação/Arquivo

Ireuda Silva

Os dados alarmantes divulgados pelo boletim "Elas Vivem: um caminho de luta", da Rede de Observatórios da Segurança, expõem a triste realidade da violência de gênero no Brasil. Em 2024, nos nove estados monitorados – Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo – uma mulher foi morta a cada 17 horas em razão do gênero. Ao todo, foram 531 vítimas de feminicídio.

A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, manifestou indignação diante dos números e reforçou a necessidade de ações efetivas. "Os dados mostram que o feminicídio continua sendo uma chaga aberta em nossa sociedade. São mães, filhas, irmãs, que perderam a vida para a brutalidade do machismo estrutural e da impunidade. Precisamos de políticas públicas eficazes e de uma fiscalização rigorosa para garantir que a Lei Maria da Penha e outras legislações protetivas sejam realmente cumpridas", declarou.

Outro dado preocupante é que em 75,3% dos casos, os crimes foram cometidos por pessoas próximas às vítimas, e em 70% deles, por parceiros ou ex-parceiros. "A casa, que deveria ser um espaço de segurança e acolhimento, tem sido o cenário de tragédias. O ciclo da violência precisa ser quebrado por meio de ações concretas, como o fortalecimento da Patrulha Guardiã Maria da Penha e a ampliação de centros de acolhimento para mulheres em situação de risco", destacou Ireuda.

Além dos feminicídios, o boletim revela que, a cada 24 horas, ao menos 13 mulheres foram vítimas de violência nos estados monitorados. Em 2024, 4.181 casos foram registrados, um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. "A violência contra a mulher não é apenas um problema individual, mas uma questão estrutural que demanda esforços coletivos. Educação, campanhas de conscientização e punição rigorosa aos agressores são caminhos necessários para enfrentar essa realidade", ressaltou a vereadora.

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