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O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) 24 de abril de 2025 | 17:30

Geddel evita comentar declarações de Coronel sobre chapa em 2026, mas reforça posição do MDB em manter a vice de Jerônimo

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Procurado por este Política Livre, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) evitou comentar as declarações polêmicas dadas pelo senador Angelo Coronel (PSD) em uma entrevista de rádio, na quarta-feira (23), na qual comparou o PT ao nazismo. O cacique emedebista reforçou a prioridade da sigla em manter o vice-governador Geraldo Júnior, filiado ao partido, na chapa majoritária.

“Este imbróglio (sobre Coronel) não envolve o MDB. Tenho absoluta certeza que a contrapartida da lealdade, da firmeza e da correção é a lealdade, a firmeza e a correção. O MDB e Geraldo têm sido corretos com o governador e com o nosso grupo político”, disse Geddel ao site.

Na entrevista, concedida à rádio 95 FM, de Jequié, Coronel criticou a tese da formação da chapa majoritária com três petistas: o governador Jerônimo Rodrigues e o senador Jaques Wagner, postulantes à reeleição, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que ficaria com a outra vaga para o Senado, desbancando o pessedista, que almeja disputar a reeleição. Coronel citou o MDB na fala.

“Antigamente, os alemães, os nazistas, Hitler queria sempre manter uma raça pura. Sem nenhuma conotação ao extremo passado, mas inadmissível o PT, de quatro (vagas na chapa majoritária), ele querer três. E, se o MDB se abrir, ele quer fazer até quatro cargos da chapa. Isso é inadmissível. A política é aliança”, disse o senador.

Geddel destacou que o MDB participou ativamente da eleição de Jerônimo em 2022 e que foi decisivo na disputa municipal em Camaçari, quando apoiou, no segundo turno, a candidatura vitoriosa de Luiz Caetano (PT) a prefeito – no primeiro, lançou como postulante o comunicador Oswaldinho Marcolino

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